quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Ana Andréa apresenta "Somos três, embora um" no SESI Dança 2008


N e Y M o T T a 
neymotta@terra.com.br  

E s C R e v e U    


A BAILARINA E COREÓGRAFA ANA ANDRÉA RETORNA AO SESI DANÇA APRESENTANDO DESTA VEZ SEU ESPETÁCULO "SOMOS TRÊS, EMBORA UM"


"Somos três, embora um" de Ana Andréa, tem como foco de pesquisa a interação de diferentes linguagens: a música, as artes plásticas e a literatura, em um espetáculo de dança contemporânea. A inspiração para esta obra passa primeiramente pelas interpretações do famoso violinista Gidon Kremer. Neste estudo foram percebidas as peculiaridades do tocar de Kremer, como a precisão e a pressão do arco no violino gerando um toque ora doce ora ríspido. A ação de pintar de Jackson Pollock, marco do movimento expressionista americano, é a segunda cena, onde a proposta está em corporificar o processo revolucionário que o pintor utilizava em relação as suas telas gigantes estendidas no solo. A concepção pesquisada sobre o frenesi de ação psicofísica de Pollock sugere em movimentos a tal liberação de forças, o inconsciente, o automatismo, o turbilhão emocional e o “campo de combate” acionado pela agressão de braços e pernas, agindo num ritmo frenético, livre ao acaso. Para concluir, na última parte do espetáculo, Ana Andréa traz a cena filosofia e teosofia, ritualizando, ou melhor, coreografando a simplicidade e a pureza do amor incondicional contidas nos Pitakas, as escrituras sagradas do budismo, com movimentações sugeridas em rituais sagrados e práticas corporais budistas. "Somos três, embora um" é um espetáculo de diferenças onde cada parte compõe o todo que o espectador do SESI Dança 2008 terá o prazer de assistir.




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Ney Motta | Assessoria de Imprensa
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