terça-feira, 31 de março de 2009

São Paulo: ensaio aberto "OCO" - Minik Momdó


Verbena Comunicação
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Grupo de dança Minik Momdó apresenta
o processo de criação do espetáculo OCO


Teatro de Dança (instituição vinculada à Secretaria Estadual de Cultura, gerenciada pela APAA – Associação Paulista de Amigos da Arte) apresenta – nos dias 2 e 3 de abril, quinta e sexta-feira –  ensaio aberto com o grupo de dança Minik Momdó, que traz a público sua nova montagem, o “espetáculo instalação” OCO. Com direção geral deMaria Mommensohn, o evento acontece em duas sessões por dia: das 19 às 20 horas e das 21 às 22 horas, com entrada franca.

O ensaio aberto - que integra o programa Casa Aberta (Edição 2009)do Teatro de Dança - coloca o público em contato com o processo de criação do espetáculo OCO, contemplado pelo 4º Edital do Fomento à Dança da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. O foco da montagem é o vazio, o espaço disponível, as lacunas da arquitetura por onde fluem os sons, corpos e luzes que transfiguram esse oco.

O programa Casa Aberta promove encontros mensais que objetivam a formação e a investigação na área da dança, podendo ter o formato de aula aberta, simpósio, debate ou ensaio aberto. Os encontros são programados por coletivos, universidades, grupos de estudo/pesquisa ou curadores especiais da área de dança.

OCO – “Espetáculo instalação”

O grupo Minik Momdócoordenado por Maria Mommensohn, é composto por artistas de diversas linguagens. Possui uma longa trajetória de ocupação poética de espaços não convencionais por meio de instalações performáticas que têm como foco principal a dança.

O cenário e as vídeo-instalações de OCO são metáforas da passagem de uma impressão, o movimento da luz inaugurando um espaço oculto. Reflexos e sombras são conseqüências do espaço por onde as luzes se espelham. O espaço oco também dá origem ao som que reverbera, às distâncias e profundidades que ecoam. Dá possibilidade às densidades do cheio, do sólido que acumula extratos de matéria em movimento.

O movimento é tratado como confluência, às vezes solidamente presente, às vezes, perceptível apenas como um reflexo, uma lembrança. A sensação é a de ser atravessado por fluxos que ligam o dentro e o fora. A relação do corpo com a luz é um processo dedesvelamento do espaço limite entre o interior e o exterior, criando sombras, sobreposições e sensações que geram um campo poético.



Ensaio aberto / dança: Oco

Projeto Casa Aberta – TD 2009

Com o grupo Minik Momdó

Direção Geral: Maria Mommensohn

Elenco: Andrés Pérez Barrera, Eugênio BrookFabíola Camargo, Fernando Delabio, Gustavo Torres, Leonardo D'aquino, Luis CarlosZabel, Mariana Delgado, Marcio Marques, Thais Ponzoni e Vanessa Carvalho.

Iluminação: Décio Filho

Figurino: Marina Reis

Cenário: Jorge Constantino

Música original: Caco Faria, Beatriz Thomaz, Fernanda Veiga e Alan Scherk

Vídeo: Marcio Marques

Produção: Cássia de Souza

Dia 2 e 3 de abril – quinta e sexta

Sessões: das 19h às 20h e das 21h às 22h

TD – Teatro de Dança - www.teatrodedanca.org.br

Av. Ipiranga, 344 – Edifício Itália - Metrô República – SP – Tel: (11) 2189-2555

Ingressos: Grátis (entrada livre, não haverá distribuição de ingressos) - Duração: 60 min

Desaconselhável p/ menores de 14 anos – Capacidade: 278 lugares – Ar condicionado

Acesso universal – Estacionamento: R$ 15,00 (serviço de valet conveniado ao Ed. Itália). 



Grupo Minik Momdó

O grupo Minik Momdó é constituído por artistas de formações e pesquisas em linguagens diferentes, que buscam a construção de uma obra comum, mas polissêmica. Nossa metodologia também envolve o convite a outros artistas que integrem nosso processo criativo de acordo com a especificidade de cada projeto.

O trabalho teve início em1998 e desde então seguem no aprofundamento da pesquisa sobre o corpo e o espaço em cena, criando interferências poéticas em espaços não convencionais. O amadurecimento da pesquisa levou ao que o grupo chamade "espetáculo-instalação". Isto significa a ocupação de um espaço ou edifício, que é re-significado a partir de signos artísticos que constituem uma instalação. Esta, por sua vez, é ocupada pela performance dos bailarinos, atores e músicos e é visitada pelo espectador, que propõe seu próprio percurso e tempo de visitação.

O resultado é um trabalho híbrido, onde os diferentes elementos convivem em cena de maneira não hierarquizada, compondo uma multiplicidade de sensações e sentidos. O espaço cênico se coloca aqui como ponto de convergência, tornando as apresentações, em cada espaço, um acontecimento único, um elogio à expressividadade da arquitetura que a dança ocupa, estabelecendo um diálogo poético que não vai ser repetido da mesma forma em nenhum outro ambiente. O grupo não pretende que seu seja considerado apenas de um ponto de vista coreográfico, mas de uma proposta de encenação que se constitui na pluralidade de seus elementos, na simultaneidade das ações, e que se dá num campo de relacão entre os espectadores e a obra, numa estética e num modo de trabalho que prevê a multiplicidade de pontos de observação e a construção e a desconstrução constantes.

Espetáculos já montados: Véus (1998); Nus Vestidos (1999); Missa para Santa Cecília (2000, Prêmio Estímulo/99 – Novos Espaços Coreográficos), Tandanz 8 Dogmas (2001, Prêmio  EmCena Brasil -  Funarte); Trilogia do Minotauro, espetáculos: Óikos (2002), Metóikos – aquele que mora na casa do outro (2004) e Protótypós (2006); Do Brás à Luz, duas instalações e um percurso (trajeto performático por avenidas e estações do metrô); PólisSemos (2007) e Nus Vestidos (2008).


Assessoria de imprensa - Eliane Verbena

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