Local: Teatro Castro Alves
Data: 07/2009
Teatro castro Alves: 71.3117.4899
SAC Shopping Barra - 3264.5955
SAC Shopping Iguatemi - 71.3450.5922
Quarta-feira - 01/07
Dança: Microdanças que se desfazem ou episódios que não se repetem
Coreografias: Microdanças e Cortadores
Com: Grupo Gestus
Direção: Gilsamara Moura
Concepção e criação: André Masseno (RJ) e Mário Nascimento (BH)
Intérpretes/criadores: Fábio Costa, Gilsamara Moura, Luzinete Silva, Rafael Otoni, Sabrina Kelly.
Assistente de direção: Kranya Díaz-Serrano
Figurinos: Vosso Reino Costumes
Trilha sonora: Grupo Gestus
Produção: Pablo Lozano
Bailarino estagiário: Pablo Lozano
Dias: 01, 02, 03 e 04 de junho – segunda a quinta – às 20 horas
Funarte São Paulo – Sala Carlos Miranda - www.funarte.gov.br
Al. Nothmann, 1.058, Campos Elíseos – São Paulo/SP
Tel: (11) 3662-5177 - Capacidade: 80 lugares – Classificação etária: Livre
Ingressos: R$ 10,00 (¹/2 entrada: R$ 5,00) - Bilheteria: 1h antes das sessões (aceita cheque e dinheiro) - Duração: 90 min (com intervalo de 10 min)
Ar condicionado e acesso universal.
Maiores Informações - Eliane Verbena
Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 – verbena@verbena.com.br
Sexta-Feira, 29 de Maio de 2009
O corpo como ferramenta ilusória
A companhia americana Pilobolus, que inspirou a criação do Momix, traz ao País um mix de coreografias de seu repertório
Livia Deodato
É notória a necessidade de se classificar e enquadrar qualquer ato, fato ou indício no mundo contemporâneo, seja em teses, na filosofia, em publicações ou discussões de botecos. A intenção, por mais honesta que seja, muitas vezes leva a equívocos, a conclusões apressadas e infundadas, sintetizando o que poderia render uma boa reflexão. A exigência de um título não dá trégua nem mesmo para aqueles que se aventuraram em áreas superficialmente ou jamais transitadas antes, como é o caso da Pilobolus Dance Theatre. Formada em 1971, a companhia americana já se acostumou com a adjetivação que ganha em cada palco que pisa, por onde quer que passe. O que não impede que os seus diretores tentem esclarecer o cerne do grupo quando se é concedida a oportunidade de uma entrevista.
"Focamos nosso interesse em combinar teatro, dança moderna e ginástica. Vale dizer que não somos atletas, inventamos movimentos que se assemelham aos da ginástica. Procuramos inventar o nosso próprio vocabulário. No entanto, uma vez que existe essa necessidade de classificação, podemos dizer que fazemos dança propriamente dita, já que utilizamos uma linguagem não-verbal em cima do palco", diz Michael Tracy, um dos três diretores artísticos, responsável pelo suporte criativo.
Após cerca de quatro anos, quase consecutivos, de visitas ao Brasil, a Pilobolus traz desta vez um compilado de cinco peças desenhadas desde a sua fundação - o que Tracy acredita que deve agradar a gregos e troianos. "Acredito que muitos brasileiros que já nos conhecem desejam assistir a alguns espetáculos pertencentes ao nosso repertório, enquanto para os que ainda não nos conhecem tudo é novidade e desperta interesse." Pseudopodia, de 1973, é a coreografia mais antiga que consta no programa da turnê brasileira, que já passou pelo Rio e por Brasília, e seguirá para Salvador (dia 3), Curitiba (5) e Porto Alegre (6 e 7), logo após este fim de semana em São Paulo.
Algumas mudanças na estrutura e na interpretação dos espetáculos foram inevitáveis com o decorrer do tempo. Pseudopodia, por exemplo, foi criada originalmente como solo e agora ganha vida tanto em corpos femininos, como em masculinos. "Cada um desses seis jovens e muito bem treinados bailarinos acrescenta um estilo muito particular às coreografias, além de exibirem formas de corpos completamente diferentes. Seria natural que, ao longo dos anos, as peças fossem sendo transformadas com a entrada de um novo integrante no elenco", afirma. "Já vi o mesmo espetáculo feito por diferentes bailarinos, que oscilaram entre o lírico e o teatral e o poético e esteticamente belo." O programa continua com Symbiosis (2001), Megawatt (2004), Rushes (2007) e Lanterna Mágica (2008).
A companhia, que inspirou a criação do Momix e prepara três novos espetáculos, previstos para estrear em julho em Nova York, raramente faz uso de objetos cenográficos. O que no início foi uma limitação financeira ("éramos uma companhia muito pobre, experimentávamos em frente do espelho") acabou se tornando sua marca registrada. "Nos próprios corpos criamos ilusão", sentencia Tracy.
Serviço
Pilobolus Dance Theatre. Via Funchal (3.000 lug.)
Rua Funchal, 65, Vila Olímpia, 2198-7718
Amanhã, 21 h; dom., 20 h. R$ 40/R$ 150
hagah
e s c r e v e u
Cultura Bovina – 4º Festival Palco Giratório Sesc/Poa
Concepção
Chico Neller
Coreografia
Chico Neller
Direção
Gisela Dória
Elenco
Letícia Torales , Julio César Floriano, Julia Aissa, Gustavo Lorenzo e Nara Hortencia
Grupo
Ginga Cia. de Dança
Duração
60 minutos
Classificação
14 anos
Teatro de Câmara Túlio Piva - Secretaria Municipal de Cultura (SMEC)
Rua da República, 575
Cidade Baixa - Porto Alegre
Telefone(s):
(51) 3289-8093
(51) 3289-8094
Horário(s): 31/05/2009 - Domingo, às 20h
Preço(s): R$ 10
Onde comprar: Sesc Centro e no local do espetáculo, duas horas antes do início da sessão
Facilidade(s):
Descontos:
Classe artística (R$ 5), Comerciantes (R$ 7), Comerciários (R$ 5), Estudantes (R$ 5), Idosos (R$ 5)