quinta-feira, 30 de julho de 2009

Belo Horizonte-MG: Audição para bailarino da Cia de Dança Palácio das Artes para convocação imediata



Audição para bailarino da Cia de Dança Palácio das Artes para convocação imediata


A Cia de Dança Palácio das Artes realizará audição para preenchimento de 1 (uma) vaga para bailarino(a) no dia 02 de agosto de 2009, domingo, em Belo Horizonte. O período de inscrição será de 25 a 31 de julho de 2009.

Em anexo o edital e a Ficha de Inscrição.

Informações: (31) 3236-7321 ou prodanca@palaciodasartes.com.br.

 

Fundada em 1971, a Cia. de Dança Palácio das Artes é um dos três corpos artísticos mantidos pela Fundação Clóvis Salgado e atualmente é dirigida por Cristina Machado. Sintonizada com as modernas linguagens da dança, a Companhia assume os desafios do experimentalismo, valoriza os processos de criação, incentiva e promove a pesquisa, utiliza a potencialidade criadora dos bailarinos e convida diretores e coreógrafos contemporâneos para criar obras inéditas.


quarta-feira, 29 de julho de 2009

São Paulo: Mundo do Tango :: Programação :: quarta-feira 29.07


Adriana Reis 
escreveu  


- quarta-feira, 29 de julho


18:00 às 19:30 - Tango na Rua na Estação Santa Cecília do Metrô
Quando: qua, 29 de julho
Onde: Estação Santa Cecília do Metrô (mapa)
Descrição: No dia 29/07/2009 o TANGO NA RUA estará movimentando o metrô de São Paulo!!! Estaremos bailando tango de salão na Estação Santa Cecília do Metrô, a partir das 18h00, por cerca de uma hora e meia. Aula de Tango e Apresentação da Cia de Dança Lu Mayumi! Apareça! Venha dançar conosco! Convide os amigos! Será um prazer ter sua companhia!www.tangonarua.com.br


22:00 às 23:00 - Treino de Tango - Espaço Lotus Vila Madalena
Quando: qua, 29 de julho
Onde: Espaço Lotus Vila Madalena (mapa)
Descrição: Treino Livre de Tango Quartas-Feiras - 22:00 às 23:00 hrs LOCAL - ESPAÇO LOTUS VILA MADALENA - SP R. Mourato Coelho, 1489 (final da Rua, esquina com a Purpurina) tel - 3031 7574 - 8459 1828


Mais informações: http://www.mundodotango.com.br


terça-feira, 28 de julho de 2009

São Paulo: Exposição, seminário e mostra de filmes colocam Butô e Movimento Neoconcreto lado-a-lado


Rita Solimeo Marin 
escreveu   


SESC Consolação apresenta
A Revolta da Carne: Diálogos Brasil - Japão
Exposição – Seminário – Mostra de filmes

 
Projeto comemora os 50 anos da criação do Butô e da publicação do manifesto Neoconcreto e pretende discutir lada-a-lado estas experiências radicais brasileiras e japonesas, buscando o conhecimento e o entendimento da história e do corpo contemporâneo.
 
 "Revolta da Carne" foi um espetáculo de Tatsumi Hijikata  recebido no
Japão como uma forma de dança inovadora e única. Por testar
o corpo em seus limites, estava conectado a outros movimentos
radicais que aconteceram na Europa e na América do Norte no
mesmo período, tais como o denominado "acionismo vienense"
em particular de
Gunter Brus e as performances de Joseph
Beuys
e do Living Theater em NY.

Em 1959, dois movimentos artísticos propuseram uma revolução na arte do corpo e seus estudos, sob a influência francesa.
O primeiro aconteceu em Tóquio durante os anos 50 e foi originalmente chamado de
ankoku butô ou dança das trevas. Influenciado pela literatura francesa considerada maldita, como George Bataille, Céline , Lautreamont  e  o teatro da crueldade de Antonin Artaud, o dançarino e escritor Tatsumi Hijikata (1928-1986) foi o criador deste movimento e uma das principais figuras da vanguarda japonesa nos anos 60 e 70.
No mesmo período, no Brasil, o poeta
Ferreira Gullar fez seu manifesto da Arte Neoconcreta, inspirando artistas como Helio Oiticica e Lygia Clark. Este movimento/manifesto questionava a ideia da representação na arte e  apropriando-se de noções estéticas universais, conectava-as à vida e ao corpo, criando uma rede de relações entre os espaços internos e externos do corpo. Tanto Oiticica e, principalmente, Clark tiveram suas obras influenciadas por  Merlau Ponty, representante maior da fenomenologia.
Em
A Revolta da Carne: Diálogos Brasil – Japão que o SESC Consolação realiza de 5 a 29 de agosto, estas experiências radicais japonesas e brasileiras estão  colocadas lado-a-lado. Mais do que uma exposição, cercada de seminário e mostra de filmes, A Revolta da Carne: Diálogos Brasil – Japão  é uma ação concreta e viva entre dois espaços-tempos. A descoberta de outras perspectivas, a ousadia de investigações e a surpresa de algumas  convergências.
O evento apresenta aproximações entre dois movimentos distintos, que não tinham nenhuma relação um com o outro – nem sequer sabiam da existência um do outro – mas sua pesquisa e resultado foram importantes, pois transformaram e até hoje ainda colocam em xeque uma visão específica e fechada da arte.
 
O
butô trouxe uma outra dimensão do homem para as artes japonesas, sempre marcadas pelo rigor, repetição e tradição . Ankoku Butô trazia à tona o lado escuro do homem, sua alma e sua sombra. Seu mentor, Tatsumi Hijikata, não somente foi uma figura fundamental para dança moderna e no teatro Angura (palavra japonesa para underground), como tornou-se participante de um círculo de pessoas relacionadas ao teatro, à literatura, à poesia, à fotografia, ao cinema, à música e às artes plásticas no Japão. Hijikata quebrou todas as convenções da dança (no Ocidente e no Japão) e trouxe à cena o corpo do dançarino como ser inanimado, receptáculo do seu entorno, explodindo com as noções de sujeito e identidade tão fortalecidas por todos os artistas modernos.
A presença de Artaud na obra de Hijikata e no butô foi muito forte. Existem trechos de textos de Artaud gravados por Hijikata. Um deles,  chamado "
Para dar um fim no Juízo de Deus", poderá ser ouvido durante o seminário que faz parte do evento (confira a programação).
 
Já o
Movimento Neoconcreto promoveu um verdadeiro espírito sincrético, que mestiçava tradições que sempre co-existiram na sociedade brasileira, fundindo uma estética ocidental, que não privilegiava mais a visão e o conhecimento metafísico, e uma tradução oral afro-indígena brasileira, cujo conhecimento e história estão inseridos no corpo e nos rituais, sempre como experiências concretas. Tratava-se da materialidade da carne.
Conectados a estes movimentos mundiais que subverteram também os cânones da arte, os trabalhos de
Lygia Clark e Helio Oiticica escaparam dos rótulos fechados da body art, arte conceitual, peformance ou happening, colocando a participação do espectador como o elemento principal da obra. Romperam com a ideia da arte/mercadoria  de galeria e criaram obras onde a participação do espectador era fundamental.
Seus ricos e complexos pensamentos sobre a arte e sua construção não foram somente plásticos, mas conceituais e existenciais expressos em obras diferenciadas, híbridas e inclassificáveis dentro dos parâmetros tradicionais de classificação da arte. Desfocando a visualidade de suas obras,
Clark e Oiticica centraram seu trabalho no corpo, explorando o espaço e o corpo
de uma forma tátil, auditiva, olfativa e cinética. Suas contribuições para a arte contemporânea são relevantes não somente por seu original desenvolvimento no contexto da arte brasileira, mas também porque suas imersões e proposições, suas relações diferenciadas com objetos e suportes e seus "vocabulários interativos" transformaram a idéia da arte e de sua fruição.
 
Exposição penetrável
Algumas imagens e conjunções destas duas experiências radicais e transformadoras da arte em geral estão  presentes  na instalação/intervenção, ou mesmo "penetrável", que ocupa a Convivência do SESC Consolação, e faz um recorte  de um determinado  Japão e alguma coisa do Brasil nos anos 60/70.
A exposição consiste em posters, fotografias e alguns objetos originais provindos do arquivo Hijikata do museu no Japão. Reproduções de notebooks de Tatsumi Hijikata conseguem decupar seu processo incomum e único de criação de referências. A relação com o Brasil e o trabalho de Helio Oiticica estará presente na  utilização de alguns materiais  comuns  utilizados nas  obras de ambos os artistas,  bem como no filme HO de Ivan Cardoso e uma série de entrevistas realizadas por Suley Rolnik sobre a obra de Lygia Clark. De Tatsumi Hijikata alguns fragmentos de sua obra, de Helio e Lygia interpretações sobre seus intermináveis processos de criação. Paralelos traçados  entre  os  processos de criação  essas invenções dos lados opostos do mundo . No espaço de exposição serão exibidos também  continuamente imagens de obras de Tatsumi Hijikata e de Shuji Tereyama. Sessões especiais comentadas por especialistas nacionais e internacionais dos filmes dos artistas acontecerão em datas específicas. Mais do que uma instalação ou uma intervenção, há a "apropriação" do nome Penetrável, entendido aqui  como um espaço onde entrar é participar no processo de pensamento e ousadia proposto nestas relações entre dois lados do mundo.

Nos dois primeiros dias desta programação ocorrerá um seminário onde estas relações entre o Japão de Tatsumi Hijikata e do Butô e as criações e amplificações de Helio Oitica e Lygia Clark serão expostas e discutidas com especialistas japoneses e brasileiros.  O diretor geral do arquivo Hijikata da Universidade de Keio de Tóquio no Japão, bem como o mais importante crítico e teórico sobre a vanguarda japonesa da década de 60 /70 estarão  presentes. Celso Favaretto e Suely Rolnik, os dois mais profundos conhecedores da obra de Helio Oitica e Lygia Clark, respectivamente,  também farão palestras e debaterão com os japoneses estas proximidades e distânicas.  Neste seminário serão exibidos filmes, áudios e imagens de todos os artistas envolvidos, não como ilustrações, mas como amplificações deste diálogo. 
A organização e mediação de Christine Greiner, a mais importante pesquisadora brasileira das conexões entre Brasil e Japão  nas "artes" é outra presença  constante neste seminário.

 
* Criadas por Hélio Oiticica, Penetráveis são obras nas quais o público participante percorre um espaço determinado pelo artista para vivenciar experiências sensitivas.

Confira a programação completa:

EXPOSIÇÃO

Abertura: Dia 5 de agosto de 2009. Quarta, às 19h.
Convivência. Não recomendado para menores de 16 anos. Grátis.
De 5 a 29 de agosto. Segunda a sexta, das 13h às 22h/sábados, das 9h às 18h.

SEMINÁRIO
Dias 5 e 6 de agosto, quarta e quinta, a partir das 10h.
Teatro SESC Anchieta. Não recomendado para menores de 16 anos. Preços: R$ 20,00 (inteira); R$ 10,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes). R$ 5,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes). Inscrições pelo site
www.sescsp.org.br a partir do dia 24 de julho ou nas bilheterias das unidades do SESC. 

Dia 5

Abertura - Das 10h às 11h.
Palestra de apresentação do projeto com os curadores Christine Greiner, Ricardo Muniz e Hideki Matsuka

Filme comentado - Às 11h30.
Excertos de filmes apresentam experiências, introduzindo o que o filósofo Kuniichi Uno* chama de partidários da vida singular do corpo.

Hijikata, Artaud e Terayma: gestos de ultrapassagem - Às 12h
Palestra com Kuniichi Uno* em que ele estabelece algumas pontes entre estes três grandes artistas: o criador do butô Tatsumi Hijikata e os revolucionários do teatro Antonin Artaud e Shuji Terayama. Estes artistas-provocadores partilharam uma obsessão pela dissolução de fronteiras entre a vida e a morte, a ficção e a realidade, a palavra e o corpo. Tradução simultânea.

* Kuniichi Uno é professor da Universidade Rikkyo de Tóquio. É tradutor de diversos autores importantes como Jean Genet e autor de livros e artigos sobre Artaud, Hijikata e Gilles Deleuze, que foi seu orientador de doutorado no começo de sua carreira.

As imagens do butô - Às 14h.
Takashi Morishita
apresenta fotografias históricas da vida e obra de Tatsumi Hijikata, assim como exemplos do método de notação (buto-fu) elaborado pelo artista a partir de seus cadernos de criação. Takashi Morishita é responsável pelo "Arquivo Genético de Hijikata" da Universidade Keio de Tóquio. Tradução simultânea.

As imagens de Helio Oiticica - Às 15h.
Celso Favareto
discute diferentes momentos da obra de Oiticica, com ênfase na passagem da representação pictórica para o envolvimento com o carnaval da Mangueira e as transformações radicais do corpo em movimento. Celso Favareto é professor da Universidade de São Paulo, na Faculdade de Educação. Atua na área de Filosofia, com ênfase em Estética e em Ensino de Filosofia.
 
Possíveis Conexões 1 – Às 16h30.
Bate-papo apontando possíveis conexões entre a obra e o pensamento dos artistas apresentados, com a participação de
Kuniichi Uno, Takashi Morishita, Celso Favareto, com mediação de Christine Greiner.
 

Dia 6

O corpo no pós-guerra: as mãos japonesas – Às 10h.
Palestra com o professor Yoshikuni Igarashi. Como o corpo se tornou a mídia mais importante para a reconstituição do Japão no período pós II Grande Guerra. Este tem sido o tema da pesquisa de Igarashi desde o seu primeiro livro Corpos da Memória, cuja discussão culmina no suicídio do escritor Yukio Mishima. Após uma breve contextualização do período, Igarashi apresenta a sua nova pesquisa sobre o corpo no pós-guerra a partir das visões da sociedade de consumo. A palestra será ricamente ilustrada por imagens e, ao focar na questão do trabalho, toma como ponto de partida as representações das mãos. Yoshikuni Igarashi é professor do Departamento de História da Universidade Vanderbilt. Tradução simultânea.

O impacto da filosofia francesa nos estudos do corpo no Brasil – Às 11h
Palestra com a professora Denise de Sant' Anna. Ao refletir sobre a história do corpo, Denise de Sant'Anna aponta conexões entre a filosofia francesa, sobretudo, a fenomenologia francesa, e os modos como temos estudado o corpo no Brasil. Tais pontes conceituais e perceptivas impactaram não apenas os pesquisadores teóricos, mas muitos artistas brasileiros. Denise de Sant' Anna é professora do Departamento de História da PUC-SP.

O impacto da filosofia européia nos estudos do corpo no Japão – Às 12h.
Palestra com Christine Greiner. Há momentos diferentes de diálogo entre a filosofia européia e o Japão que começam, sobretudo, a partir de releituras de Heidegger e Nietzsche, e se desdobram posteriormente em discussões cada vez mais políticas através das pontes com os pensamentos de Georges Bataille, Levinas, Michel Foucault, Gilles Deleuze, Jean-Luc Nancy e Giorgio Agamben. A palestra faz a ponte entre estas discussões e experiências artísticas. Christine Greiner é professora do Departamento de Linguagens do Corpo da PUC-SP, onde dirige o Centro de Estudos Orientais.

Imagens de Lygia Clark – Às 14h.
Palestra de Suely Rolnik. A partir das imagens de Lygia Clark, Suely Rolnik demonstra a importância de algumas experiências da artista para os novos entendimentos do corpo, as políticas de subjetividade e o desafio de viver junto. Suely Rolnik é psicanalista, ensaísta e curadora, professora do Núcleo de Subjetividade da PUC-SP.

Min Tanaka à la Borde – Às 17h
Apresentação seguida de comentários do documentário Min Tanaka à la Borde, de Joséphine Guattari et François Pain (1986, 25'). O filme mostra vivências do dançarino de butô Min Tanaka na clínica La Borde, criada em 1951 por Jean Oury em um castelo na França. Esta clínica, muito marcada pela atuação Felix Guattari a partir da metade dos anos 50, foi fundamental, em vários sentidos, para o reconhecimento e respeito à individualidade de cada paciente nos tratamentos psiquiátricos. Comentários de Peter Pál Pelbart e Kuniichi Uno. Peter Pál Pelbart é filósofo e ensaísta, professor do Departamento de Filosofia da PUC-SP. Coordena a Cia. Teatral Ueinzz.

Possíveis Conexões 2 – Às 18h
Igarashi Yoshikuni, Denise Sant'Anna, Suely Rolnik,Peter Pál Pelbart
e Kuniichi Uno fazem um bate-papo apontando possíveis conexões entre a obra e o pensamento dos artistas apresentados no segundo dia de seminário, com a mediação de Christine Greiner.

MOSTRA DE FILMES
De 12 a 26 de agosto, a partir das 19h30. Convivência. Não recomendado para menores de 16 anos

Filmografia de Shuji Terayama
Será apresentada a filmografia de Shuji Terayama.
Abertura no dia 12, às 20h, com palestra de
Kuniichi Uno.
Dias  13, 14, 17 e 18 de agosto. Quarta, quinta, sexta, segunda e terça, a partir das 19h30.

Filmografia de Tatsumi Hijikata.
Será apresentada a filmografia de Tatsumi Hijikata.
Abertura no dia 19, às 20h, com palestra de
Christine Greiner.
Dias 20, 21, 24, 25 e  26 de agosto.  Quarta, quinta, sexta, segunda, terça e quarta, a partir das 19h30.

A Revolta da Carne: Diálogos Brasil – Japão
De 5 a 29 de agosto de 2009.
Curadoria:
Christine Greiner, Hideki Matsuka, Morishita Takashi, Ricardo Muniz Fernandes
Realização: SESC-SP
Apoio: Fundação Japão de Tokyo, Hijikata Gentic Archive – Keio University, Projeto Ho, Fundação Lygia Clark, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Produção: Diagrama 2 Produções Artísticas Ltda. Fundação Japão
 
SESC Consolação
Rua Dr. Vila Nova, 245
Tel: 3234-3000
------------------------------
------
Assessoria de Imprensa SESC Consolação e Teatro SESC Anchieta
Rita Solimeo Marin – Tel: 3234-3043


Bailarino e coreógrafo Merce Cunningham morre aos 90 anos


Público.pt

27.07.2009 - 15h33 Sérgio C. Andrade


Merce Cunningham, o lendário coreógrafo que revolucionou a dança moderna, morreu ontem, em Nova Iorque, aos 90 anos. “É com grande pesar que anunciamos o desaparecimento de Merce Cunningham, que morreu tranquilamente em sua casa, de causas naturais”, dizia o comunicado emitido pela Cunningham Dance Foundation e pela Cunningham Dance Company, que o dançarino e coreógrafo nascido em Centralia, Washington, em 1919, tinha formado no Verão de 1953.


Com a sua companhia, Cunningham marcou a evolução da dança, estabelecendo uma relação muito particular com as artes plásticas e com a música contemporânea, nomeadamente com a obra de John Cage, com quem começou a trabalhar em meados da década de 40, numa parceria que só viria a terminar com a morte do compositor americano, em 1992.


“Merce revolucionou as artes visuais e performativas, não em busca da iconoclastia, mas da beleza e maravilhamento que decorrem da exploração de novas possibilidade”, acrescenta a nota.


Ainda que remetido a uma cadeira de rodas, Cunningham tinha feito, no início do mês de Junho – já depois de ter celebrado o seu 90º aniversário, a 16 de Abril –, o anúncio do programa que decidira preparar para a sua companhia no West Village de Nova Iorque, para quando ele não a pudesse dirigir pessoalmente, ao então para depois da sua morte: realizar uma última digressão mundial de dois anos e, depois, extinguir-se.


“Tenho tido sempre na minha cabeça o movimento físico do ser humano”, disse o coreógrafo no momento do anúncio dessa tournée, a que deu o título Herança Viva.


“A carreira de Merce caracteriza-se pelo seu desejo constante de ultrapassar fronteiras e de explorar novas ideias”, disse também nessa altura Trevor Carlson, director executivo da Fundação que tem o nome do coreógrafo que chegou a ser designado o “Nijinski americano”.



saiba mais





Morre o coreógrafo norte-americano Merce Cunningham


Último Segundo

27/07 - 11:02 , atualizada às 14:26 27/07 - AFP

O coreógrafo Merce Cunningham, considerado um dos grandes nomes da dança contemporânea, morreu em Nova York aos 90 anos, anunciou nesta segunda-feira a fundação que leva seu nome.

"É com grande pesar que informamos o falecimento de Merce Cunningham, que morreu serenamente em sua casa durante a noite por causas naturais", declarou a Fundação Cunningham Dance Foundation e a Merce Cunningham Dance Company em seu comunicado conjunto.

O texto elogia a contribuição artística de Cunningham, afirmando que ele "revolucionou as artes visuais" e explorou novas possibilidades.

Em sua cadeira de rodas, o lendário coreógrafo continuou dirigindo até seus últimos dias no West Village sua própia companhia, fundada em 1953 como um laboratório do movimento aberto à inovação e experimentação.

Apelidado de "Einstein da dança", Cunningham dinamizou a partir dos anos 50 os passos do balé: o dançarino não se deslocava mais em função do centro da cena, ele próprio era o centro. 

"Ao contrário do dançarino clássico, considero todos os movimentos possíveis e não componho me baseando no centro da cena", explicava.

Cunningham libertou a dança da música, do cenário, da narração, criando peças onde "a dança se apóia apenas nela mesmo, sem a dominação de uma arte sobre a outra. A relação entre estes elementos é totalmente livre". 

A inesgotável coragem imaginativa do coreógrafo, que enfrentou durante muito tempo vaias e incompreensão do público, se expressou através do conceito dos "Eventos". Ele apresentada todo ou parte do espetáculo com a ordem, a duração das sequências, o número e o papel dos dançarinos distribuídos ao azar.

"Eu adoro o estresse do acaso. As propostas que ele traz te obriga a descobrir o que você não conseguia", dizia.

Nascido em 1919 em Centralia, no Estado de Washington, Cunningham estudou balé em Seattle antes de ser solista na companhia da pioneira da dança moderna norte-americana Martha Graham, entre 1939 e 1945.

Em 1944 aconteceu o encontro que marcaria sua vida pessoal e artística, ao realizar um primeiro espetáculo individual com música do compositor John Cage, que viria a ser seu parceiro até a morte deste último quase meio século depois, em 1992.

A Merce Cunningham Dance Company, que ele fundou em 1953 no Black Mountain College, uma comunidade de artistas na Carolina do Norte, possibilitou que realizasse um trabalho com pintores prestigiosos: Robert Rauschenberg assinou o cenário de "Summerspace" (1958), Jasper Johns o de "Walkaround time" (1968). Além deles, trabalhou com Andy Warhol em "Rainforest" (1968).

Cunningham se apresentou diversas vezes na França, país que o condecorou Oficial da Legião de Honra em 2004. Ele continuou dirigindo sua tropa até sua morte, de sua cadeira de rodas, e anunciou em junho o lançamento de uma turnê mundial de dois anos.

Contínuo inovador, Cunningham introduziu nos anos 70 novas tecnologias em suas criações, colaborando com videomakers como Charles Atlas e Eliott Kaplan.

Nos anos 90, o patriarcar rompeu outra barreira, utilizando um artifício digital de simulações de movimentos, "Lifeforms", para compor suas coreografias como "Biped" em 1999.

"Septet" (1953), "Rainforest" (1968), "Un jour ou deux" (1973), "Duets" (1980) estão entre as 200 coreografias deste artista que amava também desenhar e fazer teatro.



fonte :


Morre o coreógrafo Merce Cunningham, aos 90 anos


Estado de São Paulo

Um dos maiores revolucionários da dança moderna morreu de causas naturais em sua casa de Nova York


NOVA YORK - O coreógrafo e bailarino norte-americano Merce Cunningham morreu aos 90 anos em sua casa em Nova York, informou nesta segunda, 27, um porta-voz da Fundação que leva seu nome. Morre mais um nome revolucionário para a dança moderna, após a perda de Pina Bauch. Sua dança, além de descentralizar o espaço do palco, tinha um forte diálogo com a pintura de Rauschenberg, Jasper Johns, Andy Warhol e especialmente com a música experimental de John Cage.

 

"Cunningham morreu em sua casa de causas naturais, disse à Efe um porta-voz da Fundação Merce Cunningham, que também emitiu um comunicado informando que sua morte ocorreu na noite anterior.

 

Nascido em 16 de abril de 1919 em Centralia, no Estado de Washington, Mercier Philip Cunningham, é considerado um dos grandes coreógrafos e bailarinos de todos os tempos, como Isadora Duncan, Martha Graham ou Sergei Diaghilev.

 

"Foi um artista inspirador e um bailarino até seus 80 anos, um coreógrafo visionário e um professor dedicado durante toda sua vida", diz o comunicado assinado pela fundação e pala Mercê Cunningham Dance Company, assinalando a "enorme tristeza" pelo falecimento do artista.

 

O comunicado acrescenta que juntamente com seu sócio "John Cage, abriu espaço para novas maneiras de perceber e experimentar o mundo", ao mesmo tempo em que destaca "sua incansável curiosidade, seu espírito colaborador".

 

"Merce deixou uma marca indelével em nossa criatividade e cultura coletiva. Seu legado resultou no que a dança é agora no mundo, além de um marco para as gerações futuras", diz o comunicado.

 

Cunningham demonstrou seu amor pela dança desde muito jovem, quando ingressou em 1937 no Instituto Cornish na cidade de Seattle (Washington) e onde estudou teatro e dança e conheceu o músico John Cage, com quem iniciou uma amizade e um relacionamento pessoal e profissional que durou até a morte de Cage em 1992.

 

Cunningham estudou também na Universidade de Bennington, onde Martha Graham lecionava e o levou para sua companhia como primeiro bailarino, onde permaneceu até 1945. Um ano antes, em 1944, apresentou sua primeira coreografia em Nova York.

 

Depois de dar aulas no American Ballet (1949-1950), o coreógrafo fundou sua própria companhia de dança, que levava seu nome, e que estreou em uma comunidade de artistas do Estado da Carolina do Norte, onde conheceu pintores como Jasper Johns (1930) o Robert Rauschenberg (1925-2008).

 

Também trabalhou com outros grandes nomes das artes plásticas como Andy Warhol (1928-1987) e Frank Stella (1936), além do músico David Eugene Tudor (1926-1996).

 

Cunningham viveu um ano crucial para sua carreira em 1964, após os sucessos em Paris e Londres, que foram determinantes para que o público e a crítica norte-americana mudasse de opinião em relação à sua maneira de conceber a dança.

 

A partir dessa data, seu nome começou a ser conhecido do grande público e passou a trabalhar mais com as nova tecnologias que o acompanhariam por toda sua carreira.

 

Em junho passado, sua fundação anunciou que sua companhia de dança fecharia dois anos após a morte do artista. Cunningham, que fez 90 anos em abril, quis que sua companhia estivesse preparada para este momento e decidiu que seus bailarinos deveriam iniciar uma turnê mundial com duração de dois anos após a sua morte e se dissolver em seguida. Cunningham apresentou em Nova York seu  "Planejamento do Legado", um roteiro de que a companhia e a fundação que leva seu nome deverão seguir para cuidar de sua herança artística e dos direitos autorais de sua obra.



fonte :


Ribeirão Preto-SP: CLARÕES DE LUCIDEZ


SESC Ribeirão Preto


CLARÕES DE LUCIDEZ


Dia(s) 30/07 

Quinta, às 20h


Espetáculo de dança contemporânea baseado no livro Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Márquez. Criação e interpretação de Adriana Coldebella, Beatriz Sano, Isabella Franceschi, Larissa Ballarotti, Matrina Sarantopoulus e Patrícia Aockio. Após a apresentação, bate papo com a presença de Ângela Nolf da UNICAMP, no Galpão de Eventos.


R$ 8,00

[inteira]

R$ 4,00

[usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante]

R$ 2,00

[trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes]



saiba mais

São Paulo: Nova turma de Dança com DINAH PERRY


Dinah Perry
escreveu

NOVA TURMA DE DANÇA CONTEMPORÂNEA COM DINAH PERRY

Inscrições abertas

Você que quer começar a dançar a oportunidade é essa!!!!

Venha se inscrever para a nova turma para iniciantes de dança contemporânea com a profissional DINAH PERRY.

Terças e Quintas-feiras

19:30 às 21:00 hs

R$ 150,00 mensalidade

Local: Espaço Artista do Corpo (Rua Augusta, 1300 - sala 02 - Consolação) 

Informações:

11 - 9956.6131 ou 9621.2152

artistadocorpo@yahoo.com.br


São Paulo: Curso Intensivo de Dança Contemporânea - Últimos dias para inscrição


Pulsarte
pulsarte@pulsarte.com.br
escreveu


Curso Intensivo de Dança Contemporanea Ultima Semana de Julho 

Ministrado por: Mario Nascimento e Christiane Araujo.

Criação e Composição Laban , Técnica Contemporanea, Concepção Coreográfica e Conceitos de Linguagem.

Um grande diferencial para seu crescimento técnico e artístico!

DIAS 29, 30, 31 DE Julho + 1 e 2 de Agosto (Quarta a Domingo)
Carga Horária: 25hs c/ certificado
Investimento: R$ 410,00

Dirigido a atores, bailarinos e professores interessados no trabalho de expressão corporal e aprimoramento técnico artístico.

Programação:

31 /07 a 02/08 - 11 as 13h - Criação e Composição Laban (Christiane Araujo)

29 /07 a 02/08 - 14 as 17h - Técnica Contemporânea, Concepção Coreográfica, Conceitos de Linguagem (Mario Nascimento)

Ficha de inscrição, alojamento e condições de pagamento acessando este link

Inscrições:
Local: PULSARTE
Rua Pereira Leite, 55 - Alto de Pinheiros
Tel.: 11- 3868-2008/ 11-3877-1115


publicado também em  
infodansa 18-07-2009  


São Paulo: Mundo do Tango :: Programação :: terça-feira 28.07


Adriana Reis 
escreveu  


- terça-feira, 28 de julho


20:00 - Aula de Tango e Prática na Água Doce Cachaçaria - Santos - SP
Quando: ter, 28 de julho
Onde: Água Doce Cachaçaria (mapa)
Descrição: Todas as quintas-feiras Aula de Tango das 20:00h às 21:30h Após a aula, prática com todos os ritmos Água Doce Cachaçaria Av. Sen. Pinheiro Machado, 33 - Santos - SP Tel: (13) 3223-2621


20:00 - Baile de Dança de Salão com Aula Aberta de Tango com a Profª Regina Martha - Santos - SP
Quando: ter, 28 de julho
Onde: Santos - SP (mapa)
Descrição: Baile de Dança de Salão Santos - SP Todas as terças-feiras Aula Aberta de Tango com a Profª Regina Martha (das 20:00 as 21:00h) Contato : Regina Martha & Adriano Silva Tel (13) 9122.1370 ou (13) 3027-9346


20:00 à 01:00 - Baile de Tango - Villa Porteña
Quando: ter, 28 de julho
Onde: Villa Porteña (mapa)
Descrição: BAILE DE TANGO - VILLA PORTEÑA Agora na 1ª Terça-Feira do Mês Pista de Dança com piso de madeira Cardápio Especial Personal Dancers Capacidade para 200 pessoas Salão climatizado Telões Estacionamento com manobrista SHOW DE TANGO: KÁTIA RODRIGUES E ALEXANDRE BELLAROSA www.alexandreekatia.com  Dia 03 de Fevereiro (Terça-feira) Horário: 20:00 h à 1:00 h Valor: R$ 20,00 DJ: Nelson Lima (Seleção Musical das Milongas de Buenos Aires) Informações e reservas: (11) 3858.2783 / 7124.2374 – com Márcia Local: Restaurante Villa Alvear Rua Canário, 408 – Moema – SP. Site: www.villaalvear.com.br  Organização: Nelson Lima e Márcia Mello Site:www.tangoepaixao.com  



Mais informações: http://www.mundodotango.com.br


segunda-feira, 27 de julho de 2009

São Paulo: SISTEMATURGIA :Transmissão de conhecimento e experiências com Marcel.lí Antúnez


DANCE-TECH.NET 

marlon barrios solano  

publicou   






Aproveitando a presentação da performance Protomenbrana do Marcel.lí Antunez no FILE 2009, o artista ministrará um workshop com o tema “SISTEMATURGIA", -Transmissão de conhecimento e experiências”- literalmente dramaturgia dos sitemas computacionais na Oficina Cultural Oswald de Andrade . As oficinas acontecem dias 29, 30 e 31 de julho, das 10 às 14 horas. Para participar, os interessados devem enviar currículo e carta de interesse para cultura3@ccebrasil.org.br até o dia 26 de julho. Mais informações podem ser obtidas pelo número 3822 2627 no ramal 22.


Programa de trabalho do workshop:


Dia 1:Teoria de dois ámbitos, a maquinaria de creição coletiva. A Trilogia de la Fura dels Baus 1984/88 (ACCIONS, Suz/o/ Suz & Tier Mon), outros trabalhos dos anos 80’ (Los Rinos, films Aixalà/Antunez….)


Dia 2: Sistematurgia 1 e outros desdobramentos do trabalho de Antunez-Roca. O exemplo de Afasia (Satel·lits Obscens / Afasia / Afalud). Outras performances mecatrónicas Epizoo, Pol e instalações interativas; trabalhos biológicos.


Dia 3: Sistematurgia 2. Formas de interação, Interatividade sequencial, microrrelatos… A dimensão do desenho. O projeto Membrana episódios e satélites Protomembrana, Hipermembrana e Metamembrana. DMD Europa.


Organização: Oficina Cultural Oswald de Andrade- Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e CCE_SP



fonte :