quinta-feira, 7 de outubro de 2010

São Paulo: Última semana "Pianíssimo" - Cia Oito Nova Dança


Lu Favoreto
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São Paulo: Fundamental Dança / Curso Varasanta



Periplo Produçoes
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Ainda há vagas para o curso O CORPO QUE CADA UM É, ministrado por Fernando Montes, da Colômbia. O curso acontecerá entre os dias 09 e 12 de outubro na sede da Cia Balagan em São Paulo. Maiores informações no site www.periplo.com.br

Começa nesse mês, dia 14 de outubro o projeto FUNDAMENTAL DANÇA no SESC Pinheiros. Com curadoria de Cássia Navas o p
rojeto prevê, através de quatro módulos, aproximações em territórios transdisciplinares da dança e formas artísticas contemporâneas e entre artistas e seus públicos. Cada módulo é composto por debate e workshop: em outubro – "dança e artes visuais" e "dança e literatura"- e, em novembro - "dança e novas mídias" e "dança e música" - , nos quais se faz presente a interface entre áreas, estabelecendo-se ainda a reflexão sobre a validação da arte no mundo contemporâneo. Para maiores informações Clique aqui

As apresentações do espetáculo MA be MA em São Paulo foram finalizadas. Quem quiser conhecer um pouco do trabalho acesse o clip feito pela produtora Manobra em Cena de Nei Pelizzon que está postado no YouTube.
Clique aqui para ver.

Os admiradores do trabalho de Tadashi Endo poderão comprar o photo book TADASHI ENDO'S DANCE, um registro icongráfico de sua carreira e sua dedicação ao Butoh. Para maiores informações acesseo site da Périplo Produções (www.periplo.com.br).

Grande Abraço a todos

Pedro H S de Freitas
 

 
NOVO ESPETÁCULO DE ALICE POSSANI E EDUARDO OKAMOTO ESTRÉIA NO SESC POMPÉIA.

Indecisa entre céu e terra, a chuva não cai: uma chuvinha suspensa, leve pasmada, aérea. Ninguém se recordava de um tal acontecimento. Aquele lugar poderia estar sofrendo maldição. "Chuva Pasmada" encena o conto homônimo do escritor moçambicano Mia Couto. O espetáculo, no entanto, não procura, em chão de África, a imagem da terra árida; entrevê, nas relações humanas, centelhas de gotas que não se desempenham. O espetáculo marca o reencontro de Alice Possanie Eduardo Okamoto, fundadores do Grupo Matula.
Em 2010, ano de estréia deste novo trabalho, ator, atriz e grupo completam dez anos de trajetórias (às vezes em caminhos próximos; outras, autônomos). E se o texto de Mia Couto é escrita de passagens – tratando de amor, crescimento, amadurecimento, morte - esta nossa "Chuva" é também trânsito para novas experiências. Na abertura ao novo, os atores aproximaram-se de outros artistas, como o encenador Marcelo Lazzaratto e o dramaturgo Cássio Pires. Na reunião das diferenças, acontece a provocação de Mia Couto: coração sempre começando no peito de outra pessoa.

De 22/10 a 14/11 (sexta e sábado às 21h, domingo às 18h)
SESC Pompéia - Novo Espaço Cênico
Rua Clélia, 93 – Pompéia
Ingressos: R$ 3,00 a R$ 12,00
Informações: 11 3865-0324 / 3871-7700 /
www.sescsp.org.br


TEATRO DE CABALLERO, DE CUBA, VOLTA A SÃO PAULO

O ator cubano Jose Antônio Alonso fará duas únicas apresentações do espetáculo LA OCTAVA PUERTA no Galpão do Folias.
Em um cenário constituído por pouco elementos - o que exige muito mais do ator -, quatro personagens adquirem vida por meio do trabalho de José Antônio Alonso

dias 15 e 16/11 (sexta e sábado às 21h)
Galpão do Folias
Rua Ana Cintra, 213 - Santa Cecília
Informações: 11-3361.2223 / 3333.2837


São Paulo: 07-10-2010: Gala 10 - Ismael Guiser




Dança Brasil
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Gala 10 Ismael Guiser


Evento único de fomento da arte da dança que propicia o encontro das mais atuantes personalidades do mundo da dança.

Quando: dia 07 de outubro 
Onde: Teatro da Dança na cidade de São Paulo.


Quem participa:


Cia de Dancas de Diadema
Raca Cia de Danca
Centro de Arte Eleusa Lourenzoni
Cia Sociedade Masculina
Gisele Belot Academia
Cia Faces Ocultas
Fletir Cia de Danca
Sopro Cia de Danca
Especial Academia
Fama Academia
Pavilhao D
Núcleo Pedro Costa
Cia. Circuito de dança Jolles Salles

Quem foi Ismael Guiser:


Nascido em Buenos Aires, iniciou seus estudos de dança um pouco tarde (19 anos), com bons mestres da Ballet Teatro Colon. Com apenas 8 meses de estudos, iniciou sua vida profissional sendo contratado como bailarino do Teatro Argentino de La Plata, e em dois anos já era integrante do Ballet Teatro Colon.
Em seguida foi para Europa dar continuidade aos seus estudos com grandes personalidades como Madame Nora Kyev Volckova entre outros. Trabalhou no Scala de Milão, Teatro San Carlo de Nápoli, Ópera de Estocolmo na Suécia, na Companhia de Jean Velise e de Rolan Petit, Ballet do Grand Théâtre de Geneve -Suíça, Tanzforum-Köln –Alemanha.
No Brasil foi contratado como 1º bailarino do Ballet do Quarto Centenário de São Paulo. “Tudo aconteceu rápido e aos 30 anos de idade não dançava mais, eram aulas, ensaios e coreografias uma atrás da outra” – Comentou Ismael Guiser em entrevista ao Dança Brasil. 
Teve uma longa lista de companhias e lugares com que trabalhou e se apresentou , de coreografias que idealizou para vários grupos e companhias, como oTheatro Municipal do Rio de Janeiro e de São Paulo entre outros.
Teve três escolas de dança, e seu grupo de dança lhe proporcionou grande satisfação porque artisticamente seus bailarinos apresentavam alto nível. Foi jurado nos mais renomados festivais de dança (Passo de Arte entre outros) e maitre de ballet por todo o país, acrescentando marcas profundas na historia da dança no Brasil. Por mais de uma década atuou ainda como articulista da Revista Dança Brasil. Em 2001 realizada sua primeira Gala, por diversos anos o evento com alcança sucesso. Em 2009, Ivan Grandi dá continuidade ao projeto editando a Gala Ismael Guiser, em memória há uma das maiores personalidades da dança no Brasil.
Questionado em entrevista em 1991 por Ivan Grandi - diretor da DB Editora e editor da Revista Dança Brasil, “Qual é a realidade da dança no Brasil?” 
Ismael Guiser responde: O mais fácil seria dizer da pouca assistência governamental e a falta de patrocínio, mas a coisa não é assim. Acho que todos somos um pouco responsáveis por uma série de problemas existentes. Estamos sempre reclamando que não temos ajuda. Eu sou o primeiro a batalhar um patrocínio e não tenho. Vejamos como é difícil sobreviver com a dança: Ao montarmos um espetáculo necessitamos de cenários, figurinos, som, luz e técnicos para serem pagos e não acaba sobrando dinheiro para pagar os bailarinos, dando sempre prejuízo. O grande público não está informado o suficiente, a mídia é cara para anunciar em TV e a bilheteria não compensa, resultando em um bicho de sete cabeças. Tem de haver uma saída, estou sempre a procurando e todos deveriam fazer o mesmo. Sempre me pergunto por que tantos anos de dança, e a primeira resposta que me vem é que a dança é minha religião, a dança me perpetua.

Mais informações: