quarta-feira, 7 de março de 2012

São Paulo : NÚCLEO DANÇA ABERTA REALIZA A SEGUNDA EDIÇÃO DA OFICINA DE DANÇA DANCEABILITY GRATUITAMENTE


Natalia Diogo
escreveu



NÚCLEO DANÇA ABERTA REALIZA A SEGUNDA EDIÇÃO DA OFICINA
DE DANÇA DANCEABILITY GRATUITAMENTE NA CIDADE DE SÃO PAULO

Método promove interação e expressão artística entre pessoas com e sem deficiência. As inscrições para a oficina acontecem de 27 de fevereiro a 14 de março de 2012.

A partir de 27 de fevereiro, o Núcleo Dança Aberta realiza as inscrições para a segunda Oficina de Dança DanceAbility, que será realizada entre 03 de abril e 29 de maio, na Pulsarte, região do Alto de Pinheiros, São Paulo.

DanceAbility (DA) é um método de improvisação de movimento que promove expressão artística e interação entre pessoas com e sem deficiência. O método trabalha a capacidade de dançar de cada indivíduo a partir de sua própria presença, respeito ao tempo de cada um e da atmosfera criada pelo grupo. Segundo Neca Zarvos, idealizadora da oficina e professora certificada do método, a oficina é um local para substituir o preconceito pela experiência. “O objetivo da oficina é fazer com que os participantes falem com o corpo, é lugar para expressão, para se libertar de cobranças”.

A oficina é dividida em dois grupos, o Grupo I – Núcleo Didático, que aceita pessoas com ou sem deficiência, e o Grupo II, que deverá ser composto por pessoas com deficiência e acompanhantes, além de integrantes de ONGs, instituições e grupos inclusivos esportivos ou artísticos.

O Grupo I tem formação constante e participará de todos os encontros durante os dois meses da oficina, enquanto o Grupo II participará apenas do segundo encontro da semana, sendo que em cada encontro será composto por pessoas diferentes do anterior. As vagas do Grupo I – Núcleo Didático são preenchidas através de seleção pública. Os critérios de seleção estão disponíveis no site do Núcleo Dança Aberta.

Candidatos aprovados para a fase final serão convidados para uma entrevista a ser realizada nos dias 27 e 28 de março de 2012, no Centro Cultural São Paulo. A divulgação dos selecionados será feita no site www.nucleodancaaberta.com no dia 30 de março de 2012.

A oficina conta com o patrocínio da White Martins e o apoio da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo - Programa de Ação Cultural (ProAC), Centro Cultural São Paulo, Governo e Prefeitura do Estado de São Paulo.

Primeira edição

Em 2008, o Núcleo Dança Aberta produziu a 1ª edição da Oficina de Dança DanceAbility e levou ao público o Experimentos DanceAbility, resultado cênico da oficina. A edição atingiu mais de cem pessoas ao longo dos dois meses, contando com a participação de ONGs e instituições.

Sobre o Núcleo Dança Aberta
O begin_of_the_skype_highlighting end_of_the_skype_highlighting Núcleo Dança Aberta foi fundado por Neca Zarvos em 2007. Atualmente, é formado por Neca Zarvos e Priscila Jorge e conta com a parceria de diversos profissionais.

Neca Zarvos begin_of_the_skype_highlighting end_of_the_skype_highlightingé bacharel em Filosofia pela FFLCH-USP, atriz e dançarina praticante da técnica Contato Improvisação desde 1990. Acompanha o trabalho de Alito Alessi, diretor do Projeto DanceAbility, desde 1994. Em 2004, atendeu ao "DanceAbility Teacher Certification Course" e tornou-se uma professora certificada da técnica.

Priscila Jorge é bacharel em Artes Cênicas pela UNICAMP. É atriz e performer, além de trabalhar como produtora cultural. Em 2008, passa a integrar o Núcleo Dança Aberta e em fevereiro de 2011 tornou-se professora certificada de DA.

O “Projeto DanceAbility” foi fundado por Alito Alessi e Karen Nelson, nos EUA, em 1987. Sob a liderança de Alessi, este projeto vem criando comunidades de dança integradas por pessoas de diferentes culturas e habilidades físicas nos EUA, Europa, América Central e América do Sul (incluindo Brasil).

FICHA TÉCNICA
Idealização – Neca Zarvos e Priscila Jorge
Professoras Certificadas da Técnica DANCEABILITY – Neca Zarvos e Letícia Sekito
Coordenação Musical – Natalia Mallo
Músico Acompanhante – Ramiro Murillo
Design Gráfico – Cláudio Queirós
Direção de Produção – Priscila Jorge
Produção Executiva – Cristina Flória – A 2.0 Produções Artísticas
Realização – Núcleo Dança Aberta     

Serviço
Para inscrições, dúvidas ou informações adicionais:




mais informações ao que já foi publicado em


São Paulo : Quasar Cia. de Dança no Auditório Ibirapuera em São Paulo


Quasar Cia. de Dança
quasar@quasarciadedanca.com.br
escreveu

A Quasar Cia. de Dança irá se apresentar no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, nos dias 09 e 10 de março, às 21h com o espetáculo "Céu na Boca".
Ingressos a R$20,00
Mais info: www.auditorioibirapuera.com.br 



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São Paulo : [Cachuera] Lançamento dos livros Dança Popular: Espetáculo e Devoção, de Marianna Monteiro, e Os Errantes do Novo Século: Um Estudo Sobre o Surto Milenarista do Contestado, de Duglas Teixeira Monteiro


Cachuera! 
escreveu



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DANÇA POPULAR: ESPETÁCULO E DEVOÇÃO

De Marianna Monteiro
Prefácio de Walnice Nogueira Galvão


“A iluminação que resulta desta leitura é um prêmio para aqueles que se regozijam no desafio ao estabelecido e no pensamento inovador.”
Walnice Nogueira Galvão, no prefácio 

Dança popular: espetáculo e devoção traz uma importante reflexão sobre o lugar das danças populares na sociedade brasileira. A partir de diversos referenciais históricos, Marianna Monteiro investiga os processos formativos das danças populares do país e propõe um novo olhar, tanto no que diz respeito às suas características, como às relações entre cultura erudita e popular.

Sua pesquisa procura compreender o universo da dança sem ater-se ao cânone europeu da dança teatral, que se adapta mal às danças populares brasileiras. Ao voltar-se para a dança na América portuguesa, nos séculos XVII e XVIII, revela que modelos europeus mais antigos estão na base das danças populares atuais.

Longe de uma abordagem etnográfica clássica, a autora compila dados históricos e antropológicos sobre dois grandes conjuntos de manifestações populares: os congos e os bois-bumbás, interpretando-os no interior dos processos ideológicos que acompanharam a constituição e o fortalecimento do Estado moderno português.

As expressões cênicas populares deixam de ser vistas como resquícios de fenômenos primitivos ou arcaicos e passam a ser percebidas a partir do contexto urbano setecentista, em que se destacam os intervaleiros cômicos das touradas, papéis desempenhados por atores negros, que são aqui confrontados com os palhaços negros das danças dramáticas brasileiras atuais. Além dos cortejos, que representam as irmandades negras nas procissões setecentistas, entendidos como os antecessores dos congos atuais.


Sobre a autora 

Marianna Monteiro é professora do curso de Licenciatura em Artes Cênicas do Instituto de Artes da Unesp e pesquisadora do Núcleo de Antropologia da Performance e do Drama-Napedra. Em sua formação teatral teve experiências com Eugenio Barba, do Odin Teatret (Dinamarca); Kurt Bildstein e George Froscher, do Freies Theater München (Alemanha); e, ainda, com Klaus Vianna, Maria Duschenes e Renée Gumiel (Brasil). Como atriz, trabalhou com José Celso Martinez Corrêa, Denise Stoklos e Iacov Hillel. Encenou Play e Quad, de Samuel Beckett, e fez assistência de direção na montagem de Katastrophé, com textos deste autor.

A partir da década de 1980 dedicou-se à pesquisa em dança. Em 1998 recebeu o prêmio APCA de melhor pesquisa em dança por Noverre: cartas sobre a dança, natureza e artifício no balé de ação, pesquisa sobre a reforma da dança no século XVIII na França, publicada em 2002 pela Edusp.

Atualmente, é também integrante da Associação Cultural Cachuera!, para a qual produz material documental em vídeo sobre dança popular. Interessada nas conexões entre as danças barrocas e renascentistas europeias e as danças populares brasileiras, realiza viagens de pesquisa e documentação em várias localidades do Brasil e de Portugal. É autora de dois vídeo-documentários: Lambe Sujo, uma ópera do quilombo e Balé de pé no chão, a dança afro de Mercedes Baptista. Pesquisadora, professora, atriz, interessa-se pela interação entre ritual, performance e teatro.