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Cultura Viva busca formas de caminhar
Parceria
MinC e Fundarpe
dividem responsabilidades e prometem
ampliar e aperfeiçoar a atuação no estado
Aline Feitosa // Diario
Estruturador e com foco na população produtora de arte e tradições, o programa Cultura Viva - em que estão inseridos os já famosos pontos de cultura -, começa a sair do colo do Ministério da Cultura (MinC) e buscar novas formas de caminhar. O projeto de descentralização divide as responsabilidades financeiras e burocráticas com os estados brasileiros, que a partir de agora criam e gerenciam seus próprios editais do Cultura Viva.
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Além de ser um dos estados brasileiros com maior investimento para a descentralização do programa (atrás apenas da Bahia, que abrirá 150 novos pontos), Pernambuco criou um formato próprio para seu edital. "Vamos considerar os novos pontos numa ótica de fomento continuado, como patrimônios imateriais. Dentro dos 120 que serão selecionados, os que representarem matrizes de identidades culturais terão um plano permanente de preservação e de difusão cultural", adianta a presidente da Fundarpe, Luciana Azevedo. Segundo ela, o novo modelo será experimentado no próximo ano e depois regulamentado enquanto lei. "Após o convênio do Cultura Viva, a idéia é que os grupos tradicionais de maracatus, caboclinhos, cavalos-marinhos e reisados, entre outros, tenham uma salvaguarda permanente, monitorada não só no ponto de vista financeiro, mas do ponto de vista técnico", explica.
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