[dança contemporânea]
tela azul
ESTRÉIA NO DIA 11 DE ABRIL, PARA APENAS TRÊS APRESENTAÇÕES NO RIO DE JANEIRO, A PEÇA COREOGRÁFICA TELA AZUL, DO JOVEM COREÓGRAFO MÁRCIO CUNHA, NO TEATRO CACILDA BECKER.
Tela Azul se propõe a trazer uma reflexão sobre os ciclos da natureza e da vida humana tendo como instrumento de criação a vida e a obra de Taizi Harada, pintor japonês de Arte Naif. A peça é uma grande tela a ser pintada pelos bailarinos que colorem a cena e texturizam o palco com sensações através dos movimentos. Um espetáculo sensorial baseado nas impressões do mundo, propondo redimensionar o espaço, mudando a relação do homem com o tempo. A tridimensionalidade da dança dos bailarinos, pinta telas vivas que estão em constante transformação dando ao espectador um vernissage de idéias pulsantes que se concretizam e se desfazem para a construção de um ambiente vivo.
Taizi Harada é pintor portador da poliomielite que na sua infância morou nas altas terras do Japão. Imobilizado numa cadeira de rodas, observava atentamente com seus olhos infantis a aldeia que ficava lá em baixo no vale a se transformar a cada estação. "Foi assim que acabei ganhando olhos de pássaro através da experiência de avistar a longa distância e também olhos de insetos por ter aprendido a brincar com plantas e insetos e, ao mesmo tempo, observá-los atentamente."
Em busca da contemplação, poesia e ligação com a natureza apontadas nas obras de Taizi Harada como "As quatro Estações", Marcio Cunha tem como caminho a intuição que o leva a pesquisar e investigar a natureza do tempo e da ligação do mesmo com os estados emocionais do ser humano. Sem início nem fim, Tela Azul é um recorte na repetição cíclica das estações, uma grande tela a ser pintada pelos bailarinos que colorem a cena e texturizam o palco com sensações através do movimento. Músicas, luz, projeções [um trabalho de animação gráfica com figuras abstratas será projetado sobre o linólio branco] e figurinos são elementos que compõem as estações, transformando o palco sutilmente e valorizando o movimento.
O COREÓGRAFO
Márcio Cunha (28 anos) é graduado em Licenciatura em Dança pela UniverCidade e pós-graduado em Educação Psicomotora pelo IBMR. Além de seus próprios trabalhos como coreógrafo, já dançou com a Cia de Dança Márcia Rubin e a Esther Weitzman Cia de Dança, em diversas cidades brasileiras. Atualmente participa como bailarino da nova concepção coreográfica da Ana Vitória Dança Contemporânea.
SERVIÇO
Tela Azul
Direção e coreografia: Márcio Cunha
Intérpretes: Márcio Cunha, Renata Reinheimer e Flora Mariah
Estréia: 11 de abril às 20:30 horas
Espetáculos: sexta, sábado e domingo, às 20:30 horas. Até 13 de abril.
Local: Teatro Cacilda Becker. Rua do Catete 338, Largo do Machado. Tel. 2265-9933. Capacidade: 150 pessoas. ACESSO FACILITADO PARA DEFICIENTES FÍSICOS.
Ingressos: R$12 (inteira)
Classificação indicativa: 10 anos
Duração: 50 minutos
FICHA TÉCNICA
Direção e coreografia: Márcio Cunha
Assistente de direção: Renata Reinheimer
Intérpretes: Márcio Cunha, Renata Reinheimer e Flora Mariah
Figurino: Ricardo Soares
Desenho de luz: Leandro Barreto
Animação gráfica: Renato Vilarouca
Músicas: Maurice Ravel e Ysaÿe
Assessoria de imprensa: Ney Motta | Arte Contemporânea Comunicação
Fotos: Heitor Ornellas
Designer gráfico: Antônio Pose
Produção: Tatiana Garcias
INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA
Ney Motta | Arte Contemporânea Comunicação
Agência de Notícias
Telefones: (21) 2539-2873 e 8718-1965
E-mail e Messenger: neymotta@terra.com.br
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