quarta-feira, 8 de julho de 2009

Atibaia-SP: OCO


ingrid gassert
ingrid.gassert@gmail.com
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A cidade de Atibaia realiza em julho mais uma edição do Festival de Inverno. Entre músicos e peças de teatro, o Grupo Minik Momdó participa do evento com  “ OCO”.

“Oco”, o novo espetáculo-instalação do grupo Minik Momdó, trata do vazio, das lacunas por onde fluem sons, luzes e corpos às vezes solidamente presentes, às vezes, perceptíveis apenas como reflexos, lembranças. A sensação é a de ser atravessado por fluxos que ligam o dentro e o fora, criando sombras, sobreposições e sensações que geram um campo poético 

O grupo é coordenado por Maria Mommeensohn, é composto por artistas com diferentes linguagens. Possui uma longa trajetória de ocupação poética de espaços não convencionais por meio de instalações performáticas que tem como foco principal a dança.

A pesquisa deste espetáculo foi contemplado com  4º Edital do fomento a dança da cidade de São Paulo e é apoiado pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo pelo Proac. 

SERVIÇO

Espetáculo: dia 10/07 ás 20:00

Local: Centro de Convenções e Eventos Victor Brecheret

            Al. Lucas Nogueira Garcez, 511 , centro

Entrada Franca




Currículo do Grupo 

            O Grupo Minik Momdó é constituído por artistas de formações e pesquisas em linguagens diferentes, que buscam a construção de uma obra comum, mas polissêmica. Nossa metodologia também envolve o convite a outros artistas que integrem nosso processo criativo de acordo com a especificidade de cada projeto.

             Iniciamos o nosso trabalho em 1998 e desde então nos aprofundamos na pesquisa sobre o corpo e o espaço em cena, criando interferências poéticas em espaços não convencionais.

            O amadurecimento da nossa pesquisa nos levou ao que chamamos de "espetáculo-instalação". Isto significa a ocupação de um espaço ou edifício, que é re-significado a partir de signos artísticos que constituem uma instalação. Esta, por sua vez, é ocupada pela performance dos bailarinos, atores e músicos e é visitada pelo espectador, que propõe seu próprio percurso e tempo de visitação.

                        O resultado é um trabalho híbrido, onde os diferentes elementos convivem em cena de maneira não hierarquizada, compondo uma multiplicidade de sensações e sentidos.

Véus – 1998 – Mundão – SESC Santo Amaro

Nus Vestidos, 1999, Instituto Goethe -  Encontro Laban/99

Missa para Santa Cecília 2000, Prêmio Estímulo/99 – Novos Espaços Coreográficos; Casarão da Funarte/SP; Igreja da Consolação

Tandanz 8 Dogmas (2001), Prêmio  EmCena Brasil -  Funarte; Instituto Goethe e na Oficina Cultural Oswald de Andrade

Trilogia do Minotauro:

Óikos(2002), Casa das Rosas; Festival de Dança Flor da Paulicéia, no Teatro Sérgio Cardoso; Casa da Palavra, 2005.

Metóikos – aquele que mora na casa do outro(2004), Espaço Cênico  Ademar Guerra do CCSP.

Protótypós(2006)   prêmio Klauss Vianna FUNARTE/Petrobrás 2006; Galeria Olido; Encontro de Coletivos e Fórum de Arte Contemporânea – Reverberações 2006, no Centro Cultural da Juventude.