Canal Aberto - Márcia Marques
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Vivo enCena apresenta: Trilogia Faz e Conta
Entre os dias 30 de abril a 15 de maio, o Teatro Vivo recebe os espetáculos infantis de Ana Luisa Lacombe
Ana Luisa Lacombe é uma mulher múltipla. E incansável. Atriz, produtora, figurinista, aderecista e contadora de histórias, Analu faz nova temporada da Trilogia Faz e Conta no Teatro Vivo em abril e maio e, entre um espetáculo e outro, inaugura um centro de estudos no bairro da Lapa sobre narração de histórias: a Casa Faz e Conta.
A Trilogia Faz e Conta é um projeto iniciado em 2010 para comemorar os 30 anos da carreira da atriz que, após uma temporada de quatro meses no Tucarena no ano passado, volta em cartaz na cidade no Teatro Vivo (Av. Dr. Chucri Zaidan, 860 - Morumbi) com Fábulas de Esopo (dias 30 de abril e 1 de maio), depois Lendas da Natureza (7 e 8 de maio) e fechando as apresentações O Conto do Reino Distante (14 e 15 de maio).
Trilogia Faz e Conta
A Trilogia faz e Conta é composta por três espetáculos, que agora retornam à cidade: Fábulas de Esopo, de 2003, tem uma personagem andarilha, contadora de histórias, que vive a vagar pelo mundo, munida de sua violinha. Em suas andanças, utiliza todo tipo de material (caixas, garrafas, grampos, pedaços de pano, barbante) para criar os personagens das histórias Queixa do Pavão, O Leão e o Mosquito e O Ratinho do Campo e o Ratinho da Cidade.
Lendas da Natureza, de 2006, faz um mergulho no universo da floresta para contar lendas indígenas que falam dos mitos e das forças da natureza. A encenação é feita com adereços que misturam elementos naturais (sementes, palha e folhas), com lixo reaproveitável (tampinhas, latas e garrafas). No espetáculo estão dois personagens do folclore nacional, Curupira e Boiúna.
O Conto do Reino Distante, de 2008, é uma aventura que conta a história em que uma rainha que espera o nascimento de um príncipe, o genuíno herdeiro do reino. Mas nasce uma menina, que passa a maior parte de sua infância tecendo e bordando, trancafiada em uma torre. Suas únicas amigas eram as minúsculas formigas. No momento certo, ela deixará sua pacata vidinha para se transformar na heroína da história, escapando da torre e enfrentando a bruxa para recuperar o reino.
Casa Faz e Conta
A Casa Faz e Conta nasceu, primeiramente, para abrigar os ensaios do grupo teatral de Ana Luisa. Mas a ideia se ampliou e a Casa terá cursos, encontros, palestras, troca de experiências, supervisão para contadores de histórias e apresentações, tudo em prol da arte que premiou diversas vezes a artista: a Narração de Histórias.
A casa foi toda reformada para abrigar os cursos que a artista pretende oferecer, sempre tendo como foco a narração de histórias e os recursos existentes que podem enriquecer e incrementar o trabalho do contador de histórias amador e profissional.
Alguns profissionais foram convidados para compor a equipe do espaço: Leila Garcia, Kelly Orasi, Betinho Sodré, que estarão na grade de cursos de maio.
Prêmios do Faz e Conta, de Ana Luisa Lacombe
O APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) concedeu a Ana Luisa, por cada uma de suas atuações nos espetáculos, três prêmios de melhor atriz (2003, 2006 e 2008). Do prêmio Femsa/Coca – Cola, a atriz recebeu nesses últimos sete anos, seis indicações em diversas categorias e prêmio melhor atriz em 2006. No Festival Nacional de Americana ganhou os três mais importantes prêmios em 2006: melhor espetáculo, direção e atriz. O recém-criado Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro indicou, em 2008, O Conto do Reino Distante para melhor texto e da Secretaria de Estado da Cultura o mesmo espetáculo foi ganhador do Edital de Montagem.
Ana Luisa sempre produziu seus espetáculos desde o início de sua carreira e foi integrante de grupos teatrais importantes, como o Grupo Ponto de Partida (RJ) e Cenas In Canto (SP). O Grupo Faz e Conta nasceu por suas mãos em 2003 com a proposta de aliar a narrativa do contador de histórias ao teatro usando músicas, objetos e o lixo reaproveitável para confecção de figurinos e adereços. Essas características todas, reunidas ao talento de Ana Luisa, fazem seu trabalho ter a dimensão e qualidade que tem.
Vivo EnCena
O Programa Cultural da Vivo tem como objetivo reunir projetos e profissionais de diferentes perfis na área das artes cênicas, estimulando a produção de nova dramaturgia, pesquisa de linguagem, formação de público e maior acessibilidade para o teatro brasileiro. A intenção do Programa ao compor essa “rede” de pessoas e iniciativas é criar um ambiente fértil para a experimentação, buscando inovação da arte e desenvolvimento pessoal.
A interface da dramaturgia com as novas tecnologias digitais, como celulares e Internet, também faz parte do campo de interesse do Vivo EnCena, e como acontece com outras iniciativas da Vivo, a pesquisa sobre usos culturais e sociais de serviços de comunicação prestados pela empresa é uma das formas de concretizar a visão de que, conectadas, as pessoas vivem melhor.
Acessibilidade no Teatro Vivo
O Teatro Vivo é o primeiro teatro brasileiro com recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual e auditiva, além de cadeirantes e pessoas obesas. Para pessoas com deficiência visual, o teatro oferece o serviço de audiodescrição, recurso que amplia o entendimento em eventos culturais como peças de teatro, filmes, documentários, exposições, mostras, musicais, óperas, desfiles, espetáculos de dança e outros por meio de informação sonora. Os equipamentos utilizados são os mesmos de tradução simultânea, fones de ouvido e receptores
Para as pessoas com deficiência auditiva, o teatro conta com a emissão de legendas close caption em monitores instalados em locais estratégicos, que permitem a visualização do palco e, ao mesmo tempo, a leitura das legendas; e vídeo introdutório em LIBRAS (língua brasileira de sinais), também exibido nos monitores.
Para pessoas cadeirantes, o teatro dispõe de lugares nas fileiras regulares, com a remoção de cadeiras, permitindo que a pessoa com deficiência possa ficar junto de outras pessoas sem deficiência. Para pessoas obesas, há lugares mais largos.
As ações da Vivo com o programa de audiodescrição e acessibilidade para surdos permitiram que mais de 2000 deficientes e acompanhantes pudessem prestigiar diversos tipos de espetáculos e eventos.
Temporada Teatro Vivo
Fábulas de Esopo - 30/04, sábado, às 16h e 01/05, domingo, às 15h – Duração: 45 min
Idealização Ana Luísa Lacombe Texto e Músicas Paulo Garfunkel Direção Gustavo Trestini Com Ana Luísa LacombePercussão e Sonoplastia Betinho Sodré Concepção e confecção de figurinos e adereços Ana Luísa Lacombe Operação de Som Luciano Fernandez Desenho de Luz Aline Barros Realização Faz e Conta
Lendas da Natureza - 07/05, sábado, às 16h e 08/05, domingo, às 15h - Duração: 45 min
Seleção e adaptação dos mitos indígenas Ana Luísa Lacombe Direção e texto final Simoni Boer Com Ana Luísa LacombeTrilha sonora incidental e direção musical Sérvulo Augusto Música de abertura Paulo Garfunkel Música da Chuva Gustavo Kurlat Operação de Som Luciano Fernandez Concepção e confecção de cenário, figurino e adereços Ana Luísa LacombeTrabalho Corporal Joana Mattei Iluminação Aline Barros Realização Faz e Conta
O Conto do Reino Distante - 14/05, sábado, às 16h e 15/05, domingo, às 15h - Duração: 55 min
Idealização Ana Luísa Lacombe Texto Simoni Boer Direção e espaço cênico Paulo Rogério Lopes Elenco Ana Luísa Lacombe e Raquel Fernandez Musical Original e Trilha Sonora Sérvulo Augusto Desenho de Luz Aline Barros Figurinos Ana Luísa Lacombe Operação de Som Luciano Fernandez Trabalho de corpo Renata Melo Realização Faz e Conta
Teatro VivoAv. Dr. Chucri Zaidan, 860 - Morumbi - São Paulo – SP
Bilheteria: (11) 7420-1520 / Horário de funcionamento: Terça a domingo, das 14h às 20h ou até o início do espetáculo Lotação: 290 lugaresEstacionamento c/ valet: R$ 15,00
Informações para imprensa: Canal Aberto Assessoria de Imprensa
Márcia Marques - (11) 3798 9510 / 2914 0770/ 9126 0425