terça-feira, 21 de outubro de 2008

Belo Horizonte-MG: FID 2008


de 19.10 a 02.11 em BH-MG


O que é o FID 


Criado há 12 anos pela Atômica Artes sob a denominação de Festival Internacional de Dança, o FID comprometeu-se desde sua primeira edição, em 1996, a trabalhar pela difusão, reflexão e formação de novos públicos e criadores no campo da dança contemporânea. Em 2008, o FID caminha para sua 11ª edição buscando incorporar novos sentidos e investigações no campo da Dança como produção de conhecimento.


Em 2001, como conseqüência ao processo de amadurecimento do projeto, alterou a sua denominação de Festival para Fórum buscando marcar a mudança de patamar do empreendimento, cuja natureza é cada vez mais formativa e de raiz, sem provincianismos, regionalismos ou encantamentos com companhias e estrelas fugazes da cena internacional, desprovidas de consistência e relevância. Suas atividades passaram a ser realizadas de forma extensiva durante todo o ano. Atualmente, o Projeto se subdivide em três Programas que se articulam sinergeticamente e suas denominações têm o objetivo de explicitar o foco de atuação operado pelo FID: Circulando Grande BH (Grande BH e Belo Horizonte), Território Minas (Estado de Minas Gerais), Conexão InterNacional (Brasil e exterior).


Graças à seriedade e ao rigor de seus organizadores e de sua programação, transformou-se numa iniciativa capaz de mobilizar e alavancar uma série de profissionais e de esforços na qual a principal motivação é a disseminação e os debates relacionados ao universo da dança e suas mais variadas conexões e do caráter multidisciplinar que é relevância no projeto. Ao longo dos últimos 12 anos, de maneira articulada e permanente, o FID promoveu a circulação, distribuição, fomento, exposições, espetáculos, lançamento de livros, publicação, debates, workshops, programa de bolsas, mostras, laboratórios, palestras, inclusão social, reflexão sócio-cultural, com a presença dos mais renomados diretores e bailarinos sintonizados com a nova dança no mundo, além de criar um espaço privilegiado de pensamento e de intercâmbio de idéias e repertórios não aleatórios, selecionados de acordo com a temática e os princípios conceituais propugnados a cada etapa de realização do evento.


O FID, em seus 12 anos de existência e de constante transformação, vem sendo um dos mais importantes Programas de Fomento à Dança no Brasil. Trata-se com certeza de um Programa ímpar e singular por sua ação e perfil artístico transversal e transdisciplinar. Por esses motivos, o FID se firmou como essencial e absolutamente indispensável para o desenvolvimento e manutenção da qualidade da dança e da cultura de e em Minas Gerais e no Brasil.



Território Minas 


O programa Território Minas foi instituído em 1988 com o objetivo de fomentar a dança em Minas Gerais. É um programa estruturante que já contemplou bolsas de pesquisa, co-produções, apresentações, oficinas e diversos tipos de apoio e parcerias entre o FID e os artistas mineiros. Promoveu, lançou, aprimorou, acolheu idéias de artistas e fez circular a produção da destacada e conceituada dança mineira no país.


Na etapa FID Território Minas de 2008, o FID reforça sua proposta de formar novos criadores no Estado de Minas Gerais, estimulando que os grupos se mostrem empreendedores de investigação e produção de conhecimento através da pesquisa, formação, intercâmbio, produção e conquista da cidadania da dança mineira no Brasil e no mundo. O programa FID Território Minas cria um espaço privilegiado de pensamento de intercâmbio de idéias e repertórios não aleatórios, selecionados de acordo com temáticas e princípios conceituais relacionados ao evento. Em 2008 está sendo apoiado o projeto bolsista de Paulo Chamone e Cristiane Oliveira de Belo Horizonte.


O FID Território Minas conta, também, com apresentação de grupos de Minas Gerais.


O FID Território Minas contará, ainda, com a segunda edição do projeto FIDoteca onde o público poderá conferir, no período do FID, um acervo digital que reconstroe a história dos 11 anos do FID. Com cabines individuais e acesso gratuito, a FIDoteca pretende ser um instrumento de pesquisa e estudos sobre a dança contemporânea e sua evolução. O FID também vai para dentro da escola, desta vez, a Faculdade Estácio de Sá em Belo Horizonte, com apresentações de grupos de Minas gerais, debates e oficinas de Técnica de Palco e Sonorização e Iluminação, Introdução a Produção Cultural e de Dança Contemporânea.



Conexão Internacional 


O programa Conexão InterNacional é a etapa onde o FID promove a internacionalização da dança mineira e brasileira com o intercâmbio com companhias estrangeiras em Belo Horizonte. São espetáculos e apresentações, oficinas e workshops.


Neste ano, estamos reunindo grupos de diversas regiões do mundo, e coincidentemente, em sua maioria companhias do hemisfério sul, sendo que apenas dois grupos são europeus. A escolha não foi feita com o intuito de exclusão, já que esta é a lógica pela qual lutamos contra. Por outro lado, constatamos o crescente grau de complexidade e maturidade autoral em artistas que vivem e criam seus trabalhos no hemisfério sul. E, como os corpos estão constantemente trocando com seu ambiente a fim de sobreviver, esses corpos também o fazem. A seleção dos grupos, artistas e trabalhos do FID 2008 apresenta uma amostra da diversidade (diferenças) de proposições artísticas que estão comprometidas em descrever o mundo de forma própria e autônoma”,


O FID traz pela primeira vez a Belo Horizonte a coreógrafa francesa Maguy Marin e espetáculos de Edgardo Mercado (Argentina), Nelisiewe Xaba (África do Sul), Kettly Nöel (Mali), Josie Cáceres (Equador), Federica Folco (Uruguai), Fauller (Ceará), Tiago Guedes (Portugal), Carmen Jorge (Paraná), Helena Bastos (São Paulo), Elisa Ohtake (Brasil/Japão), A.P.I (Japão) e Luvyen Mederos (Cuba).



Fidinho 


Uma novidade em 2008; o FIDinho, com espetáculos voltados para o público infantil. Com o objetivo de gerar hábitos e formar novos espectadores, o FIDinho irá resgatar as antigas matinês com trabalhos conscientes de dança contemporânea numa linguagem inteligente e de fácil compreensão para crianças. 



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FID   


São Paulo: D(R)amas da Meia-Noite - Edição 2008


cia. corpos nômades 
lugarciacorposnomades1@gmail.com
escreveu





D®amas da Meia-Noite
Edição 2008

Um evento destinado a intérpretes femininos da dança e do teatro,  que tem como proposta mostrar as diferentes investigações cênicas desenvolvidas por

intérpretes/criadoras contemporâneas



Programação da Mostra:

24 e 25 de outubro (sexta e sábado) - 24h

Vai - Vem (Clara de Cápua, Flávia Takada e Vanessa Medeiros)

Espetáculo inspirado em Samuel Beckett. Tema recorrente na obra beckettiana, a condição humana revela-se em toda sua precariedade.


Tentativa de Salvar o Mundo 1 - (Julia Rocha)

É o trabalho que segue em pesquisa a partir do solo primeiro: 'Op.0;Op.1', (trabalho que integrou o projeto '10 solos e Reverberações', coordenado pela keyzetta & cia.)
'Tentativa de salvar o mundo 1', de modo mais cru, o corpo que dança.


(RE) - VOLTA - (Carmem Gomide)

Trabalho solo inspirado nas muitas transformações que a palavra (re)volta sofreu ao longo do tempo. Inspirado em Poesia de Alice Ruiz. Na antiguidade, a revolta era concebida como o ato de voltar a experimentar o já vivido, ou de tornar novo o conhecido. Com o tempo, o sentido se reduziu, restringindo o significado da palavra revolta ao ato de rebelião, ou insubmissão.


Um conto de um ponto de tempo - (Manuela Afonso)

O foco do solo de Manuela Afonso é o tempo e suas possibilidades de leitura. Apoiada na literatura de Julio Cortazar, a intérprete propõe que o público se atente ao momento presente. Integrou "10 solos e reverberações", que foi contemplado pelo prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna, formulado e orientado por Key Sawao, Ricardo Iazetta e Daniel Fagundes.


Dream - Se sonhando o Corpo Fosse - (Elenita Queiroz)

Uma obra que fala de saudade, desejos e impulsos internos. Elenita Queiroz apresenta seu trabalho premiado no módulo Pesquisa Coreográfica no PAC/2006 - Desenvolvimento de Projetos de Pesquisa e Investigação em Dança. 


31/10 e 01/11/2008 (sexta e sábado) - 24h

Rimas no Corpo - (Mariana Muniz)

As ações em cena são criadas sobre textos coreográficos e literários unindo essas duas formas de expressão. As dinâmicas vocais e corporais interceptam-se e dinamizam-se mutuamente num jogo que estabelece conexões entre textos coreográficos e literários.


Nervura - (Gícia Amorim)

Se no Rizoma está aquilo que se elabora, na Nervura o que foi sintetizado de muitos caminhos se difundi e se expande.


Margaridas Enlatadas - (Daniela Gué, Fernanda Mandagará e Muriel Vieira)

Três monólogos unem contos do escritor Caio Fernando Abreu num único espetáculo, um projeto de adaptação da literatura do autor proposto pelas três intérpretes, que conduzem o espetáculo com o conto "Creme de Alface".


Nos dias 24 e 25 a mostra estará na programação do Satyrianas, com valor de ingresso de "pague quanto puder". Já nos dias 31 e 1° o valor do ingresso será de R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

AULAS DE DANÇA CONTEMPORÂNEA 
com João Andreazzi e integrantes da Cia. Corpos Nômades

Andreazzi criou esta aula de dança contemporânea a partir de experiências corporais vivenciadas desde os anos 80. A aula, fruto de um trabalho corporal que deu origem a uma linguagem de movimentos, foi elaborada em 1999, quando o coreógrafo retornou da Holanda, após dois anos de estudo na School for New Dance and Development. Esse trabalho que também deu origem à Cia. Corpos Nômades, surgida em 2000, e que carrega princípios da idéia do nomadismo na dança, tem os seguintes preceitos: permitir a fluidez do corpo pelo espaço utilizando o próprio impulso, sem ficar preso em contagens, formas, marcas; deixar o corpo experimentar o espaço externo e interno através do movimento. No escopo do curso há uma ênfase no trabalho de chão (floor work) e na técnica de expansão das articulações partindo da fonte do movimento, respeitando os órgãos e os sistemas do corpo. Por meio desse método, Andreazzi tem propiciado uma sólida formação a muitos artistas em dança contemporânea. 
Quartas e sextas das 10h30 às 12h - INICIANTE
Investimento: R$80,00 com desconto de 20% para classe artística e estudantes

AULAS DE HATHA YÓGA

Um método integral de equilíbrio e harmonização, que utiliza a prática de movimentos, a expansão da respiração, a concentração e o relaxamento.
Horários: segundas e quintas das 8 às 9h, das 12 às 13h e sábados das 9 às 10h30.
Investimento: R$70,00 duas vezes por semana e R$50,00 uma vez por semana.
Coordenação Aldiane Dala Costa

DANÇA E TEATRO VOCACIONAL Gratuito.

O LUGAR - Cia Corpos Nômades em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
Dança Vocacional às terças e quintas das 11h00 às 14h00. 
Coordenadora Xica Lisboa.
Teatro Vocacional aos sábados e domingos das 14h00 às 17h00. 
Coordenadora Verônica Mello.
Inscrições  no O LUGAR  -  Cia. Corpos Nômades.


ESPETÁCULO DE REPERTÓRIO




 espetáculo Fuga Fora do Tempo da Cia. Corpos Nômades, com direção de João Andreazzi e  inspirado em Marcel Duchamp inicia temporada em São Paulo no dia 08/11/2008

Como uma forte característica da Companhia, o espetáculo que estreou em 2007 foi renovado.

A  estréia será aqui!



O LUGAR - CIA. CORPOS NÔMADES

Rua Augusta, 325

telefone-05511-32373224

e-mail: ciacorposnomades@gmail.com

www.ciacorposnomades.art.br 





São Paulo: WORKSHOP LABAN E A LINGUAGEM DA DANÇA


WORKSHOP LABAN E A LINGUAGEM DA DANÇA 


Teatro de Dança 

Inscrições gratuitas 

inscrições e informações pelo 

e-mail canalcaleidos@caleidos.com.br 

até o dia 24 de outubro 





Workshop Laban e a Linguagem da Dança 

com Caleidos cia de dança 


Público alvo: Bailarinos e estudantes de dança interessados em participar do espetáculo COREOLÓGICAS V, do Caleidos cia de dança, com disponibilidade e experiência de improvisar em cena. 


Datas


Workshop, dia 29 de outubro a partir das 14h.

Apresentações, dias 30 e 31 a partir das 15h.


Local:TD - Teatro de Dança 


Inscrições gratuitas 

inscrições e informações pelo e-mail canalcaleidos@caleidos.com.br até o dia 24 de outubro


Resultados serão divulgados por e-mail no dia 27 de outubro 

Direção: Isabel Marques


Galeria de Fotos


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Serviço:


Teatro Itália, TD - Teatro de Dança

Avenida Ipiranga, 344 - República

Subsolo, Edifício Itália

01046-010 - São Paulo, SP, Brasil

Metrô República

Informações: 11 2189-2557



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Dança Brasil informa 21.10


Dança Brasil   

escREveu


Ensaios abertos para estudantes de todas as idades



No mês das crianças, a São Paulo Companhia de Dança apresenta para estudantes, ensaios abertos de três coreografias, em sessões gratuitas. 


Corpo, imagem e formação

O Encontro Terceira Margem, que acontece de 17 a 26 de outubro, dentro da Bienal Internacional de Dança, explora a imagem como ponto de reelaboração corporal. 


Sorocaba terá Festival de Dança Flamenca

O Festival de Dança Flamenca “Quién Sabe Baila” será realizado em Sorocaba, no dia 07 de novembro, sexta-feira, às 20 horas, no Teatro Pedro Salomão. 


PREMIADOS: DANÇA PARÁ FESTIVAL



Foi um grande sucesso a 17ª versão do "Dança Pará Festival", realizado no periodo de 01 à 10 de outubro em Belém; coordenado pelos profissionais paraenses Maurício Quintairos e Darley Quintas, aproximadamente 3.000 (tres mil) bailarinos transformaram a cidade das manguieiras na maior maratona da dança já vista na Região Norte; a produção já está agendando a tradicional Noite dos Campeões, onde os bailarinos e cias. que se destacaram no evento possam dançar para o público amante desta arte milenar.


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INFOATIVO DEFNET 4141 - OFICINA apresenta Diretrizes e ações para Políticas Públicas Culturais para Pessoas com Deficiência - Rio de Janeiro - RJ

escreveu 



InfoAtivo DefNet - nº 4141 - Ano 12 - Outubro de 2008

EDIÇÃO EXTRA

Editor Responsável - Dr. Jorge Márcio Pereira de Andrade (CREMESP 103282)

WWW.DEFNET.ORG.BR

RETRANSMITE E SOLICITA DIFUSÃO NA INTERNET - CAMPINAS, SP - 20/10/08 

OFICINA NACIONAL DE INDICAÇÃO DE POLÍTICAS CULTURAIS PARA INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (2º DIA) 

(contêm imagens - descritas ao lado ou indicativas dos palestrantes presentes nesse importante evento - informa o DefNet - Ler adendo ao fim da matéria)

Oficina apresenta diretrizes e ações para políticas culturais voltadas para pessoas com deficiência

ENSP, dia 20/10/2008

Patrimônio, difusão, fomento e acessibilidade foram os temas em pauta nos dois últimos dias (17 e 18/10) de debates da 'Oficina nacional de indicação de políticas culturais para inclusão de pessoas com deficiência', promovida pela ENSP/Fiocruz em parceria com a Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura. Como os participantes foram divididos em quatro grupos de trabalho, cada um voltado para um tema específico, a fim de fomentar a criação de uma política cultural de inclusão para pessoas com deficiência, uma mesa-redonda expôs a experiência de três profissionais para ajudar nos debates. Confira, os áudios e as apresentações na Biblioteca Multimídia da ENSP.
(imagem - fotografia da Mesa Redonda , com Frederico Maia,  Patrícia Dorneles, Claudia Werneck e Jorge Marcio Andrade)
A primeira exposição foi do criador do
Banco de Dados On Line Sobre e Para Pessoas com dEficiência (DefNet), Jorge Márcio de Andrade, que trouxe para os presentes a necessidade do discurso da diversidade (e da Diferença) nas políticas públicas, contemplando, da melhor forma possível, a relação entre arte e cultura para as pessoas com deficiência. "Não podemos separar duas questões fundamentais. As políticas públicas e os direitos humanos. Ambas estão intrinsecamente ligadas, e somente juntas serão capazes de oferecer uma vida mais saudável para essas pessoas", afirmou. Para Jorge Márcio, os governantes devem entender que não se trata apenas de uma ação do Ministério da Cultura, mas sim um projeto que envolva todos os outros ministérios brasileiros como forma de se trabalhar a arte não apenas como terapia ou reabilitação, mas na construção e fruição de uma cultura da cidadania e acessibilidade, garantindo, assim, a participação de todos e sempre respeitando suas singularidades. (afirmando suas DIFERENÇAS)*

A jornalista e escritora
Cláudia Werneck apresentou o trabalho 'A Escola de Gente', criada em 2002 por ela e seu marido com o objetivo de contribuir para a implementação de uma sociedade inclusiva no Brasil, segundo a Resolução 45/91 da ONU, e que já atuou em onze países da América Latina e África e em quase todo o território brasileiro. Incluído nesse projeto está o grupo de teatro 'Os Inclusos e os Sisos - Teatro de Mobilização pela Diversidade' formado por atores e atrizes da UniRio que integram a Rede de Arte e Transformação Social apoiada pela Fundação Avina. "Nós buscamos disseminar o conceito de inclusão e ética da diversidade por meio de espetáculos que abordem o tema e garantam o acesso a todas as condições humanas", destacou. Cláudia explicou que foi do grupo a primeira peça brasileira - Ninguém mais vai ser bonzinho - a contar com legendagem, língua de sinais, áudiodescrição, programação em braile e assentos especiais, permitindo, assim, que todas as pessoas com deficiência possam assistir ao espetáculo.

A visão do
Ministério da Cultura foi trazida pelo gerente de Articulação Nacional do MinC Frederico Maia, com uma série de indicadores sociais acerca dos hábitos culturais da população brasileira, dentre os quais apenas 13% dos brasileiros freqüentam cinema alguma vez por ano ou o fato de que 92% dos brasileiros nunca freqüentaram museus. "Sem contar que mais de 90% dos municípios não possuem salas de cinema, teatro, museus e espaços culturais multiuso", citou.

  (imagem - duas pessoas da platéia dialogando em LIBRAS e outros participantes da Oficina)
O representante apresentou o Programa Mais Cultura, elaborado como forma de garantir acesso aos bens culturais e meios necessários para a expressão simbólica e artística; promover a diversidade cultural e social, a auto-estima, o sentimento de pertencimento, a cidadania, a liberdade dos indivíduos, o protagonismo e a emancipação social; qualificar o ambiente social das cidades, ampliando a oferta de equipamentos e os espaços que permitem o acesso à produção e à expressão cultural; além de gerar oportunidades de emprego e renda para trabalhadores das micro, pequenas e médias empresas, assim como empreendimentos de economia solidária no mercado cultural brasileiro. "A importância desse programa é fazer uma agenda social do governo envolvendo diversos parceiros interesetoriais, fazendo cultura com pessoas de todas as áreas, raças e grupos sociais e pensando, principalmente, com o foco de atuação àquelas populações menos favorecidas como famílias de baixa renda, povos e comunidades tradicionais ou pessoas com deficiência", afirmou.

  (Imagem - performance de dança por Marcos Abranches, que é pessoa com paralisia cerebral)
Antes da formação dos grupos de trabalho responsáveis por debater e apresentar as propostas que estarão consolidadas no relatório final da oficina, a ser entregue para o Ministério da Cultura, o dançarino Marcos Abranches fez uma performance, que está trabalhando há dois anos, envolvendo dança corporal e expressão contemporânea e buscando retratar o que ele vislumbra diariamente nas ruas do Rio de Janeiro.

Sobre o final da oficina, o coordenador do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental da ENSP (Laps/ENSP/Fiocruz), Paulo Amarante, acredita que o trabalho de três dias cumpriu os objetivos aos quais se propôs. "Embora o final estivesse previsto para às 13 horas, trabalhamos até às 17h30 de sábado (18/10), com o auditório ainda cheio, e os presentes aprovando as principais decisões a serem encaminhadas aos Ministérios e demais autoridades das áreas da cultura, da saúde, da educação e dos direitos humanos. Foi aprovada uma moção a favor da aúdiodescrição (tecnologia utilizada para transmissão de áudio-visuais para pessoas com deficiência visual, e foi elaborada a Carta do Rio de Janeiro sobre a Cultura para, com e por, pessoas com deficiência", encerrou. Segundo Paulo, essa carta resume os principais aspectos aprovados na oficina, relacionados à acessibilidade, patrimônio, difusão e fomento da cultura no âmbito das pessoas com deficiência tanto no que diz respeito aos que fazem e produzem arte e cultura quanto aos que as prestigiam ou gostariam de prestigiar.
 

*  NA BIBLIOTECA DIGITAL  DA ENSP  - OUÇA A PALESTRA NA ÍNTEGRA ASSIM COMO A LEITURA DE MEU TEXTO - UMA LUZ NO FIM DO LIVRO - um manifesto em favor do Livro Acessível, lido mais uma vez em público, tendo sido pela primeira vez apresentado no XVI CONGRESSO DE LEITURA DO BRASIL, em julho de 2007, para um público de aproximadamente 3.000 pessoas, buscando afirmar o direito à LEITURA E AO LETRAMENTO para pessoas cegas, trazendo a história de vida de Gennet Corcuera Fernández de la Reguera, a primeira surdo-cega, etíope de nascença, a frequentar uma Universidade (de Alcalá) na Espanha, a quem o 'manifesto semente sobre uma outra leitura" foi dedicado afetuosamente.  jorge márcio pereira de andrade.



Cursos SESC-SP


     e s c r e v e u     


dança / aulas abertas


FORRÓ

Iniciação aos movimentos básicos de forma lúdica. Sala de Ginástica. Grátis. 
De 02/11 a 14/12. Domingos e feriado do dia 20/11, às 14h. 
SESC Santo André



NO RITMO DAS AMÉRICAS

Projeto que em 2008 pretende estimular e difundir os ritmos mais marcantes das Américas preservando as características culturais populares. 

Samba de Gafieira

A partir de meados da década de 1940 e ao longo da década de 1950, o samba sofreu nova influência de ritmos latinos e americanos: surgiu o Samba de Gafieira. Muito tradicional no Rio de Janeiro, é uma das misturas que saiu do samba em que predomina a elegância e o respeito 
R$ 60,00; R$ 30,00 (usuário matriculado, a partir de 60 anos e estudantes). R$ 15,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes, a partir de 60 anos e estudantes). 
De 03/11 a 24/11. Segundas, às 20h. 
SESC São Caetano



Cha Cha Cha

O cha-cha, tanto a música quanto a dança foi desenvolvida e influenciada pelo mambo e a rumba. Em 1951, o compositor e violinista cubano Enrique Jorrín introduziu o ritmo nas pistas de dança em Cuba. Sua característica mais peculiar é a contagem ?uns, dois, três, cha, cha, cha?.
Grátis
De 07/11 a 28/11. Sextas, às 20h.
SESC São Caetano



O ABC DO HIP HOP

Atividade que tem como objetivo aproximar os jovens da Dança de Rua, uma das linguagens características do Hip Hop.

Dança de Rua

Surgiu nos EUA, em 1929, pelas mãos dos músicos e bailarinos que trabalharam nos cabarés. Estilo imortalizado pelo cantor James Brown com o lançamento do Funk Americano. Exige um trabalho de coordenação motora com ritmo forte e muita musicalidade.
Grátis
De 01/11 a 29/11. Sábados, às 15h.
SESC São Caetano