PROGRAMAÇÃO
AULA-ESPETÁCULO COM ANTÔNIO NÓBREGA
Dir. e concepção: Antônio Nóbrega. Com Luciano Fagundes, Maria Eugênia Almeida, Marina Abib Candusso e outros. 60 min. Livre
Durante aproximadamente uma hora, Antônio Nóbrega e alguns dançarinos do espetáculo original Passo promovem um bate-papo, ilustrado por danças, remetendo à criação da montagem no contexto da busca de uma linguagem brasileira e contemporânea de dança.
/ Sala Paissandu. Dia 30/9, 20h
CARMEN GOMIDE: CORPO ERÓTICO
Concepção, criação, interpretação: Carmen Gomide. Dir.: Mariana Muniz. Trilha Sonora: Livio Tragtenberg. 45 min. 14 anos.
Investigação sobre o papel do erotismo com suas implicações e complexidade nas relações humanas. A força, a intensidade e a singularidade do corpo humano retratadas na obra de Lucian Freud (1922), artista britânico que trata o erotismo em pinturas figurativas.
/ Sala Paissandu. Dia 1º, 20h
CIA. FRAGMENTOS DE DANÇA: SOB A NUDEZ DOS OLHOS
Dir. geral, concepção e coreografia: Vanessa Macedo. Dir. artística: Ângela Nolf. Com Adriana Guidotte, André Ricardo, Eloisa Rosa e outros. Trilha sonora: Allen Ferraudo. 55 min. 14 anos.
Inspirado na obra Ensaio sobre a cegueira, do escritor português José Saramago, o espetáculo propõe discutir a essência humana. A criação busca construir uma linguagem teatral no corpo.
/ Sala Paissandu. Dia 2, 20h
VIA URBANA DANÇA CONTEMPORÂNEA: KHRONOS
Dir. e criação: Pedro Costa. Com Beatriz Brejon, Lucia Weber, Pedro Costa e Marcos Vinícius. Participação do ator Henrique Meirellis. Seleção musical: Pedro Costa. 60 min. 14 anos.
Na mitologia clássica grega, Khronos simboliza o tempo. Tendo este tempo como ponto de partida, o espetáculo investiga o passado e o presente, seu reflexo no indivíduo e sua interação na sociedade. As pesquisas foram baseadas em poemas de Brecht, Santo Agostinho e Vinicius de Moraes.
/ Sala Paissandu. Dia 3, 20h
CIA. NOVA DANÇA 4: INFLUÊNCIA – PRIMEIROS ESTUDOS
Dir. e concepção: Cristiane Paoli Quito. Com Alex Ratton Sanchez, Cristiano Karnas, Diogo Granato e outros. 60 min. Menores de 12 anos, somente acompanhados.
Com um olhar atento para a violência social e para os significados das relações humanas, a dramaturgia da peça utiliza o suspense como recurso para tratar de crimes, investigação e mídia.
/ Sala Paissandu. Dia 4, 20h
GIZ DE CENA: 5 DANÇADEIRAS...PEIRAS MEIRAS DIMOFEIRAS SERACOTEIRAS
Dir.: Elizabeth Menezes. Com Flora Poppovic, Gisele Penafieri, Lívia Império e outros. Trilha original: Rosälia Albuquerque. Arranjadores: Estêvão Marques e Flora Poppovic. 60 min. Livre.
Espetáculo infanto-juvenil criado a partir do diálogo entre a dança, música ao vivo e as artes visuais, mostrando a diversidade cultural e humana e a possibilidade de transformação da realidade por meio de brincadeiras.
/ Sala Paissandu. Dia 5, 16h
CIA. CÊNICA NAU DE ÍCAROS: DE UM LUGAR PARA O OUTRO (...)
Dir. e roteiro: José Possi Neto. Coreografia: Miriam Druwe. Intérpretes-criadores: Álvaro Barcellos, Beatriz Evrard, Celso Reeks e outros. Trilha Sonora: André Hosoi e Bruno Buarque. Músicos convidados: Barbatuques, Ricardo Valverde, Samba e outros. 60 min. Livre.
A partir da proposta de retratar o universo das tradições populares, o espetáculo mistura elementos contemporâneos a ícones, entidades e lendas da cultura popular brasileira, tendo com figura central o orixá do movimento e da comunicação, Exu.
/ Sala Olido. Dia 5, 19h
NÚCLEO ARTÉRIAS: FRONTEIRAS MÓVEIS
Dir. e concepção: Adriana Grechi. Criação e interpretação: Karina Ka, Lua Tatit e Tatiana Melitello. Trilha sonora e performance: Dudu Tsuda. 50 min. 14 anos.
O espetáculo discute a instabilidade, violência e medo sob a perspectiva da ambivalência, idéia presente no livro Medo líquido, do sociólogo e pensador Zygmunt Bauman.
/ Sala Paissandu. Dia 7, 20h
NÚCLEO DE IMPROVISAÇÃO: ÁREA DE RISCO
Dir.: Zélia Monteiro. Intérpretes-criadores: Donizetti Mazonas, Lú Favoreto, Melissa Bamonte e outros. Dir. musical: João de Bruçó. Intervenção musical: Sandra Ximenez. 50 min. Livre.
No espetáculo, a improvisação é matéria poética. Procurando o instante desestabilizador que provoca variações em nossas ações habituais, desorganiza nossa relação com o mundo e cria novos percursos, deixando entrever as fronteiras entre gesto e contexto.
/ Sala Paissandu. Dia 8, 20h
SILENCIOSAS: REVOLVER-ROAD
Dir. e concepção: Diogo Granato. Intérpretes: Xica Lisboa, Nathalia Catharina e Gisele Calazans. 60 min. Livre.
Baseado nas faixas dos álbuns Revolver e Abbey Road, dos Beatles, o grupo de improvisação-dança-teatro apresenta espetáculo repleto de referências ao universo pop e cult de forma bem-humorada.
/ Sala Paissandu. Dia 9, 20h
J. GARCIA E CIA.: UM CONTO IDIOTA
Dir. geral, concepção e coreografia: Jorge Garcia. Com Beto Amorim, Cynthia Domenico, Henrique Lima e outros. Trilha sonora: Aguinaldo Bueno. 75 min. 16 anos.
Inspirado no universo dos palhaços do início do século 20 e no cinema mudo, o espetáculo revela a simplicidade dos gestos, das ações e dos sentimentos, abordados de forma minimalista.
/ Sala Paissandu. Dia 10, 20h
CIA. DANÇAS: Q
Dir.: Roberto Lage. Coreografia: Claudia de Souza. Concepção de ambos. Com Claudia de Souza, Cristiana de Souza, Junior Gonçalves e outros. 50 min. Livre.
Espetáculo que aborda a constante troca de calor que comanda a dinâmica das relações interpessoais. Fatores como contato, mudanças de temperatura e histeria nascem de uma investigação corporal cujo foco é a maneira como o ser humano se comporta diante da sensação e das manifestações do calor.
/ Sala Paissandu. Dia 11, 20h
CALEIDOS: COREOLÓGICAS V
Dir. e concepção: Isabel Marques. Intérpretes-criadoras: Luciana Nunes, Sheila Alvarenga, Samanta Roque e Renata Baima. Trilha sonora original: Rogério Rochlitz. 60 min. Livre.
Há 12 anos, a Cia. desenvolve o Projeto Coreológicas. Este espetáculo aborda diferentes temas sobre movimento sugeridos por Rudolf Laban de forma artística e lúdica. Durante a apresentação, o público é convidado a assistir e também a participar.
/ Sala Paissandu. Dia 12, 16h
CIA. VIGA DE DANÇA: LUGAR DE SARAH OU QUALQUER COISA QUE A SENHORA QUISER
Dir. e criação: Sônia Lopes Soares. Concepção: Sônia Lopes Soares e João Miguel. Intérpretes-criadoras: Sônia Lopes Soares e Tatiana Guimarães. Trilha sonora: Érico Theobaldo. 50 min. Livre.
Espetáculo/instalação em que as intérpretes interagem com vários objetos cênicos. Circular, a coreografia começa dentro de um foco de luz e, a partir dele, figuras se movem, crescendo até tomar todo o espaço, revelando um corpo fragmentado.
/ Esta coreografia, excepcionalmente, não será encenada na Galeria Olido. Espaço Viga Cênico. Rua Capote Valente, 1.323, Pinheiros. Telefone: 3801-1843. Dia 13, 20h
CIA. REPENTISTAS DO CORPO: CORDEL ENCORPADO
Dir., concepção e coreografia: Sérgio Rocha. Com Cláudia Christ, Júlio Romero e Sérgio Rocha. 60 min. Livre.
A coreografia investiga o universo lúdico-poético da literatura de cordel. Como se fossem repentistas do corpo, os dançarinos interpretam trechos de obras famosas, entre elas As receitas de prodocopéia, de J. Barros; e O trabalho da mulher, de José Costa Leite. Figurinos e adereços foram inspirados nos bonecos de cerâmica do artesanato nordestino.
/ Sala Paissandu. Dia 14, 20h
MARCOS SOBRINHO: O ILHA
Dir., concepção e dramaturgia: Marcos Sobrinho. Criadores-intérpretes: Pin Nogueira, Paula Grinover, Ricardo Barretto e Marcos Sobrinho. Pesquisa sonora: Sergio Villafranca. 60 min. 14 anos.
A obra do artista plástico José Leonilson (1957-1994) é o ponto de partida para este espetáculo de dança contemporânea que aborda questões relacionadas à identidade. Os personagens são definidos como “ilhas” que se agregam e desagregam dos corpos, na medida em que esses passam por experiências de isolamento.
/ Sala Paissandu. Dia 15, 20h
NÚCLEO OMSTRAB: QUASE TUDO
Dir.: Fernando Lee. Com Alex Martins, Fernando Lee, Marcio Greyk e outros. 60 min. Livre.
Dentro do conceito de integração de linguagens, o espetáculo apresenta uma coletânea de trechos selecionados dos seis espetáculos do repertório da companhia, que compuseram o projeto Plataforma Omstrab. Além desses segmentos, a apresentação inclui alguns quadros do início da pesquisa do novo trabalho Diários de viagem, com estréia prevista para 2009.
/ Sala Paissandu. Dia 16, 20h
CIA. DE TEATRO E DANÇA MARIANA MUNIZ: PARANGOLÉS
Dir. e concepção: Mariana Muniz. Bailarinos-intérpretes: Bárbara Faustino, Danielli Mendes, Mariana Muniz e outros. Música: Celso Nascimento e Ricardo Severo. Música ao vivo: Celso Nascimento. 60 min. Livre.
Espetáculo que é resultado do cruzamento do conceito parangolé (tipo de capa/estrutura que, ao abrigar e integrar os corpos, mostra suas cores, formas, texturas e grafismos), da obra do artista plástico Hélio Oiticica, com a dança contemporânea.
/ Espetáculo de rua. Dia 17, 17h
BABADO DE CHITA: SAIANDO
Dir.: Jorge Balbyns. Dramaturgia: Valeria Cano Bravi. Dir. musical: maestro Lincoln Antônio. 60 min. Livre.
Espetáculo baseado na pesquisa de campo sobre figuras femininas relevantes dentro de suas comunidades. Neste cotidiano estão presentes danças tradicionais nas quais a saia tem papel expressivo. Vencedor do Prêmio Funarte Klauss Vianna de Dança em 2006.
/ Sala Paissandu. Dia 19, 19h
CIA. PERDIDA – NÚCLEO DOIS CORPOS: ANTES DA QUEDA
Dir. e concepção: Juliana Moraes. Intérpretes-criadoras: Carolina Callegaro, Isabel Monteiro, Juliana Moraes e Maristela Estrela. Trilha sonora: Jonas Tatit. 50 min. 14 anos.
Estréia do espetáculo inspirado nas fotografias da artista americana Francesca Woodman que se autofotografou entre os 13 e 22 anos de idade, antes de cometer suicídio.
/ Sala Paissandu. Dia 21, 20h
ESPAÇO VIVER: URUTU BRANCO E COBRA VOADEIRA
Dir.: Hélio Cícero. Concepção: Zé Maria. Com Zé Maria, Ana Lacombe, Cícero Mendes e outros. 60 min. Livre.
Terceiro episódio do espetáculo Era infinitamente maio, trilogia concebida por Zé Maria, que se baseia na obra Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa. Nesta passagem, obra em rubro, o herói sofre constante metamorfose até chegar às questões espirituais simbolizadas pela “cobra voadeira Urutu Branco”.
/ Sala Paissandu. Dia 22, 20h
KEYZETTA E CIA.: PODE-SE APOSTAR QUE O HOMEM DESAPARECERÁ COMO UM ROSTO DE AREIA NO LIMITE DO MAR
Key Zetta e Cia.. Dir. e coreografia: Key Sawao e Ricardo Iazetta. Intérpretes-criadores: Daniel Fagundes, Eliana de Santana, Key Sawao e Ricardo Iazetta. 50 min. Livre.
Projeto realizado pelo Programa de Fomento à Dança 3ª Edição /SMC. Na coreografia, o homem é o centro da ação.
/ Sala Vermelha. Dia 23, 20h
OFICINA: AVALIAÇÃO PARTICIPATIVA DO PROGRAMA DE FOMENTO À DANÇA
Coord.: Roberto Vilela.
Tendo por base os resultados de uma pesquisa de avaliação do Programa de Fomento à Dança realizada com os próprios grupos contemplados, a oficina pretende elaborar propostas que contribuam para a melhoria e desenvolvimento do Programa.
/ Sala Paissandu e Salas de Ensaio. Dia 24, 17h
P.U.L.T.S. – TEATRO COREOGRÁFICO: ÍNDICE DOS PRIMEIROS VERSOS
Dir., concepção e coreografia: Marcelo Bucoff. Intérpretes: Larissa Miwako, Cida Sena e Natalia Fernandes. Trilha sonora: Rafael Agra. 50 min. Livre.
Estréia de espetáculo que alia pesquisa de movimento e experimentação no campo das artes plásticas, poesia, audiovisual, arte circense e música. A coreografia propõe explorar o conflito poético entre emoção, sensibilidade e técnica.
/ Sala Paissandu. Dia 25, 20h
CIA. DRUW: LÚDICO
Dir., concepção e coreografia: Miriam Druwe. Intérpretes-criadores: Miriam Druwe, Adriana Guidotte, Tatiana Guimarães e outros. Atriz convidada: Luciana Paez. Trilha sonora: Fábio Cardia. 60 min. Livre.
Espetáculo de dança infanto-juvenil inspirado nas obras do pintor russo Wassily Kandinsky.
/ Sala Olido. Dia 26, 16h