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foto de HEUDES REGIS
Agô! Dança Contemporânea: novo projeto de Guga Stroeter
tem som ao vivo da orquestra Heartbreakers e coreografia de Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira
A criação de um repertório musical que mistura as tradições brasileiras, cubanas e africanas em linguagem jazzística gerou Agô! Dança Contemporânea, espetáculo dirigido por Guga Stroeter que conta com a orquestra Heartbreakers, os cantores Sapopemba (Brasil) e Liena Centeno (Cuba) e a coreografia e pesquisa de linguagem de Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira.
No dia 20 de setembro, oito bailarinos estréiam no palco da Sala Crisantempo, na Vila Madalena, em São Paulo, para mostrar a coreografia inédita de Ângelo e Ana Catarina, que adaptaram movimentos pesquisados em processos anteriores como Somtir(2003), OutrasFormas (2004), Como? (2005) e Clandestino (2006). “Foi um desafio reconfigurar movimentos criados em outro contexto, para um novo tema e com outra qualidade musical”, comenta Ana Catarina.
Esse projeto é fruto da pesquisa proposta por Guga Stroeter (concepção, roteiro e direção artística) desde 2001, entre os legados culturais africanos de Brasil e Cuba. Nesse trabalho teve papel fundamental o Grupo Abaçaí de Cultura popular através de alguns de seus colaboradores Ari Colares, Sapopemba e Dino Barioni. Em 2002, o selo Sambatá lança o álbum Agô!, com arranjos jazzísticos para cantos da tradição ioruba dos dois países.
Ao mesclar dois trabalhos diferentes em seus processos, mas semelhantes em conceito, Agô! Dança Contemporânea tem cenografia e iluminação de Juliana Augusta Vieira e figurinos de Gustavo Silvestre, que primaram por uma atmosfera propícia para o público acompanhar os processos de transformação da cultura brasileira, mantendo suas tradições vivas.
SERVIÇO:
Agô! Dança Contemporânea
Estréia: dia 20 de setembro (sábado), às 21h
Em cartaz: até 19 de outubro de 2008
Dias da semana: sábado (21h) e domingo (20h)
Ingressos: R 15,00 e R$ 7,00 (estudantes)
Tempo de duração: 50 minutos
Sala Crisantempo
Rua Fidalga, 521 - Vila Madalena - São Paulo (SP)
Tel: (11) 3819-2287
Ficha técnica:
Concepção, roteiro e direção artística: Guga Stroeter
Coreografia e pesquisa: Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira
Pesquisa musical: Ari Colares e Sapopemba
Arranjos: Dino Barioni e Guga Stroeter
Cenografia e iluminação: Juliana Augusta Vieira
Figurinos: Gustavo Silvestre
Direção de produção: Gisela Moreau
Produção executiva: Gleise Uchino
Músicos: Adriano Busco (bateria), Eliasafe Costa (sax e flauta), Guga Stroeter (vibrafone), Jaziel (trombone), Liena Hernandez (canto), Pablo Lyon (contra baixo), Paulo Viveiro (trompete), Pedro Bandeira e Alisson (percussão), Pepe Cisneros (piano), Raphael Ferreira (sax e flauta), Sapopemba (canto)
Coral: Gisela Moreau, Josefina Schiller, Luciana Barros
Bailarinos: Ana Noronha, Carol Siqueira, Carolina Coelho, Guilherme Pereira, Karime Nivoloni, Paulo Magalhães, Renata Colin, Ronni Oliveira
Perfil:
Guga Stroeter: músico e produtor cultural paulistano. Em 1987 fundou os grupos de música Nouvelle Cuisine e a orquestra Heartbreakers. É instrumentista (vibrafone e marimba) e já tocou com Caetano Veloso, Milton Nascimento, Rita Lee, entre outros. Como produtor musical, dirigiu diversos especiais para a MTV. Como curador, realizou diversos eventos no Museu da Imagem e do Som; foi diretor da programação popular do Festival de Inverno de Campos do Jordão; diretor artístico do projeto Novo Canto (IBM), além de coordenar diversos eventos relacionados ao aniversário da cidade de São Paulo. Sua porção empresarial criou a casa noturna Blen Blen Club, BOP Bristô Eletrônico, é sócio da casa noturna Grazie a Dio, e inaugurou a Sala Crisantempo (dança e arte contemporânea). Desde 2002, é presidente da ONG Sambatá Música e Cultura que promove relacionamento artístico entre Brasil e Cuba além de produzir artistas brasileiros. Dedica-se também à dramaturgia: escreveu o livro e a peçaMonstros Peludos, com o qual recebeu o prêmio Coca-Cola na categoria Revelação.
Ângelo Madureira: de família tradicional de artistas em Recife (PE), iniciou sua formação em dança aos 3 anos com artistas populares e membros da sua família. Durante sete anos foi solista do Balé Popular do Recife, participando de turnês pelo Brasil, Estados Unidos, França, Holanda, Bélgica e Canadá, entre outras. Em 1995, assumiu a direção e a coreografia do Balé Popular do Recife. Em 1997, foi convidado a ingressar na Companhia de Teatro XPTO, em São Paulo, na qual participou como intérprete e coreógrafo das peças Buster, O Enigma do Minotauro, Coquetel Clown e Além do Abismo. Em 1998, ganhou a Bolsa de Pesquisa Rede Stagium, com a qual produziu seu primeiro solo, Delírio.
Ana Catarina Vieira: dança desde os 8 anos de idade. Estudou o método Vaganova com Sacha Svetloff, responsável por sua formação artística. Dedicou-se também ao condicionamento físico e à ginástica olímpica, tendo como professores Andrei Koudelin e Boris Storojkov. Formou-se em Danças Populares Brasileiras com Ângelo Madureira e em Danças dos Orixás com Armando Vallado. Em 1998 foi convidada para participar da Companhia Cisne Negro, na qual permaneceu por cinco anos e atuou como solista. Apresentou-se nas principais cidades brasileiras e em países como Estados Unidos, Alemanha, Argentina e Chile. Trabalhou com os coreógrafos Patrick Delcroix, Mark Baldwin, Itzik Galili, e Marc de Graef, entre outros.
Juliana Augusta Vieira: formada em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo e em cenografia pelo Espaço Cenográfico de São Paulo. Em 2005 foi convidada para ser assistente de cenografia e figurino de J. C. Serroni, participando de projetos como Avoar (Vladimir Capela); exposições de Josef Svoboda e Maurice Vaneau; Teatros do Brasil - ECUM 2006, com as peças Leonce e Lena (Gabriel Villela) e Tristão e Isolda (Vladimir Capela), entre outros. Atualmente é assistente de cenografia de J. C. Serroni e atua na direção técnica e na criação de cenários e iluminações para os espetáculos de Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira.
Gustavo Silvestre: formado em 1998 pelo Senac de Recife (PE), estudou na La Academia de Moda, na Itália. Para desenvolver o seu trabalho busca no cotidiano as suas referências, sempre valorizando as características brasileiras na sua conjugação de design e conforto. Para ele, a escolha da matéria-prima é sempre uma preocupação especial.
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