Rita Solimeo Marin
rita@consolacao.sescsp.org.br
escreveu
Adriana Banana estreia Kronosmaterial
Novo espetáculo do Clube Ur=H0r
No Teatro SESC Anchieta
No ano em que se comemora os 200 anos de nascimento de Charles Darwin
e os 150 anos de publicação do seu livro "A Origem das Espécies", Adriana Banana apresenta espetáculo que relaciona os conceitos da teoria evolucionista à dança e ao coreografar.
Estreia dia 15 de abril, no Teatro SESC Anchieta do SESC Consolação, o novo espetáculo da dançarina e coreógrafa Adriana Banana, Kronosmaterial.
Além do espetáculo, acontece um bate-papo com a coreógrafa no dia 16 de abril e um workshop sobre o processo de criação de Kronosmaterial nos dias 16 e 23 de abril.
O espetáculo se dedica a entender o que poderia ser uma coreografia genética, em que relaciona os conceitos da teoria evolucionista darwinista à dança e ao coreografar. A lógica da teoria evolucionista darwinista foi aplicada pela primeira vez pela coreógrafa em 2000, quando foi selecionada nacionalmente pela Fundação Vitae de Artes para desenvolver a pesquisa teórico-prática em dança “Do Zero ao Limite do Um”.
“Em kronosmaterial, as sequências de movimentos vão se repetindo, acolhendo novas informações e instruções. É um processo de contínuas adaptações e mutações que, ao longo do tempo, complexificam e assim se dá a emergência de novas formas. O novo, de acordo com a teoria evolucionista, não surge do nada, não é um arroto subjetivo, não é misterioso, apenas improvável já que emerge a partir de uma enorme coleção de possíveis arranjos. Quando repetidas, as formas selecionadas (e, portanto, aprendidas) estabilizam-se até que instabilizam-se novamente, na medida em que novas informações chegam ou novos relacionamentos vão ocorrendo”, conta Banana explicando que o corpo aprende por tentativa, erro e repetição. kronosmaterial dá visibilidade a esse processo em que a única certeza é a da impermanência das formas.
O espetáculo tem como assistente de direção Margô Assis e conta com as dançarinas Karina Collaço e Lívia Rangel. Em kronosmaterial Carla Lobo, produtora cultural, estreia na co-criação da cenografia, iluminação e figurino, juntamente com Banana e Rafael Maia (cenografia). A trilha sonora foi composta por Felipe Amorim, flautista, compositor, professor e pesquisador acadêmico.
Além do espetáculo, acontece um bate-papo com a coreógrafa no dia 16 de abril e um workshop sobre o processo de criação de Kronosmaterial nos dias 16 e 23 de abril.
O espetáculo se dedica a entender o que poderia ser uma coreografia genética, em que relaciona os conceitos da teoria evolucionista darwinista à dança e ao coreografar. A lógica da teoria evolucionista darwinista foi aplicada pela primeira vez pela coreógrafa em 2000, quando foi selecionada nacionalmente pela Fundação Vitae de Artes para desenvolver a pesquisa teórico-prática em dança “Do Zero ao Limite do Um”.
“Em kronosmaterial, as sequências de movimentos vão se repetindo, acolhendo novas informações e instruções. É um processo de contínuas adaptações e mutações que, ao longo do tempo, complexificam e assim se dá a emergência de novas formas. O novo, de acordo com a teoria evolucionista, não surge do nada, não é um arroto subjetivo, não é misterioso, apenas improvável já que emerge a partir de uma enorme coleção de possíveis arranjos. Quando repetidas, as formas selecionadas (e, portanto, aprendidas) estabilizam-se até que instabilizam-se novamente, na medida em que novas informações chegam ou novos relacionamentos vão ocorrendo”, conta Banana explicando que o corpo aprende por tentativa, erro e repetição. kronosmaterial dá visibilidade a esse processo em que a única certeza é a da impermanência das formas.
O espetáculo tem como assistente de direção Margô Assis e conta com as dançarinas Karina Collaço e Lívia Rangel. Em kronosmaterial Carla Lobo, produtora cultural, estreia na co-criação da cenografia, iluminação e figurino, juntamente com Banana e Rafael Maia (cenografia). A trilha sonora foi composta por Felipe Amorim, flautista, compositor, professor e pesquisador acadêmico.
Sobre Adriana Banana e o Clube Ur=H0r
Adriana Banana é estudiosa da dança e acaba de concluir seu mestrado em dança na UFBA. kronosmaterial é seu9º projeto coreográfico como diretora do Clube Ur=H0r. No total, como dançarina, coreógrafa e assistente de direção, Adriana esteve envolvida em mais de 20 montagens, dentre elas, como membro da Companhia de Dança Burra, convidada por Alain Platel, do Les Ballets C. de la B. (Bélgica), Shussaku Takeuchi (Holanda), Armatrux (“Invento para Leonardo”).
A proposta estatutária do Clube Ur=H0r (criado juridicamente em 1997) é o desenvolvimento de projetos que unam arte e ciência, de forma inter e transdisciplinar. O símbolo Ur=H0r, lê-se "u" de "r" é igual à "H" "zero" de "r" refere-se a uma fórmula matemática – Lei de Hubble - que representa a contínua expansão das galáxias no universo. Este nome foi sugerido pelo astrofísico e professor de física e semiótica da UFRJ e PUC-SP Jorge Albuquerque.
A princípio, Ur=H0r não veio precedido com a palavra grupo ou companhia de dança por se tratar de uma proposta de trabalho inter e transdisciplinar. Sendo assim, posteriormente, denominou-se Clube Ur=H0r a fim de abranger profissionais de diversas áreas que desenvolvessem pesquisas com pontos de interesses em comum e quisessem se associar a essa proposta artística e dentro de uma ética de colaboração. A fim de encontrar alternativas para atuar no campo das investigações interdisciplinares tendo como foco o desenvolvimento de um pensamento em dança contemporânea decidiu-se instituir a Associação Clube Ur=H0r que na prática está atuante desde 1997, ano da estreia do primeiro espetáculo “Creme”. O foco do Clube Ur=H0r é a dança contemporânea, entendida aqui como reflexão e produção de conhecimento.
Adriana Banana é estudiosa da dança e acaba de concluir seu mestrado em dança na UFBA. kronosmaterial é seu9º projeto coreográfico como diretora do Clube Ur=H0r. No total, como dançarina, coreógrafa e assistente de direção, Adriana esteve envolvida em mais de 20 montagens, dentre elas, como membro da Companhia de Dança Burra, convidada por Alain Platel, do Les Ballets C. de la B. (Bélgica), Shussaku Takeuchi (Holanda), Armatrux (“Invento para Leonardo”).
A proposta estatutária do Clube Ur=H0r (criado juridicamente em 1997) é o desenvolvimento de projetos que unam arte e ciência, de forma inter e transdisciplinar. O símbolo Ur=H0r, lê-se "u" de "r" é igual à "H" "zero" de "r" refere-se a uma fórmula matemática – Lei de Hubble - que representa a contínua expansão das galáxias no universo. Este nome foi sugerido pelo astrofísico e professor de física e semiótica da UFRJ e PUC-SP Jorge Albuquerque.
A princípio, Ur=H0r não veio precedido com a palavra grupo ou companhia de dança por se tratar de uma proposta de trabalho inter e transdisciplinar. Sendo assim, posteriormente, denominou-se Clube Ur=H0r a fim de abranger profissionais de diversas áreas que desenvolvessem pesquisas com pontos de interesses em comum e quisessem se associar a essa proposta artística e dentro de uma ética de colaboração. A fim de encontrar alternativas para atuar no campo das investigações interdisciplinares tendo como foco o desenvolvimento de um pensamento em dança contemporânea decidiu-se instituir a Associação Clube Ur=H0r que na prática está atuante desde 1997, ano da estreia do primeiro espetáculo “Creme”. O foco do Clube Ur=H0r é a dança contemporânea, entendida aqui como reflexão e produção de conhecimento.
Sobre as Bailarinas/Dançarinas
Lívia Rangel
Nasceu em Vitória (ES) e veio para Belo Horizonte em 1990 onde finalizou seus estudos no Centro Mineiro de Danças Clássicas (1993). Atuou no Grupo de Dança 1º Ato (1994), Companhia de Dança do Palácio das Artes (1995 – 1998), Meia Ponta Cia de Dança (2002-2003), Zikzira Physical Theatre (2003- 2007).
Karina Collaço
Iniciou seus estudos de dança em 1998. Aos 14 anos já ministrava aulas de balé clássico e dança contemporânea. Atuou no Grupo Cena 11 (1996), aprimorando os conhecimentos em dança contemporânea. Permaneceu no Grupo Cena 11 até 2003, participando dos espetáculos “Novo Cangaço”, “Im’perfeito”, “Violência”, “Nina” e “SKR Procedimento 1”. De 2003 a 2006 participou do grupo Kaiowas com os espetáculos “Pausa” e “Cumprimento Fiel”. Atualmente ministra aulas no Espaço Ambiente, Spasso Escola de Circo e participa do projeto Arena da Cultura da Prefeitura de Belo Horizonte.
Lívia Rangel
Nasceu em Vitória (ES) e veio para Belo Horizonte em 1990 onde finalizou seus estudos no Centro Mineiro de Danças Clássicas (1993). Atuou no Grupo de Dança 1º Ato (1994), Companhia de Dança do Palácio das Artes (1995 – 1998), Meia Ponta Cia de Dança (2002-2003), Zikzira Physical Theatre (2003- 2007).
Karina Collaço
Iniciou seus estudos de dança em 1998. Aos 14 anos já ministrava aulas de balé clássico e dança contemporânea. Atuou no Grupo Cena 11 (1996), aprimorando os conhecimentos em dança contemporânea. Permaneceu no Grupo Cena 11 até 2003, participando dos espetáculos “Novo Cangaço”, “Im’perfeito”, “Violência”, “Nina” e “SKR Procedimento 1”. De 2003 a 2006 participou do grupo Kaiowas com os espetáculos “Pausa” e “Cumprimento Fiel”. Atualmente ministra aulas no Espaço Ambiente, Spasso Escola de Circo e participa do projeto Arena da Cultura da Prefeitura de Belo Horizonte.
Kronosmaterial
Ficha Técnica
Coreografia e direção artística: Adriana Banana
Assistência de Direção e preparação corporal: Margô Assis
Dançarinas e colaboração artística: Karina Collaço e Lívia Rangel
Cenografia: Adriana banana, Carla Lobo e Rafael Maia
Iluminação e figurino: Adriana Banana e Carla Lobo
Trilha sonora original: Felipe Amorim
Técnico de Luz: Alexander Ribamar
Gerenciamento financeiro: ArtManagers
Produção Executiva: Joaquina Cultura
Clube Ur=H0r
Direção artística: Adriana Banana
Direção Executiva: Carla Lobo e Mônica Simões/Joaquina Cultura
Ficha Técnica
Coreografia e direção artística: Adriana Banana
Assistência de Direção e preparação corporal: Margô Assis
Dançarinas e colaboração artística: Karina Collaço e Lívia Rangel
Cenografia: Adriana banana, Carla Lobo e Rafael Maia
Iluminação e figurino: Adriana Banana e Carla Lobo
Trilha sonora original: Felipe Amorim
Técnico de Luz: Alexander Ribamar
Gerenciamento financeiro: ArtManagers
Produção Executiva: Joaquina Cultura
Clube Ur=H0r
Direção artística: Adriana Banana
Direção Executiva: Carla Lobo e Mônica Simões/Joaquina Cultura
Estréia: Dia 15 de abril de 2009. Quarta, às 21h.
Temporada: De 15 a 23 de abril. Quarta e quinta, às 21h – Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
Teatro SESC Anchieta - 320 lugares
R$12,00 (inteira); R$6,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino); R$3,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
Bate-papo com Adriana Banana, dia 16 de abril, quinta, às 18h (para quem vai assistir ao espetáculo).
Temporada: De 15 a 23 de abril. Quarta e quinta, às 21h – Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
Teatro SESC Anchieta - 320 lugares
R$12,00 (inteira); R$6,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino); R$3,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
Bate-papo com Adriana Banana, dia 16 de abril, quinta, às 18h (para quem vai assistir ao espetáculo).
Workshop
A proposta do workshop é coletivizar o processo de criação de kronosmaterial. Os participantes serão convidados a experimentarem alguns dos exercícios que fizeram parte da montagem, aprender trechos da coreografia e os princípios básicos que nortearam o espetáculo.
Entendendo que não se pode prever os resultados de um processo coreográfico, o foco será implementar instruções, protocolos, parâmetros (que podem variar ao longo do processo) e princípios (que podem ser questionados ao longo do processo) a um projeto coreográfico. Portanto, a coreografia não é tratada como criação, mas implementação de um projeto que busca levantar questões mais do que “resolver” problemas. Entenda-se, aqui, que o coreografar seja o processo de realizar perguntas ou questões no corpo.
Alunos: aqueles que compartilham do princípio do filósofo/logicista Charles Sanders Peirce de amar aprender mais do que o querer possuir “o” conhecimento; aqueles que estejam em contato com as teorias de auto-organização e evolucionistas e os demais interessados nas propostas de pesquisa do grupo.
Dias 16 e 23 de abril, quintas, das 13h às 16h. Sala Delta – 7º andar Grátis. Inscrições a partir do dia 1 de abril, na Central de Atendimento – 1º andar – 20 vagas. Sem restrição de idade.
A proposta do workshop é coletivizar o processo de criação de kronosmaterial. Os participantes serão convidados a experimentarem alguns dos exercícios que fizeram parte da montagem, aprender trechos da coreografia e os princípios básicos que nortearam o espetáculo.
Entendendo que não se pode prever os resultados de um processo coreográfico, o foco será implementar instruções, protocolos, parâmetros (que podem variar ao longo do processo) e princípios (que podem ser questionados ao longo do processo) a um projeto coreográfico. Portanto, a coreografia não é tratada como criação, mas implementação de um projeto que busca levantar questões mais do que “resolver” problemas. Entenda-se, aqui, que o coreografar seja o processo de realizar perguntas ou questões no corpo.
Alunos: aqueles que compartilham do princípio do filósofo/logicista Charles Sanders Peirce de amar aprender mais do que o querer possuir “o” conhecimento; aqueles que estejam em contato com as teorias de auto-organização e evolucionistas e os demais interessados nas propostas de pesquisa do grupo.
Dias 16 e 23 de abril, quintas, das 13h às 16h. Sala Delta – 7º andar Grátis. Inscrições a partir do dia 1 de abril, na Central de Atendimento – 1º andar – 20 vagas. Sem restrição de idade.
Teatro SESC Anchieta do SESC Consolação
Rua Dr. Vila Nova, 245
Tel: 3234-3000
Rua Dr. Vila Nova, 245
Tel: 3234-3000
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Assessoria de Imprensa SESC Consolação e Teatro SESC Anchieta
Rita Solimeo Marin – Tel: 3234-3043
Assessoria de Imprensa SESC Consolação e Teatro SESC Anchieta
Rita Solimeo Marin – Tel: 3234-3043