PANORAMA SESI DE DANÇA 2009
PROGRAMAÇÃO
8 e 9 de julho, quarta e quinta, 20h
Cia. Borelli de Dança - “Estado Independente”
Estreia Nacional
Duração: 60m
Espetáculo inspirado no legado do revolucionário argentino Ernesto Guevara de la Serna, o Che Guevara, que colocou a postura ideológica à frente da própria existência e desafiou o status quo na América Latina e na África em nome de uma revolução contra a miséria material e espiritual. Este trabalho é uma continuidade da pesquisa iniciada com o espetáculo “Carne Santa”, de 2007, que tratou da utopia revolucionária no amor, no sexo, na política e na ética humana nas décadas de 1970, 80 e 90. Escora em questões existenciais de uma época politicamente efervescente. É o indivíduo em busca de uma saída que lhe permita sonhar com um mundo socialmente justo, honesto e ético.
Cia. Borelli de Dança - Desenvolve suas pesquisas e criações em São Paulo desde 1997. Suas obras insistem em questionar a existência humana, revelar suas insatisfações, contradições e incertezas. Busca matéria para pesquisa em temas como a violência, o prazer, a leveza e a dor. Produz resultados estéticos em que a certeza é substituída pela recusa de soluções lineares, transformando o gesto e o movimento não em narrativas, mas em signos companheiros da ambiguidade. Em 2008 foi contemplada pela Lei de Fomento à Dança da Cidade de São Paulo com o projeto “Cantos Malditos”, que consiste na remontagem do repertório, a montagem de “Estado Independente” e lançamento de um livro sobre a companhia. Borelli é autor de mais de 15 obras da companhia e por sua intensa atividade artística recebeu vários prêmios.
FICHA TÉCNICA - Direção Geral, Concepção e Coreografia: Sandro Borelli / Assistência de Coreografia: Daniella Rocco / Elenco: Elisângela Ferreira, Elizandro Carneiro, Roberto Alencar, Vanessa Macedo e Mariana Molinos (bailarina convidada) e Djalma Moura / Criação de luz: André Prado / Trilha Sonora: Gustavo Domingues / Preparação Corporal: Valéria de Mattos e Vanessa Macedo / Figurino: Cia Borelli de Dança / Produção Executiva: Dudu Oliveira / Direção de Produção: Cia Borelli de Dança
10 de julho, sexta, 20h
Staccato/Paulo Caldas - "Quinteto"
Primeira apresentação em São Paulo
Duração: 50m
“Quinteto” , o novo espetáculo da companhia, tem por objeto o corpo: suas velocidades, lentidões, detenções e deformações. É o corpo em movimento e sua dramaturgia que produzem os vetores do espaço, as tensões no tempo e a arquitetura da cena. Desdobrando solos e duos, “Quinteto” integra partituras coreográficas quase separáveis como peças autônomas e nascidas de uma mesma base de pesquisa corporal. O espetáculo flui, contínuo, atravessado pelas diferentes soluções que cada intérprete produz. “Quinteto” não se remete a nada exterior aos acontecimentos da cena de dança, nenhum tema senão o corpo e o movimento. Destacado entre os melhores espetáculos do ano de 2008 por O Globo e Jornal do Brasil.
Staccato/Paulo Caldas - Desde sua formação em 1993, no Rio de Janeiro, a Staccato / Paulo Caldas desenvolve uma pesquisa de linguagem e uma estética baseadas na dramaturgia de movimento. Conquistou um universo corporal próprio, porém em contínua exploração expressiva e técnica. Seu repertório, premiado no Brasil e exterior, é singularizado por uma frequente aproximação com a linguagem cinematográfica e inclui obras que marcaram a dança carioca desde os anos 1990, como “Ostinato”, “Falso Movimento”, “LightMotiv”, “Quase Cinema”, “PalimpsestoS”, “Coreografismos” e “Filme”.
FICHA TÉCNICA - Direção e Coreografia: Paulo Caldas / Elenco e Pesquisa de Movimento: Carolina Wiehoff, João Paulo Gross, Natasha Mesquita, Paula Maracajá, Toni Rodrigues / Iluminador: Renato Machado / Trilha Sonora: Rodrigo Ramanho e Paulo Caldas / Figurino: Ticiana Passos / Direção de Produção: Verônica Prates / A Staccato Dança Contemporânea integra o projeto de Residência Artística do SESC Rio. Apoio: Centro Coreográfico do Rio.
11 de julho, sábado, 20h
Quasar Cia de Dança - "Céu na Boca"
Primeira apresentação em São Paulo
Duração: 50m
“Céu na Boca”, propõe um diálogo entre o paraíso que desejamos e a realidade que nos é oferecida. O ponto de partida para a concepção do 22º espetáculo da companhia foi a curiosidade pelas leis físicas e teorias do universo. Explosões estelares, buracos negros e movimentos gravitacionais serviram como alegorias no processo inicial de criação. A narrativa desenvolve-se de forma não-linear desencadeando ações, reações e relações impregnadas de ironia, desejo, frustração. Céu na Boca transita entre a densidade e a leveza, com um final que não chega a ser feliz, mas que demonstra contentamento. Uma constatação de que os desencantos fazem parte da vida e que devemos tirar proveito disso. A reflexão faz uma breve alusão a um espetáculo anterior, Por instantes de felicidade (2008), que constata que a felicidade não é propriedade do ser humano. Mais do que naquele espetáculo, em Céu na Boca a tentativa de busca por instantes de felicidade se faz necessária — e acontece.
Metáforas e antíteses pontuam a discussão ao longo do espetáculo. O céu é o ideal inatingível e a boca, a realidade palpável. A dualidade aparece também na movimentação que vai de intensa a ausente. “Em alguns momentos as sutilezas são maiores e temos o movimento mais pensado do que executado”, comenta o coreógrafo Rodovalho. Quem acompanha a trajetória da companhia poderá perceber nuances da transformação do estilo fragmentado de movimentação, desenvolvido pelo grupo goiano que influencia intérpretes e que instiga pesquisadores da Dança em todo o mundo.
No palco de atmosfera onírica, a ausência opcional de cenário significa um território que pode ser qualquer lugar, transferindo para a iluminação a construção de tempo/espaço. Os oito bailarinos em cena não representam personagens, são pessoas envolvidas em buscas diversas. Para elas, o figurino de Cássio Brasil representa uma síntese da complexidade do indivíduo, com vários estilos e combinações, em tons sóbrios. Para a trilha sonora, Rodovalho elegeu, pela sonoridade capaz de criar ambientes atuais, músicas eletrônicas contemporâneas e instrumentais reproduzidas pelas big bands há mais de 50 anos.
Quasar Cia de Dança A Quasar é um veículo de manifestação artística que se expressa por meio da dança contemporânea. Fundada em 1988 por Vera Bicalho e Henrique Rodovalho, desenvolve uma proposta estética própria, referência para pesquisadores em todo o país. Instalada no Brasil Central, a Quasar se consolidou como companhia profissional, independente, e alcançou lugar de destaque no cenário da dança contemporânea nacional e internacional. Ao longo de quase 20 anos construiu uma trajetória que mistura qualidade artística, qualificação de profissionais e formação de público. Henrique Rodovalho é o autor das peças apresentadas pela Quasar Cia. de Dança. Sua linha de pesquisa baseada na complexidade existencial do corpo e da alma resultou na criação de inconfundíveis signos, que lhe deram identidade própria.
FICHA TÉCNICA - Direção Artística: Henrique Rodovalho / Direção Administrativa: Vera Bicalho / Direção de Ensaio: Érica Bearlz / Elenco: Aretha Maciel, Camilo Chapela, Daniel Calvet, Fernando Martins, Henrique Lima, Simone Camargo, Vívian Navega Dias e Valeska Gonçalves / Coreógrafo: Henrique Rodovalho / Desenho de luz: Henrique Rodovalho / Figurino: Cássio Brasil / Iluminação: Sergio Galvão / Cenotecnia: Mateus Dutra / Produção: Ana Paula Mota e Giselle Carvalho / A Quasar Cia de Dança conta com o patrocínio da Petrobras e da Belcar, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultural.
12 de julho, domingo, 19h
Cia Druw - “Lúdico”
Duração: 60m
Espetáculo de dança infanto-juvenil inspirado nas obras do pintor russo Wassily Kandinsky, “Lúdico” propõe de forma colorida e poética um passeio pelo universo da criação de uma obra de arte. Cores e formas se agitam em busca de um lugar. A reta, a curva e o ponto são personagens que têm características e personalidades próprias. A curva, estilosa, assanhada e sinuosa. O ponto é o início de tudo. A reta é determinante e mandona. O círculo preto, circunspecto e sisudo, é meditativo. O círculo vermelho, apaixonado, irradia para todos os lados e roda, roda, roda... O criador, ao se deparar com a reta, os círculos, o ponto, a curva e a tela, é engolido pela obra. Esse espetáculo foi contemplado pelo 3º Fomento Municipal à Dança.
Cia Druw Criada em 1996 pela bailarina e coreógrafa Miriam Druwe, a companhia vem desenvolvendo um trabalho cujo principal objetivo é experimentar novas possibilidades de pesquisa e criação dentro de uma linguagem própria. Seus temas percorrem caminhos variados, com um estilo coreográfico que passeia de forma humorada e reflexiva por temas do cotidiano e da natureza humana. Tem como proposta de linguagem, o estudo e desenvolvimento da técnica contemporânea que vem sendo pesquisada e estruturada por sua fundadora. O estudo contínuo desta técnica junto a bailarinos vem trazendo resultados positivos na qualidade de movimentos, execução, interpretação e pesquisa, ampliando formas e contextos na dança. Miriam foi bailarina de importantes grupos de dança como o Balé da Cidade, Cisne Negro, República da Dança e Cia. Terceira Dança. Coreografou para muitas companhias, dá aulas em várias instituições e recebeu diversos prêmios por sua obra coreográfica.
FICHA TÉCNICA - Concepção e Coreografia: Miriam Druwe / Co-direção: Cristiane Paoli Quito e Miriam Druwe / Trilha sonora: Fabio Cardia / Cenografia e Figurino: Marco Lima / Desenho de Luz: Marisa Bentivegna / Intérpretes-Criadores: Miriam Druwe, Adriana Guidotte, Tatiana Guimarães, Luciana de Carvalho, Sérgio Luiz, Bruno Rudolf / Atriz convidada: Luciana Paes.
15 de julho, quarta, 20h
Balé da Cidade SP - La Valse / Umbral / Dicotomia
Duração: La Valse - 11m / Umbral - 12m / Dicotomia - 40m
“ La Valse” - Duo criado em 1992 para Mônica Kodato e Irineu Marcovechio, então bailarinos do Balé da Cidade de São Paulo. A convite da direção da companhia, “ La Valse” passava a fazer parte do seu repertório. Desde então, a obra tem sido apresentada no Brasil e no exterior mostrando a alta qualidade técnica e interpretativa dos seus solistas.
FICHA TÉCNICA Coreografia: Luis Arrieta / Remontagem: Lumena Macedo / Assistência de coreografia: Lumena Macedo e Luiz Fernando Bongiovanni / Música: La Valse, 1920 de Maurice Ravel, interpretado por Marta Argerich e Nelson Freire, pianos / Concepção de luz: Luis Arrieta / Figurino original: Renata Schussheim / Intérpretes: Fabiana Nunes, Fernando Rocha, Igor Oliveira, Jefferson Damasceno, Leonardo Hoehne Polato, Liris do Lago, Paula Zonzini, Roberta Botta
“Umbral” - Criado para o Balé da Cidade de São Paulo em 2008. Homenagem aos 100 anos do nascimento do compositor Olivier Messiaen. O umbral adquire aqui claramente seu caráter de união e separação dos dois mundos: profano e sagrado.
FICHA TÉCNICA Coreografia e figurinos: Luis Arrieta / Assistência de coreografia: Milton Kennedy e Lumena Macedo / Música: Olivier Messiaen, Louange à L’Immortalité de Jésus; Quatuor pour la fin du temps. Beto Bertolini: Paisagens Sonoras do Planeta “Floresta Atlântica” / Mixagem: Sergio Paes / Iluminação: Wagner Freire / Intérpretes: Érika Ishimaru (ou Carolina Franco), Gleidson Vigne, Yasser Dias
“Dicotomia” - Com coreografia e concepção geral de Luiz Fernando Bongiovanni, as idéias centrais para a construção deste balé surgiram durante sua graduação em Filosofia. Estudando a Metafísica, de Aristóteles, Bongiovanni relacionou o desenvolvimento de seu trabalho com certos aspectos da filosofia aristotélica. E o primeiro aspecto ‘emprestado’ da filosofia de Aristóteles foi a questão da dicotomia, que se estabelece pelo princípio da não-contradição: uma coisa não pode ser e não-ser ao mesmo tempo. Em segundo lugar, a noção de que aquilo que é simples antecede aquilo que é composto. A concepção deste trabalho busca no conceito de dicotomia uma ferramenta de criação, tanto de movimento como de construção coreográfica.
Balé da Cidade de São Paulo - Companhia de dança oficial da cidade de São Paulo, criada em 1968 para acompanhar as óperas do Teatro Municipal e apresentar obras do repertório clássico. Em 1974, a companhia assumiu o perfil de dança contemporânea que mantém até hoje. A partir de 1996, com sua participação na Bienal de Dança de Lyon, inicia uma sólida carreira internacional. Na sua trajetória conviveu com diretores, coreógrafos e artistas de renome como Vitor Navarro, Klauss Vianna, J.C. Violla, José Possi Neto, Lia Robatto. Possui em seu repertório obras dos mais conceituados coreógrafos da atualidade: Ohad Naharin, Vasco Wellenkamp, Angelin Preljocaj, Rodrigo Pederneiras, Henrique Rodovalho, Deborah Colker, Jorge Garcia, Luis Arrieta, Sandro Borelli, Mário Nascimento, Luis Fernando Bongiovanni, Maurício de Oliveira, Cayetano Sotto, Itzik Galili e muitos outros. Recebeu mais de 50 prêmios que endossam sua grande trajetória.
16 de julho, quinta, 20h
Cia. Fragmento de Dança - Sob a Nudez dos Olhos
Duração: 50m
O mesmo caos capaz de tornar conhecido o que de nós não sabíamos nos torna prisioneiros. O paradoxo que nos persegue é necessário e genuíno. Somos feitos da mesma matéria e somos cada qual uma única matéria. Semelhantes e singulares. Quando solitários, os corpos adoecem. Na última de todas as mortes, estaremos sós. Mas, nas tantas intermitências que nos acompanham, precisaremos sempre do outro? Livremente inspirada na obra “Ensaio Sobre a Cegueira” de José Saramago, a criação coreográfica não se preocupa em reproduzir uma narrativa textual, apenas se alimenta dos questionamentos que a obra propõe. Espetáculo contemplado pelo 2° edital do Programa de fomento à dança.
Cia. Fragmento de Dança Sob direção de Vanessa Macedo, o núcleo artístico sediado em São Paulo desenvolve pesquisa e criação em dança contemporânea desde 2002. Busca uma dança teatralizada construída com bases dramatúrgicas, coerente com os temas pesquisados. O estudo da arte confessional, relacionando obra e vida, tem sido uma proposta recorrente nas criações. Já foram inspirações Cecília Meireles, Frida Kahlo e Tracey Emim. Entre suas recentes obras: “Versos da Última Estação”, “Sob a Nudez dos Olhos” e “Beije Minha Alma”.
FICHA TÉCNICA - Concepção e Coreografia: Vanessa Macedo / Direção Artística: Angela Nolf / In térpretes: André Ricardo, Érica Tessarolo, Jéssica Moretto, Marcos Buiati, Robson Ferraz, Samanta Barros e Vanessa Macedo / Trilha Sonora: Allen Ferraudo / Luz: André Prado / Figurino: Nani Brisque
17 de julho, sexta, 20h
Companhia de Danças de Diadema - Quixotes do Amanhã
Duração: 55m
A Companhia de Danças de Diadema realiza, em parceria com a prefeitura do município, um trabalho junto à comunidade. Considerando a grave questão do lixo, criou esse espetáculo para discutir o tema de maneira bem-humorada e poética, usando para isso a figura ingênua e caricata dos “Quixotes” . Esses seres vislumbram mudanças por meio de pelejas pessoais. Não mais se importam com o luxo, e mergulham ingenuamente em batalhas contra o “lixo do mundo” que se propaga a galope. Nas andanças, temores e amores cruzam seus caminhos. Participação ao vivo do músico percussionista Loop B.Este espetáculo foi contemplado por: Prêmio FUNARTE/PETROBRAS de Fomento à Dança-2005/2006 e ProAC - Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura de SP - 2008.
Companhia de Danças de Diadema Criada em 1995 sob direção de Ivonice Satie e, a partir de 2003, de Ana Bottosso. Seu trabalho artístico e repertório estão sendo levados a inúmeras cidades de todo o Brasil, atingindo e conquistando públicos de diversas regiões. Em seu repertório contam 17 peças assinadas por coreógrafos como Gagik Ismailian, Henrique Rodovalho, Luis Arrieta, Sandro Borelli, Mario Nascimento, Ricardo Iazetta. Por sua intensa atividade recebeu vários prêmios. Além do seu trabalho de criação artística a companhia desenvolve na cidade um Programa de Difusão e Formação em Dança em parceria com a prefeitura do município e a Associação Projeto Brasileiro de Dança – APBD. Outros municípios implantaram projetos semelhantes, inspirados na proposta desenvolvida pela Companhia.
FICHA TÉCNICA - Direção: Ana Bottosso / Concepção coreográfica: Fernando Machado / Assistente de Coreografia: Eloy Rodrigues / Ensaiadora: Manuela Fadul / Concepção de trilha sonora: Loop B / Concepção de iluminação: Willian Figueiredo / Operação de luz: Ari Buccioni / Concepção do Figurino: Orlando Dantas / C enografia: Moraes / Produção: Ton Carbones / Assistente de Produção: Milene Paula / Elenco: Carolini Piovani, Eloy Rodrigues, Francisco Junior, José Manuel, Juliana Lim, Léo Oliveira, Manuela Fadul, Thaís Lima, Ton Carbones / Estagiários: Ivan Bernardelli, Jéssica Moretto
18 e 19 de julho, sábado, 20h, e domingo, 19h
Bruno Beltrão/ Grupo de Rua - H3
Duração: 50m
H3” é uma hipótese em movimento, um fluxo contínuo de corpos. Uma experiência especial em dança, uma mistura de referências, um espaço onde a arte contemporânea encontra as danças urbanas de forma que nenhuma delas se torne estranha à outra. Os dançarinos apenas passam e as composições se dissolvem construindo um complexo mapa de caminhos. Uma abordagem subversiva do espaço para o hip hop, com seu vocabulário extremamente territorial. “H3” faz do chão um bailarino a mais na companhia. O bailarino hip hop, uma dança individual e virtuosa, aqui é instigado a modificar e ser modificado pelo outro por meio de um contato real. “H3” desafia tabus do hip hop e clichês da dança contemporânea.
Cia Bruno Beltrão Grupo de Rua Bruno Beltrão nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, em 1979. Seu primeiro contato com a dança de rua foi em 1993 e, em 1996, criou o Grupo de Rua de Niterói, com Rodrigo Bernardi. Em 2000, o Grupo de Rua participou da turnê internacional de Metrópole, com o Circo da Madrugada, do diretor francês Pierrot Bidon. No final de 2001, Bruno Beltrão assumiu sozinho a direção do Grupo de Rua. Em 2002, a companhia começou uma bem sucedida carreira internacional com apresentações no Rencotres Choreographiques de Seine-Saint-Denis, MC93, em Paris e no festival Danças na Cidade, em Lisboa. Em 2004, o grupo apresentou-se em La Ferme du Buisson (Noisiel/Paris), Kunsten Festival des Arts (Bruxelas), Ruhrfestspiele (Recklinghausen), Tanztage (Bern), CSS Theater (Udine), Rencontres de la Villete (Paris), Kampnagel (Hamburg) e no festival Breakin’Walls (Amsterdam). Além do trabalho criativo como coreógrafo, Bruno trabalha como curador e em programas sociais a fim de encorajar a reflexão e promover a dança de rua.
Informações
Local
Teatro do SESI - São Paulo
Datas e horários
de 8 a 19 de julho de 2009 - de quarta-feira a sábado, às 20 horas, e domingos, às 19 horas
Capacidade
456 lugares
Ingressos
Entrada franca – A distribuição dos ingressos tem início a partir da abertura da bilheteria no mesmo dia do evento - de quarta-feira a sábado, das 12h às 20h30; e domingo, das 12 às 19h30 horas. Serão entregues dois ingressos por pessoa.
Informações:
(11) 3146-7405 / 3146-7406
Agendamentos de escolas
segunda a sexta-feira, das 14h às 17h, telefone (11) 3146-7439.
Agendamentos de indústrias
segunda a sexta-feira, das 10h às 13h e das 14h às 17h, telefone (11) 3146-7396.
Indicação Etária
espetáculo não recomendado para menores de 14 anos. Será permitida a entrada do menor somente acompanhado dos pais ou responsável legal após preenchimento de um termo de autorização.
http://www.sesisp.org.br/home/2006/centrocultural/prog_danca2009.asp