domingo, 19 de outubro de 2008

Caxias do Sul-RS: casa


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casa é do grupo

Provisório Corpo

(Lívia Santos, Divulgação)


O Provisório Corpo Grupo de Dança, em seus quatro anos de atividades, vem desenvolvendo estudos e observações que buscam um olhar revisitado do cotidiano urbano, propondo uma mistura de arte e vida, hábitos e movimentos, idéias e impressões. 


Em casa, moradores, portas, paredes, móveis e segredos convidam a desvendar signos e movimentos. O grupo propõe um olhar através das paredes do pensamento. A concepção e direção são de Ricardo Alvarengga. A trilha sonora é do projeto CCOMA.


Grupo

Provisório Corpo


Teatro Municipal Pedro Parenti

Casa da Cultura Percy Vargas de Abreu e Lima
Rua Doutor Montaury, 1333
Centro - Caxias do Sul

Telefone(s):

(54) 3221-3697


Horário(s):

 De 21/10 a 22/10/2008 - Terça e quarta, às 20h30


Preço(s):

GRÁTIS



SESC SP: convite: corpoinstalação


Natalia
escreveu



 
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Natália Nolli Sasso 
Núcleo de Eventos 
SESC Pompéia 
3871 7760


consulte parte 
da programação   
na postagem abaixo     


São Paulo: CORPOINSTALAÇÃO


SESC Pompéia  



CORPOINSTALAÇÃO


Em sua 3ª edição, o projeto apresenta performers, artistas plásticos, bailarinos, coreógrafos e pesquisadores que desenvolvem trabalhos tendo o “corpo” como foco. Além das instalações e performances na Convivência, haverá espetáculos, oficinas, exibições de vídeo e seminário. De 23/10 a 09/11. De terça a sábado, das 10h às 20h/ domingo, das 10h às 19h. Evento aberto para o público em geral.



Ação Exploratória


Dia(s) 23/10, 25/10, 01/11, 08/11 

Quinta e sábados, às 20h 


Apresentação da série de performances Ação Exploratória - Vermelho/ Déjà Vu / Sem Título/ Jamais Vu.Trata-se de série de ações especificas, iniciadas pela artista em 2006. Nelas o corpo se relaciona com o espaço e com o objeto considerado inanimado, na tentativa de tirar-lhe a passividade usual, para atribuir-lhe autonomia. O objeto revela, então, o mundo real e também sua ausência. Preenche e decepciona simultaneamente. Criação e performance de Patrícia Gerber. Abertas ao público em geral. Na Área de Convivência.



Ciberfonia#2[:Dois Pontos]


23/10 a 09/11

Dia 23, das 20h às 23h,

demais dias, de terça a sábado, das 10h às 20h,

e domingos e feriados, das 10h às 19h.


Instalação multimídia que tem como foco o vão entre o corpo e suas representações. Através da interação do público em duas interfaces distintas, são gerados ambientes simbólicos em duas telas e sonoros em quatro alto-falantes. Isto cria um ambiente em preto e branco ao qual se soma uma cenografia impressa. Esta obra, já apresentada em diversos centros de referência em arte corporal e sonora da Europa e Américas (como o Tesla de Berlin, o Steim de Amsterdam, o Excursions Limerick Performance Festival, a Istambul Bienal, entre outros) é ainda inédita no Brasil. Criação de Felipe Ribeiro. Aberta ao público em geral. Área de Convivência.



Corpo Conferência #1


Dia(s) 23/10, 25/10, 08/11, 09/11

Quinta e sábados, às 21h, domingo, às 19h.


Performance e áudio-instalação, é também um concerto silogístico para 13 gatos, inspirado na conferência de Jacques Derrida - O animal que logo sou. Um homem e treze gatos dentro de um cubo de vidro se olham, se questionam e se descobrem. O concerto se instaura. Direção de arte e concepção: Simone Mina. Tradução e Direção: Fábio Galvani. Ator/performer/criador: Eucir de Souza. Retirada de ingressos com antecedência. Área de Convivência.



Entupidamente Grávida


Dia(s) 23/10, 07/11, 08/11

Quinta, sexta e sábado às 20h.


Performance que trata da saturação de nossos sentidos e de nossa capacidade de troca com o ambiente em relação às informações do mundo ao redor. Duração de 30 minutos. Criação e interpretação de Isadora Frost. No Espaço Arena, Área de Convivência. Retirada de ingressos com antecedência



Escrituras e Bordaduras


23/10 a 09/11.

Dia 23, a partir das 20h.

Demais dias: de terça a sábado, das 10h às 20h,

e domingos e feriado, das 10h às 19h.


Série de objetos que refletem sobre o aprisionamento estético do corpo da mulher. Partindo de lingeries antigas e da técnica do bordado, o artista propõe um olhar sobre a condição real do corpo feminino na esfera biológica/sexual e sobre como o bordado serviu de meio de domiciliação da mulher através da história. O artista usa a linha e a agulha para escrever na trama dos tecidos o que as mulheres escondem no zelo e no recato. Assim, se apropria de objetos de uso feminino para revelar a intimidade que se manteve interditada por séculos. Criações do artista e psicanalista Domingos Mazzilli (MG). Aberto ao público em geral para visitação. Na Área de Convivência.



Formas-me


Dia(s) 23/10, 02/11, 09/11

Quinta, 20h, domingos, 14h.


Intervenção que concretiza o resultado das relações humanas; uma reflexão interativa sobre as formas sociais que assumimos ao nos relacionarmos com diferentes pessoas. A criação é de Mariana Piza, que fica em exposição, vestida com um macacão recoberto de peças de Lego. O público torna-se co-construtor da obra ao encaixar outras peças no macacão, compondo formas resultantes desta interação. Criação e performance de Mariana Piza. Aberta ao público em geral. Na Área de Convivência.



Missing


23/10 a 09/11.

Dia 23, das 20 às 23h,

demais dias: de terça a sábado, das 10h às 20h

e domingos e feriados, das 10h às 19h.


Série fotográfica em que o artista se apropria de seu arquivo pessoal utilizando fotografias amadoras que registram situações domésticas como festas e viagens para tratar de questões como identidade e memória. Na tradução do título em inglês outros sentidos emergem, uma vez que o verbo to miss pode significar errar, não acertar, não obter, deixar escapar, não notar, não compreender, omitir, sentir falta. A discussão do trabalho recai na maneira como consumimos tais fotografias, que funcionam como um arremedo de memória ou uma tentativa impossível de reviver momentos passados. De Marcelo Amorim. Aberto ao público em geral. Área de Convivência.



Sink


23/10 a 09/11

Dia 23, das 20 às 23h,

demais dias: de terça a sábado, das 10h às 20h

e domingos e feriados, das 10h às 19h.


Instalação que trata das possibilidades imersivas do corpo no espaço. A imagem icônica é o corpo da mulher que contempla a própria presença, adentra na situação vivida como espaço de pausa para a escuta do movimento. O corpo experimenta a contemplação da fluidez, deflagra a pausa diante do fluxo e deixa reverberar aos poucos nos deslocamentos da pele. Em um mesmo espaço as imagens constroem uma realidade que se distingue pelo entorno particular mas se unificam pela situação imersiva. O público é convidado à percepção das imagens, uma imersão do corpo e do olhar diante de imagens “recortadas” da realidade e recriadas em espaço fictício. De Veridiana Zurita. Aberta ao público em geral. Área de Convivência.



Travesseiro e Pássaros


23/10 a 09/11.

Dia 23, das 20 às 23h,

demais dias: de terça a sábado, das 10h às 20h

e domingos e feriados, das 10h às 19h.


Duas séries de duas fotografias. Nino Cais apresenta em seu trabalho, elementos do cotidiano, metaforizando sentimentos primitivos de dor, medo e desafio, e organizados numa narrativa visual sensível, que revelam a força poética do imaginário do corpo em sua relação com sua história e seu entorno. O artista considera uma forma de escultura expandida que se desdobra em diversos suportes: desenho, fotografia e objeto. Criação de Nino Cais. Aberto ao público em geral. Área de Convivência.




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SESC-SP  



Curitiba-PR: Cinco Anos do Grupo Dança Masculina Jair Moraes


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e s c r e v e u



Lipe Pinheiro, Divulgação


ATENÇÃO:

Dia 26/10, domingo, tem Teatro Para o Povo


O Grupo de Dança Masculina Jair Moraes comemora cinco anos de fundação com um repertório incluindo várias coreografias montadas neste período.


O grupo foi criado em 2003 pelo bailarino e coreógrafo Jair Moraes, um dos artistas mais conhecidos e consagrados do Balé Teatro Guaíra. No elenco estão jovens entre 11 e 20 anos.


Bailarino

Jair Moraes

Coreografia

Jair Moraes

Grupo

Dança Masculina Jair Moraes

Classificação

Livre


Teatro José Maria Santos

Rua Treze de Maio, 655
São Francisco - Curitiba

Telefone(s):

(41) 3322-7150

(41) 3304-7954


Horário(s):

De 23/10 a 25/10/2008

Quinta, sexta e sábado, às 21h

26/10/2008 - Domingo, às 11h


Preço(s):

R$ 10 (desconto de 50% para portadores do Cartão Teatro Guaíra)


Onde comprar:

Bilheteria do Teatro e Livrarias Curitiba (Shopping Estação)



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São Paulo: Dança de Quem?


  Luciana Mayumi
escreveu



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Apresentação de Dança na Sala Fúrio
Outubro de 2008
Dia 24 - Sexta - 20h30
Dia 25 - Sábado - 16hs


Local:  Instituto de Artes UNESP
Rua Dom Luiz Lazagna, no. 400 – Ipiranga
São Paulo - SP
(11) 2066-6500
http://www.ia.unesp.br 


"DANÇA DE QUEM?"

Coordenação Geral
Profª Drª Kathya Maria Ayres de Godoy

Orientação Coreográfica
Profª Drª Nirvana Marinho

CRIADORES-INTÉRPRETES:  Cláudia Rosa * Fernanda  Moreno * Fernanda Sgarbi * Flávia  Coelho  * Ítalo Rodrigues * José Romero * Julianus Nunes * Kallu Whitaker  * Lucilaine Savassa * Natasha  Curuci


-- 
Ítalo Rodrigues Faria


Pós-Graduado em Artes Cênicas-Teatro
Bacharel e Licenciado em Dança
DRT bailarino: 12.472 / DRT cenógrafo: 30.888 - SP


NOVO SITE: http://www.artescoreograficas.com
NOVO EMAIL: 
italo@artescoreograficas.com
Fone: 11 3341-4042 / 11 9139-2621



Luciana Mayumi

Bacharel e Licenciada em Dança

Drt.: 12.465]



INFOATIVO DEFNET 4140 - Políticas Públicas Culturais e Pessoas com Deficiència - ENSP e Ministério da Cultura - OFICINA- Rio de Janeiro-RJ

escreveu

InfoAtivo DefNet - nº 4140 - Ano 12 - Outubro de 2008

EDIÇÃO EXTRA

Editor Responsável - Dr. Jorge Márcio Pereira de Andrade (CREMESP 103282)

WWW.DEFNET.ORG.BR

RETRANSMITE E SOLICITA DIFUSÃO NA INTERNET - CAMPINAS, SP - 19/10/08 

OFICINA NACIONAL DE INDICAÇÃO DE POLÍTICAS CULTURAIS PARA INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
(contêm imagens - descritas ao lado ou indicativas dos palestrantes presentes nesse importante evento - informa o DefNet)
ENSP e MinC se unem em defesa das pessoas com deficiência

ENSP, dia 17/10/2008

Pela primeira vez, pessoas com algum tipo de deficiência dos vários segmentos das artes do Brasil reúnem-se para discutir e formular uma política nacional de cultura voltada para eles. É a 'Oficina nacional de indicação de políticas culturais para inclusão de pessoas com deficiência', promovida pela ENSP/Fiocruz em parceria com a Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultura do Ministério da Cultura. O encontro teve início no dia 16/10 e  foi até 18/10. Ao todo, estão reunidos, no Rio de Janeiro, quase 60 artistas do país inteiro para encaminharem ao MinC a indicação de diretrizes reconhecendo o potencial das atividades culturais produzidas pelas pessoas com deficiência, fruto de um compromisso assumido pelo ex-ministro Gilberto Gil e que, agora, tem continuidade com o atual ministro Juca Ferreira. De acordo com Paulo Amarante, coordenador do Laps/ENSP/Fiocruz, é "um trabalho muito bonito ver essas pessoas vindo ao Rio para debaterem esse tema e saírem daqui com uma proposta contínua de prática do estado". Confira, na Biblioteca Multimídia da ENSP, os áudios e apresentações desse primeiro dia de atividades.

(imagem - mesa redonda com Izabel Maior, Ricardo Lima, Paulo Amarante, Vera Lucia,  com interprete de Libras ao lado)
A atividade teve início com a mesa que reuniu Isabel Maior, da Coordenação Nacional para Inclusão de Pessoa com Deficiência (Corde), destacando que 14,5% da sociedade brasileira é composta de pessoas com algum tipo de deficiência e espera que, ao final dessa atividade, essa população possa se beneficiar de um melhor acesso à cultura. Em seguida, foi a vez de Vera Lúcia Fernandes, representando a Caixa Econômica Federal, principal fomentadora do evento, lembrando que o banco foi o primeiro a se preocupar com a acessibilidade aos portadores de deficiência e responsável também por grandes investimentos na cultura. Então, nada mais certo que participar de um encontro de vital importância para a sociedade brasileira. Representando a ENSP/Fiocruz, Paulo Amarante reafirmou o momento histórico para a sociedade brasileira em construir efetivamente uma política pública com a participação do principal grupo envolvido e lembrou que a Fiocruz, por intermédio de Sérgio Arouca, passou a ver a saúde como uma forma de cidadania e qualidade de vida e, em seu entendimento, uma parceria com o MinC transforma a idéia de saúde como inclusão social para todos. Por fim, o representante do Ministério da Cultura, Ricardo Lima, traçou um breve panorama da reconstrução do MinC desde o início da gestão do presidente Lula, culminando com a criação da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural voltada especificamente para setores que não têm espaço nas políticas públicas de governo. Do envolvimento com a ENSP, citou Ricardo Lima, "demos início ao projeto 'Loucos pela Diversidade' em 2007 e seguimos agora, em 2008, com essa oficina voltada para pessoas com necessidades especiais".

  (imagem - apresentação de voz e violão)
Antes da primeira mesa de debates, uma apresentação artística emocionou os presentes. A cantora Inês Helena, que perdeu a visão aos quatro anos de idade, interpretou canções de Tom Jobim e Vinícius de Morais (Insensatez), Gilberto Gil (Se eu quiser falar com Deus), Alberto Janes (Foi Deus) e declamou um poema de sua autoria (Eterno Cantar), acompanhada do violonista Kiko Chaves.

Mesa apresenta trajetória da cultura e deficiência no Brasil

Três experiências distintas marcaram o tom da primeira mesa da oficina. Tendo como tema 'Cultura e deficiência: trajetória e perspectivas', a primeira exposição foi realizada por Andréa Chiesorin, do Conselho Diretor da Associação Very Special Arts Brasil, que, desde 1990, faz um trabalho envolvendo artes produzidas por pessoas com ou sem deficiências. Em seu relato, apresentou a trajetória da AVSR-BR, criada por Albertina Brasil Santos, e o envolvimento com a Funarte para a promoção de ações culturais para ambas as populações. Para Andréa "inclusão é a palavra-chave obtida através de produções artísticas com o intercâmbio de diálogos estéticos, e temos que ampliar o entendimento da sociedade brasileira sobre essas novas experiências". Apresentou imagens realizadas por um fotógrafo cego e de uma montagem da peça 'Morte e Vida Severina' em que tanto o diretor quanto todos os atores eram cegos. Com 18 anos de experiência, a AVSR-BR já foi responsável por inúmeros festivais culturais em todo o país e até mesmo levando artistas especiais para o exterior, além da capacitação de mais de 20 mil professores, tornando-os aptos para trabalhar na relação das artes com as pessoas com necessidades especiais. "Nosso trabalho envolve dança, música, teatro, artes visuais, não existem limites para o que podemos fazer" afirmou, mas não deixando de lado a luta por ambientes mais propícios para essa parcela da população poder apresentar seus trabalhos ou para o público poder conferi-los.

Em seguida, foi a vez de João de Jesus Paes Loureiro, da Universidade Federal do Pará, trazer seu relato da dificuldade de um ex-gestor público lutar pelas pessoas com deficiência. Lembrou que seu primeiro envolvimento foi com um antigo aluno cego de um curso pré-vestibular. Contou que, ao gravar trechos de livros e poemas brasileiros, ajudou para que esse aluno passasse em primeiro lugar no vestibular para Direito no Pará. Quando foi secretário municipal de cultura em Belém (PA) auxiliou, entre outros, cadeirantes a assistirem o desfile de carnaval na cidade e, ao passar para a Secretaria Estadual de Educação, lutou para que as escolas públicas fossem adaptadas para cadeirantes, com banheiros mais acessíveis, portas mais largas, adoção de impressoras em brailes ou trilhas para cegos, no início da década de 90. "Mas de nada adiantou, pois, quando deixei a gestão pública, essas políticas foram se perdendo, muitas vezes por falta de investimento e reclamações de altos custos de investimentos para essa população. Não podemos deixar que os gestores públicos esqueçam essa população, deixando que todas os seus direitos sejam obtidos somente por meio das associações particulares", afirmou.

Encerrando a primeira mesa de debates, a representante da Corde, Isabel Maior, traçou um panorama das políticas públicas voltadas para pessoas deficientes no Brasil. Sua apresentação lembrou das comemorações dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos aonde em seu artigo 1 informa que todos nascem livres e iguais em diversidades e direitos. "Mas será que somos assim? Claro que não porque as desigualdades marcam os vários segmentos da sociedade brasileira, entre elas a das pessoas com deficiências". A respeito do Corde, Isabel informou que a coordenação trabalha desde 1989, entre outras ações, no direito e na defesa da pessoa com deficiência e esteve sempre presente na trajetória de luta dessa população que, quase sempre, são visto como invisíveis para a sociedade em geral. Lembrou ainda que o movimento começa a se firmar na década de 80, principalmente após a ONU declamar 1981 como o Ano Internacional da Pessoa com Deficiência trazendo com isso um entendimento mundial de que a melhor forma de acabar com a discriminação ou desigualdade é através da inclusão, seja ela social, econômica ou política.

  (imagem - pessoas com deficiencia fazendo perguntas à mesa redonda)
Para mostrar que ainda há muita desigualdade no Brasil, apresentou números de um censo do IBGE, do ano de 2000, informando que o país conta com 25 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, sendo que 70% encontra-se abaixo da linha de pobreza e 90% fora do mercado de trabalho. "Esse é um segmento social submetido à violação dos seus direitos humanos e cabe a nós lutar, cada vez mais, para que isso mude". Apesar de tudo, lembrou que o Brasil foi o primeiro país a ratificar a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, elaborado pela ONU em 2006, como forma de acabar com essa discriminação. E, para isso, todos os envolvidos têm que trabalhar pela concessão de um maior número de próteses e órteses, transportes e escolas acessíveis, empregabilidade, campanhas educativas e culturais e tudo aquilo que possa acabar com o preconceito social. "Vamos lutar pela regulamentação da Política Nacional do livro e da leitura, com livros mais acessíveis, para as legendas em português nas produções nacionais e nos requisitos de acesso à cultura através de projetos apoiados pela Lei Rounaet", concluiu.

Experiências pessoais mobilizam debate sobre pessoas com deficiência

Através da coordenação do pesquisador da ENSP, Paulo Amarante, a segunda mesa do dia 16 com o tema 'Nada sobre nós sem nós' trouxe três exposições diversificadas de trabalhos com essa população. O vereador de Belo Horizonte Arnaldo Godói destacou a importância deste encontro como o ponto de retomada do processo de geração de políticas para deficientes que foi interrompido nos últimos anos, aproveitando principalmente a experiência dos inúmeros trabalhos existentes, principalmente o de Albertina Brasil Santos. "Temos que conhecer a história de nosso movimento para aprender com erros do passado e pensar estratégias para o futuro, através das continuidades das políticas públicas", afirmou. Entretanto, o vereador acredita que transformar as diretrizes que sairão desta oficina não serão suficientes para garantir a continuidade das políticas públicas, uma vez que os direitos dos deficientes não são respeitados no Brasil. Para ele, essa população é dispersa e fica aguardando que o poder público efetive tais ações. "Temos que participar mais dos movimentos políticos, culturais, sociais e não esperar acontecer. Se não nos politizarmos e ampliarmos nossa interlocução com o poder público ficaremos dependendo apenas das iniciativas privadas para executarmos nossas atividades", criticou. Por fim, Arnaldo Godói destacou a importância de se superar os pontos individualizados na cultura dos deficientes para que seja gerada uma política de estado ampla e que contemple a todos, envolvendo a esfera federal, o Ministério da Cultura e os gestores estaduais e municipais.

A segunda a se apresentar foi Angel Vianna, coreógrafa da Faculdade Angel Vianna do Rio de Janeiro, que traçou o panorama da sua vida como bailarina e professora de dança agregada ao trabalho com pessoas com deficiência através da dança. Desde a década de 60 começou a estudar o corpo de forma anatômica e científica para explorar cada vez melhor a dança e foi através do trabalho com deficientes que consegui o máximo da expressão corporal. "Trabalhar com a deficiência é trabalhar com a cabeça, o coração e o sentimento e não apenas ver o que está de fora, e esse foi o desafio que eu superei", afirmou. Foi assim que passou a entender melhor os deficientes e a elaborar técnicas de trabalho fazendo com que seus bailarinos se superassem nas apresentações de dança. "Quanto mais conhecimento tivermos do corpo, mais facilidade teremos para trabalhar com as deficiências das pessoas e era isso que eu sempre passava para meus alunos. Nada era impossível", ressaltou. Ao encerrar sua exposição informou que recentemente criou um projeto de dança para pessoas com deficiência, com patrocínio da Petrobras, mas que não pode ser levado adiante pois para a Lei Rouanet seu projeto era de educação e não de arte. "Então eu pergunto: educação é arte ou arte é educação?"

  (imagem - pessoas  em cadeiras de rodas assistindo a mesa redonda - informa o DEFNET)
Terminando o primeiro dia da oficina, o bailarino da Pulsar Companhia de Dança do Rio de Janeiro Rogério Andreolli disse que foi o primeiro artista deficiente a conseguir se profissionalizar no Brasil. Em seguida fez um discurso inflamado contra a última gestão da Funarte, responsável pela extinção do projeto 'Arte sem Barreiras', criado por Albertina Brasil para pessoas com deficiência. "Isso foi um desserviço e uma falta de respeito com todos nós", criticou. Segundo o bailarino, nos últimos anos a Funarte estava colocando a deficiência física à frente do artista, fazendo com que as artes elaboradas por eles ficassem renegadas a segundo plano e sem investimentos financeiros. Para ele, isso aconteceu porque são poucos os deficientes que se envolvem com as políticas públicas, principalmente por conta das adversidades encontradas por todos. Por conta disso argumentou sobre o que as pessoas com deficiência desejam para o futuro, uma vez que esta oficina será responsável pelas diretrizes a serem adotadas pelo governo. "Temos que pensar em políticas que contemplem o ontem, o hoje e o amanhã, que sejam efetivas e que não sejam esquecidas quando mudarem os governantes no poder. Eventos como esse dão voz àqueles que são os principais interessados no processo. É impossível fazer política pública sem a participação de nós, deficientes", concluiu. 

(FONTE


São Paulo: STREET DANCE - WORKSHOP INTERNACIONAL


PULSARTE  



STREET DANCE - WORKSHOP INTERNACIONAL NA PULSARTE

O Mestre BRIAN GREEN ministrará 2 curos: 3 horas de House Dance e 3 horas de Waacking

IMPERDÍVEL!!!

Data: 20 e 21 de Outubro ( segunda e terça)
Horário: 19:00 as 22:00h
Local: PULSARTE; Rua Pereira Leite, 55 (próximo ao metrô da Vila Madalena)
Investimento:
2 dias: R$ 100,00
1 dia: R$ 70,00
2 dias para os participantes do meeting Hip Hop Indaiatuba: R$ 80,00

Informações e Inscrições:
Lucas: lucasmigli@gmail.com; tel.: 11-7690-3497 ou raggajambazil@gmail.com

A sua oportunidade de treinar para o juste debout brasil em Janeiro 2009!!

Será um grande prazer recebe-los!

Equipe Pulsarte
www.pulsarte.com.br
tel.: 11-3868-2008 / 3877-1115



Vídeo: Twelve flies went out at noon


Twelve flies went out at noon



Primeros 10 minutos del proyecto dirigido por el maestro improvisador David Zambrano en Bruselas y Amsterdam 2004 - 2005 en el participaron:David Zambrano, Paul Neuninger, Edivaldo Ernesto, Matthieu Perpoint, Isabel Story, Mat Voorter, Hilse Leon, Hermes Malkotsis, Rafael Nieves, Peter Jasko, Horacio Macuacua, Milan Henrich, Martin Kilvaldy, Thomas Hauert, la iluminacion es de Ellen Knops








Estos son los 10 minutos finales del proyecto dirigido por el maestro improvisador David Zambrano en Bruselas - Amsterdam 2004/2005, en el participaron:David Zambrano, Paul Neuninger, Edivaldo Ernesto, Matthieu Perpoint, Isabel Story, Mat Voorter, Hilse Leon, Hermes Malkotsis, Rafael Nieves, Peter Jasko, Horacio Macuacua, Milan Henrich, Martin Kilvaldy, Thomas Hauert, la iluminacion es de Ellen Knops








Dança Brasil informa 18.10


Dança Brasil       

  EscreveU


O melhor do Ballet



Os melhores bailarinos, os mais notáveis intérpretes e os coreógrafos mais brilhantes pelas companhias de maior nível artístico, reunidos agora em DVD. 


CIRCUITO BROADWAY



Durante seis dias, as salas do Espaço 10x21, em São Paulo, serão ocupadas com aulas de canto, dança, estilo e interpretação com atores consagrados, diretores e coreógrafos. 


Alunos da Pulsarte brilham ao lado da OSUSP



Alunos da Pulsarte brilham no Auditório do Ibirapuera ao lado da OSUSP.
Turma do curso de formação de balé clássico dançou Chopiniana e Aprendiz de Feiticeiro. 


Brasileiro ganha Prêmio Suíço de Coreografia

Pela primeira vez o Prêmio Suíço de Coreografia é atribuído a um brasileiro, o Guilherme Botelho. 


Festival Contemporâneo de Dança



O Festival Contemporâneo de Dança reunirá artistas de São Paulo, Madri, Berlim, Quito, Montevidéu, Amsterdã e Votorantim apresentando as novas produções na dança contemporânea. 


Jornada Dança e Criança



Dias 20 e 21 de outubro o Teatro de Dança - programa da Secretaria de Estado da Cultura, gerenciado pela APAA (Associação Paulista dos Amigos da Arte) chama ao palco profissionais para discutir a dança voltada ao público infantil. 


Dança em São Paulo



Programação de Dança (de 23 a 30 de outubro)no CCSP e Galeria Olido em São Paulo. 


Estréia do Sitio do Pica Pau Amarelo – O Musical



Serviço :
Produção : Chaim Produções
Teatro Procópio Ferreira - Rua Augusta, 2.823 - Telefone - (11) 3083-4475. Capacidade - 670 lugares. Classificação etária - livre. Duração - 75 minutos com intervalo de 10 minutos. R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada). Temporada – sábados e domingos às 16 horas. Em cartaz até 14 de dezembro. 


saiba mais sobre  

Circuito Broadway     
19-09-2008        

Pulsarte e Osusp     
07-10-2008        

Jornada Dança e Criança     
17-10-2008a        
17-10-2008b