quarta-feira, 26 de março de 2008

TELA AZUL estréia no Teatro Cacilda Becker - Rio de Janeiro


Ney Motta <neymotta@terra.com.br> escreveu:

Ney Motta | Arte Contemporânea Comunicação
Agência de Notícias

[dança contemporânea]

tela azul

 

ESTRÉIA NO DIA 11 DE ABRIL, PARA APENAS TRÊS APRESENTAÇÕES NO RIO DE JANEIRO, A PEÇA COREOGRÁFICA TELA AZUL, DO JOVEM COREÓGRAFO MÁRCIO CUNHA, NO TEATRO CACILDA BECKER.

 

Tela Azul se propõe a trazer uma reflexão sobre os ciclos da natureza e da vida humana tendo como instrumento de criação a vida e a obra de Taizi Harada, pintor japonês de Arte Naif. A peça é uma grande tela a ser pintada pelos bailarinos que colorem a cena e texturizam o palco com sensações através dos movimentos. Um espetáculo sensorial baseado nas impressões do mundo, propondo redimensionar o espaço, mudando a relação do homem com o tempo. A tridimensionalidade da dança dos bailarinos, pinta telas vivas que estão em constante transformação dando ao espectador um vernissage de idéias pulsantes que se concretizam e se desfazem para a construção de um ambiente vivo. 

 

Taizi Harada é pintor portador da poliomielite que na sua infância morou nas altas terras do Japão. Imobilizado numa cadeira de rodas, observava atentamente com seus olhos infantis a aldeia que ficava lá em baixo no vale a se transformar a cada estação. "Foi assim que acabei ganhando olhos de pássaro através da experiência de avistar a longa distância e também olhos de insetos por ter aprendido a brincar com plantas e insetos e, ao mesmo tempo, observá-los atentamente."

 

Em busca da contemplação, poesia e ligação com a natureza apontadas nas obras de Taizi Harada como "As quatro Estações", Marcio Cunha tem como caminho a intuição que o leva a pesquisar e investigar a natureza do tempo e da ligação do mesmo com os estados emocionais do ser humano. Sem início nem fim, Tela Azul é um recorte na repetição cíclica das estações, uma grande tela a ser pintada pelos bailarinos que colorem a cena e texturizam o palco com sensações através do movimento. Músicas, luz, projeções [um trabalho de animação gráfica com figuras abstratas será projetado sobre o linólio branco] e figurinos são elementos que compõem as estações, transformando o palco sutilmente e valorizando o movimento.









O COREÓGRAFO

 

Márcio Cunha (28 anos) é graduado em Licenciatura em Dança pela UniverCidade e pós-graduado em Educação Psicomotora pelo IBMR. Além de seus próprios trabalhos como coreógrafo, já dançou com a Cia de Dança Márcia Rubin e a Esther Weitzman Cia de Dança, em diversas cidades brasileiras. Atualmente participa como bailarino da nova concepção coreográfica da Ana Vitória Dança Contemporânea.

 

SERVIÇO

 

Tela Azul

Direção e coreografia: Márcio Cunha
Intérpretes: Márcio Cunha, Renata Reinheimer e Flora Mariah

Estréia: 11 de abril às 20:30 horas

Espetáculos: sexta, sábado e domingo, às 20:30 horas. Até 13 de abril.

Local: Teatro Cacilda Becker. Rua do Catete 338, Largo do Machado. Tel. 2265-9933. Capacidade: 150 pessoas. ACESSO FACILITADO PARA DEFICIENTES FÍSICOS.

Ingressos: R$12 (inteira)

Classificação indicativa: 10 anos

Duração: 50 minutos

 

FICHA TÉCNICA

Direção e coreografia: Márcio Cunha

Assistente de direção: Renata Reinheimer
Intérpretes: Márcio Cunha, Renata Reinheimer e Flora Mariah
Figurino: Ricardo Soares
Desenho de luz: Leandro Barreto
Animação gráfica: Renato Vilarouca

Músicas: Maurice Ravel e Ysaÿe
Assessoria de imprensa: Ney Motta | Arte Contemporânea Comunicação
Fotos: Heitor Ornellas

Designer gráfico: Antônio Pose
Produção: Tatiana Garcias

 

INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA

Ney Motta | Arte Contemporânea Comunicação

Agência de Notícias

Telefones: (21) 2539-2873 e 8718-1965

E-mail e Messenger: neymotta@terra.com.br

 


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