quarta-feira, 29 de abril de 2009

Deutsche Welle: Move Berlim apresentou dança como fator de reflexão e mudança social


Deutsche Welle


Move Berlim apresentou dança
como fator de reflexão e mudança social




Exótico, ritmo no sangue, alegria e beleza: justo a imagem do brasileiro que o festival de dança se recusou a reforçar. Muitos debates, autorreflexão e um encontro com o passado da arte no "país sem memória".


Organizar um festival de arte envolve uma série de decisões, as quais, uma vez tomadas, eliminam inúmeras outras possibilidades. No Move Berlim 2009 ficou bem claro o que seus diretores Wagner Carvalho e Björn Dirk Schlüter quiseram a todo custo evitar: nem reglorificar o mainstream, nem alimentar o clichê do brasileiro exótico, ritmo no sangue, alegria e beleza puras.

Também na contramão do clichê veio a oferta abundante e consequente de palestras e debates. ("Brasileiro também reflete! Até mesmo os que dançam!") É certo, um efeito colateral foram queixas reiteradas de que "faltou dança". Mas na barganha o espectador persistente ganhou um vislumbre do que (também) acontece às margens e nos interstícios das carreiras internacionais brilhantes e megaeventos de dança no Brasil.

Esperando até hoje



De um lado, projetos com um pé no trabalho de cidadania, como os da DI Cia. de Dança (Macaé) ou do Núcleo de Criação do Dirceu (Teresina), testemunhos vivos do potencial da arte para redefinir destinos sociais, motivar existências e até comunidades inteiras. Do outro, uma visita ao ateliê de profissionais que – "em vez de dançar" – justamente se questionam sobre o "porquê" e o "para onde" de fazer dança – hoje, no país natal ou como brasileiro no exterior, neste momento de suas vidas, etc..

A resposta/pergunta tomou a forma de experimentos interdisciplinares – o Desenhode Margô Assis e Eugênio Horta, o diálogo em vídeo de Renata Ferreira e Fauller –, assim como de bem humoradas reflexões cênicas sobre o to dance or not to dance.

Esse foi o caso do grupo Dimenti (Salvador): autorreferencial, a um tempo moleque e contundentemente honesto, seu Tombé levou o público para um passeio de trem-fantasma pela prática dançante – as aulas, os editais para projetos, dançarinos versus atores, balé versus ioga, a confrontação com os monstros sagrados, concorrência, quotas, luta pela sobrevivência.

E ao final, no proscênio, armados para o debate, seríssimos e frontais: "Só saímos daqui quando alguém nos der uma boa definição para 'dança contemporânea'". Se a ameaça fosse a sério, eles estariam esperando até hoje.

A lycra e o preto-e-branco


A Companhia de Dança da Cidade mostrou ainda uma outra possibilidade de movimento de dança, hoje. Em 2003, inspirados por uma trupe norte-americana de "danças de repertório", os professores Roberto Pereira (também crítico e autor) e Marise Reis (também dançarina) se propuseram a reconstruir obras brasileiras modernas e contemporâneas: coreografias, figurinos, música, luz, tudo. Como executantes, alunos ou graduados de Licenciatura na UniverCidade do Rio de Janeiro, um centro universitário privado.

Não é sem motivo que Pereira fala de uma "aventura arqueológica", na qual todo o material ligado à produção investigada – registros em vídeo e foto, críticas, comentários, entrevistas, anotações – se torna "objeto de desejo". Uma tarefa de Sísifo autoimposta, dir-se-ia: com recursos financeiros mínimos, reviver amostras da mais efêmera entre as artes, cronicamente mal documentada, ainda mais num país que, segundo reza o clichê, "não tem memória". O professor admite: "Uma loucura!"

Entre questões de direitos autorais e pruridos por parte dos criadores, alguns dos obstáculos encontrados rendem anedotas divertidas. Como a dificuldade de determinar a cor de um figurino conhecido apenas através de um vídeo em preto-e-branco; uma monumental chuva de areia eliminada por motivos de praticidade. Ou a total impossibilidade de se comprar lycra hoje, a fibra sintética que ditou o visual da década de 80.

O moderno e o novo



Tudo considerado, chega a ser desconcertante a competência com que a companhia apresentou, em dois dias, um total 11 coreografias extremamente variadas, numa espécie de gran finaledo festival. Sobretudo por tratar-se, em princípio, não de virtuoses, mas sim de futuros profissionais do ensino, dançando pela primeira vez no exterior. Acresça-se o intimidador fato de os intérpretes originais das coreografias constituírem o crème de la crème do país. Nomes como Deborah Colker, Regina Sauer, Angela Nolf ou Caio Nunes eram lançados com naturalidade durante a apresentação dos números.

Danças de repertório abarca coreografias criadas entre 1973 e 1994. Num extremo da escala, encontram-se obras claramente "datadas", como a hierática Suíte barroca de Nina Verchinina, a mais antiga de todas, em mais de um sentido. Ou a jazzdance de Carlota Portella Minha América(1985) e o Concerto em F (1982), de Lourdes Bastos, sobre música de George Gershwin, acentuando o caráter arqueológico da aventura.

Guardam um frescor irreverente as peças realizadas por Graciela Figueroa entre 1976 e 1980. Como lembra Roberto Pereira, em plena ditadura militar a uruguaia escandalizou o Rio de Janeiro, "capital da dança clássica", com seus dançarinos que se exibiam pelas ruas, gritavam, batiam tambores e fumavam maconha.

O solo Busca opus 39, de Sonia Mota, foi transformado em duo por ela própria. Sexagenária impávida, Mota o dançou no festival ao lado de uma bailarina nascida em 1985, mesmo ano da criação de sua peça. Um contraste de corpos que poderia ser "objeto de estudo", sugere a coreógrafa.

"Registros no corpo"


Igualmente de 1985 é o pas-de-deux masculino Boxe, possível candidato a favorito do público. Excetuados os socos, a "dança-vinheta" de Renata Mello exibe com ironia tudo o que circunda e se oculta por trás dessa forma de luta: ostentação galinácea; agressividade gratuita de machos que se esbarram de propósito; frenéticos arabescos de punhos; intermináveis abraços em câmera lenta, roçando o homoerotismo. Ao fundo, uma chanson francesa: "Moi, je voulais un homme / Ni trop laid, ni trop beau..."

Catar (1987), de Lia Rodrigues e João Saldanha, é um elaborado sistema de signos, a começar pela trilha sonora, combinação de cantos de pigmeus africanos, Philip Glass e o escandir de uma parlenda: "Cata, cata, cata /Deixa eu catar / Se não for o da frente / O de trás tem que catar". No contínuo da comicidade até o trágico, a coreografia se estrutura em torno dos vários sentidos do verbo no título: recolher do chão (achado de sorte ou para sobreviver), furtar, catar parasitas.

A trilha sonora também é fator essencial em Valsa Volúpia, criada em 1988. Dispersos pela cena, a luz deixa entrever desolados cogumelos, azuis-celestes, gigantes. À medida que se desenrola a música – Vida de artista, de Johann Strauss, numa roufenha gravação histórica – revelam-se as bailarinas, de tule à la Degas e traseiro voltado para o público. Desgrenhadas, rostos impassíveis, movimentos espasmódicos e dessincronizados, elas são como autômatos quebrados.

Executada com bravura no encerramento do Move Berlim, no teatro HAU 1, a peça de Ana Maria Mondini evoca tudo o que jamais se associaria com o balé clássico: sabá de bruxas, arrogância do flamenco, frêmito da tarantela, abuso sexual, possessão demoníaca, convulsão de Pombajira. Um compêndio de maus modos, cruéis segredos de boas meninas quando ninguém está olhando. Em brevíssimos momentos, entretanto, tudo é impecável idílio vienense: as bonecas até sorriem. E aí o som também se desanuvia, chiados e distorções dão lugar ao mais puro som digital: um "normal" que é  falso, mais obsceno do que todo o resto. Mas logo vai passar.




Um momento arrepiante da dança brasileira, bem vivo mais de 20 anos depois – e que estaria enterrado, sem esse "registro no corpo" pela Companhia da Cidade. Não se trata de um resgate, "depósito de recordações", insistem seus fundadores: é construção, no presente, da história da dança.

Autor: Augusto Valente
Revisão: Simone Lopes




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infodansa 20-04-2009


Jaraguá do Sul-SC: Tanto trabalho pra quê?


hagah 
 escreveu

Tanto trabalho pra quê?



Espetáculo de dança da Bandeira Cia., "Tanto trabalho pra quê?" aborda o trabalho no mundo contemporâneo a partir sete temas principais. As questões levantadas transitam entre a busca pela sobrevivência e o afã pela superficialidade e mesmice.


Serviço Social do Comércio (SESC)

Rua Jorge Czerniewicz, 633
Czerniewicz - Jaraguá do Sul

Telefone(s):

(47) 3371-9177

(47) 3371-8930


Horário(s):

01/05/2009 - Sexta, às 20h

02/05/2009 - Sábado, às 20h


Preço(s):  

GRÁTIS  


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  hagah


São Paulo: Cia de Dança de São José dos Campos : virada cultural


Canal Aberto - Marcia Marques 
marcia@canalaberto.com.br

e s c r e v e u


Teatro de Dança apresenta

Cia de Dança de São José dos Campos

na Virada Cultural Paulistana




Dias 2 e 3 de maio, a Cia de Dança de São José dos Campos se apresenta, na Virada Cultural Paulistana, no TD – Teatro de Dança (instituição vinculada à Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo, gerenciada pela Associação Paulista de Amigos da Arte - APAA) gratuitamente.

No palco, vinte bailarinos apresentam “A’Lombre” e “Sombra”. A primeira traduz em movimentos os sentimentos que assombram e inspiram o criador/coreógrafo, diante de sua obra: a dor, a angústia e o delírio. “Sombra”, a segunda coreografia da noite, é inspirada na frase de Charles Baudelaire, poeta e teórico da arte francês: "O estudo do belo é um duelo em que o artista grita de medo antes de ser vencido". 

A Fundação Cultural Cassiano Ricardo, que há quase duas décadas ministra, gratuitamente, aulas de dança em seus espaços públicos, criou em setembro de 2005 a Cia de Dança de São José dos Campos. Com profissionais reconhecidamente competentes, o grupo tem estimulado e impulsionado a arte do ballet clássico e da dança contemporânea, dentro e fora da cidade de São José dos Campos. Os trabalhos criados têm a supervisão e direção artística do coreógrafo Renato Vieira.


02 e 03 de maio – sábado, às 22h e 24h, domingo às 17h

60 minutos de duração, recomendação livre


ENTRADA FRANCA

“A’Lombre” e “Sombra”

Fundação Cultural Cassiano Ricardo

Cia de Dança de São José dos Campos

Coordenação Artística: Renato Vieira


Ficha Técnica

Coordenação Artística: Renato Vieira

Coreografia “A´Lombre”: Bruno Cezario

Coreografia “Sombra”: Renato Vieira

Iluminação: Renato Vieira e Luiz Coelho

Figurino: Marine Levesque e Bruno Cezario (em A´Lombre)

Bailarinos: Anderson de Souza, Andressa Barbosa, Ane Adade, Bianca Lopes, Bruno Fernandes, Carlos Matos, Diego Gomes, Fábia Vasconcellos, Marcela Pinho, Marina Annunciato, Raul Arcângelo, Vagner Cruz, Val Santos, Vanessa Porcino



TD - Teatro de Dança - Secretaria de Estado da Cultura

APAA - Associação Paulista dos Amigos da Arte

Avenida Ipiranga, 344 - Subsolo, Edifício Itália - São Paulo, SP, Brasil - Metrô República - Email:info.teatrodedanca@apaa.org.br  Telefone da bilheteria: 2189 2555 / Informações: 2189 2557Capacidade: 278 lugares/Ar-condicionado/Acessibilidade para pessoas com necessidades especiais/Estacionamento: R$ 15,00 com manobrista/ Bilheteria, abertura: Vendas para o dia do espetáculo - 4ª a domingo, a partir das 14h www.teatrodedanca.org.br /// Vendas online www.ingressorapido.com.br

O Teatro de Dança tem apoio da Folha de São Paulo, Alcaçuz, Leonor Flores, Circolo Italiano, Luna Di Capri e Planeta´s. No programa "Prêmio Teatro de Dança", conta com o apoio do SESC São Paulo.


Informações para imprensa:

Canal Aberto Assessoria de Imprensa

Márcia Marques - (11) 3798 9510 / 2914 0770/ 9126 0425

www.canalaberto.com.br






São Paulo: AUDIÇÃO E WORKSHOP


Dança Brasil

escreveu 


AUDIÇÃO E WORKSHOP EM SÃO PAULO

Audição para Bolsas em Dança de Salão - 2009

O Núcleo de Dança Stella Aguiar realiza, no próximo dia 9 de Maio, Sábado, às 16:00hs, audição para bolsas de estudo para aulas de DANÇA DE SALÃO.

O exame acontecerá nas instalações do Núcleo de Dança Stella Aguiar, oferecendo VAGAS PARA HOMENS e MULHERES.

Os interessados devem realizar inscrição através do telefone 11 5055-9908 ou emailstella@stellaaguiar.com.br

Obs.: Não será permitida a participação de candidatos sem previa inscrição.


WORKSHOP DE TANGO INICIANTE COM ANDRE E ANDREZZA

Aprenda os mistérios do Tango e descubra que aprendê-lo é muito mais fácil do que você imagina.

Aulas às 5as feiras das 19:30 às 20:30hs. Início 7 de Maio.

Deixe-se seduzir por esta dança. Tango...Um romance que dura 3 minutos.


Núcleo de Dança Stella Aguiar
Av. Jurema, 495 - Moema - SP
(11) 5055-9908


Rio de Janeiro: Funarte comemora Dia Internacional da Dança e reabertura do Teatro Cacilda Becker



Funarte comemora Dia Internacional da Dança
e reabertura do Teatro Cacilda Becker 
 

Para comemorar o Dia Internacional da Dança, a Fundação Nacional de Artes (Funarte) reinaugura, em 29 de abril de 2009, o Teatro Cacilda Becker, único teatro do Rio de Janeiro dedicado exclusivamente à dança. Às 20h, sobem ao palco os bailarinos do Balé Popular do Recife, com o espetáculo Nordeste: a dança do Brasil. Em seguida, a jornalista Christianne Galdino autografa o livro que conta a história dessa companhia (Balé Popular do Recife - a escrita de uma dança - editora Bagaço/Funcultura).

A programação inclui o primeiro encontro da Rede Funarte de Dança, dias 2 e 3 de maio de 2009. Criado em 1982 pelo Comitê Internacional de Dança da Unesco, essa data homenageia o aniversário de nascimento do mestre francês Jean-Georges Noverre (1727-1810), considerado o precursor do balé moderno.

Nordeste fará curta temporada no Teatro Cacilda Becker, até o dia 3 de maio. Montado pela primeira vez em 1987, para comemorar os dez anos do Balé Popular do Recife, o espetáculo é inspirado nos quatro ciclos festivos da dança nordestina - "Guerreiro e Reisado", "Bumba-meu-boi", "Festas Juninas" e "Maracatu e Frevo". A coreografia é resultado de uma pesquisa de linguagem feita com base na metodologia Brasílica, elaborada e difundida pelo Balé Popular do Recife desde sua criação, em 1977.

O espetáculo tem roteiro, direção e coreografias de André Madureira, figurinos de Lourdes Madureira e direção musical de Antúlio Madureira. Já foi apresentado na França, Portugal, Canadá, Cuba, Argentina, China e Venezuela. Em fevereiro de 2009, o grupo perdeu sua sede, todos os figurinos e grande parte da memória iconográfica e do acervo documental em um incêndio.

Livro - Após apresentação do espetáculo, o livro Balé Popular do Recife - a escrita de uma dança será autografado pela autora, Christianne Galdino, e seus colegas do balé. A publicação apresenta a cronologia do Balé Popular do Recife, fotografias que mostram o cotidiano do grupo nos palcos e bastidores, além de um ensaio sobre a metodologia Brasílica.

Rede Funarte de Dança - o primeiro encontro da Rede Funarte de Dança (nos dias 2 e 3 de maio) tem como objetivo criar uma rede de articulação nacional e internacional para propostas de parcerias e intercâmbio de ações voltadas para o desenvolvimento da dança. Serão organizados grupos de trabalho reunindo gestores com interesses convergentes: editais conjuntos, apoios a circuitos de oficinas práticas e teóricas, técnicas, ocupação dos espaços da Funarte, apoio à produção, manutenção e circulação de grupos e companhias, residências nacionais e internacionais de artistas e pesquisadores, entre outras ações. 

Reforma - O Teatro Cacilda Becker reabre com camarins e instalações físicas, elétricas e hidráulicas reformadas. O espaço permaneceu fechado para obras durante nove meses. O investimento total foi de R$ 359 mil. 


Programação

Teatro Cacilda Becker
Rua do Catete, 338 - Rio de Janeiro, RJ
(próximo à estação do Metrô Largo do Machado)
Capacidade: 186 lugares
Reabertura: dia 29 de abril de 2009
Informações: (21) 2265-9933 / codanca@funarte.gov.br

Espetáculo: Nordeste: a dança do Brasil
Roteiro, direção e coreografias de André Madureira, figurinos de Lourdes Madureira e direção musical de Antúlio Madureira.
Temporada: 29 de abril a 3 de maio de 2009
Horário: de quarta a sábado às 20h; domingo às 19h
Ingressos: serão distribuídas senhas uma hora antes do espetáculo

Livro Balé Popular do Recife - a escrita de uma dança, de Christianne Galdino
Editado pela Bagaço e financiado pelo Fundo de Incentivo à Cultura de Pernambuco (Funcultura)
Lançamento: dia 29 de abril de 2009 (após o espetáculo)
Preço sugerido: R$ 20




São Paulo: Aulas de Flamenco


Estúdio Beladança SP
beladanca@grupos.com.br

escreveu 



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São Paulo: MUNDO DO TANGO : Programação


Adriana Reis 
escreveu  


- quarta-feira, 29 de abril
 
 
 22:00 às 23:00 - Treino de Tango - Espaço Lotus Vila Madalena
Quando: qua, 29 de abril
Onde: Espaço Lotus Vila Madalena (mapa)
Descrição: Treino Livre de Tango Quartas-Feiras - 22:00 às 23:00 hrs LOCAL - ESPAÇO LOTUS VILA MADALENA - SP R. Mourato Coelho, 1489 (final da Rua, esquina com a Purpurina) tel - 3031 7574 - 8459 1828

 
Mais informações:
(por Adriana Reis)