Diário Catarinense
Cia. Jovem do Bolshoi é reforçada
com mais dez bailarinos
e escola ganha um diretor artístico
O número de bailarinos
da companhia triplicou
de cinco para 15
O ano iniciou com novidades para a Escola de Teatro Bolshoi no Brasil, que promete fazer um 2009 de muita produtividade em cima das sapatilhas. O número de bailarinos da companhia triplicou — de cinco para 15 — e a escola ganha seu primeiro diretor artístico.
O novo cargo fica para Sérgio Lobato, que já foi maitre de Balé do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e apresenta extenso currículo na área das artes. Lobato também foi professor e coordenador artístico da escola do Municipal do Rio e coreógrafo da comissão de frente da Escola de Samba Viradouro.
Ele fez estágios nas companhias Royal, Kirov e American Ballet, todas dos Estados Unidos. Também foi diretor artístico da Cia. de Ballet do Rio de Janeiro. Lobato resumiu sua expectativa em poucas palavras: "vim para dançar".
Depois de oito anos de permanência no País, a escola formou seus primeiros bailarinos e criou a Companhia Jovem Escola de Teatro Bolshoi (ETBB) no ano passado. Até então, eram cinco os jovens profissionais. No final do ano passado, foram selecionados mais dez jovens para se juntarem ao grupo. A consolidação da Companhia Jovem corresponde à demanda de crescimento e do desenvolvimento da dança no País.
Dos dez novos contratos, sete concluíram oito anos de estudos no Bolshoi e quatro deles são joinvilenses. Os olhares brilhantes dos dez novos pupilos que integram a companhia demonstram alegria e excitação.
— Vim da Bahia, onde não tem companhia de dança como esta, estou feliz em continuar meu caminho — relata Diego Cunha, 20 anos.
O profissional está no Bolshoi há três anos, mas teve o primeiro contato com a dança em 1998, no Projeto Axé, em Salvador.
A estreia dos 15 profissionais da Cia. Jovem ETBB está programada para a 12 de março, dia da comemoração dos nove anos do Bolshoi no Brasil. Antes disso, será apresentado o pas de deux do balé "O Quebra Nozes" no Femusc, dia 7 de fevereiro. O contrato com os jovens segue as leis trabalhistas vigentes e as normas do sindicato dos artistas de Santa Catarina.
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