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Gramática Expositiva do Chão: poesia intrigante
CIA. CORPOS NÔMADES. Foi na poesia do escritor mato-grossense Manoel de Barros que o coreógrafo João Andreazzi encontrou o mote para criar Gramática Expositiva do Chão. O casamento com a literatura não é novidade na trajetória do grupo paulistano, na ativa desde 2000. Textos de Gustave Flaubert, Samuel Beckett e Paulo Leminski inspiraram outros de seus espetáculos. Desta vez, as palavras surgem integradas aos passos dos seis bailarinos e saltam aos olhos do público. Corpos se transformam em insetos ou árvores, reproduzindo galhos secos, em imagens impressionantes de requinte técnico. O elenco, arrastando-se pelo palco, parece brotar do solo ou tem a voz abafada ao vociferar versos dentro de latões. Tudo ao som de uma trilha minimalista. Sede do grupo desde maio do ano passado, fica em uma antiga casa no começo da Rua Augusta, na região central.
(60min). 12 anos. O Lugar (70 lugares). Rua Augusta, 325, Consolação, 3237-3224. Sexta e sábado, 21h. R$ 15,00 e R$7,50. A bilheteria abre uma hora antes. Até 26 de abril.
mais informações na postagem de
18 de abril de 2008
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