domingo, 6 de setembro de 2009

Dançar tango pode ajudar pessoas com doença de Parkinson e Alzheimer


Expresso MT 

publicou  

9/2/2009   


Dançar tango pode ajudar pessoas com doença de Parkinson e Alzheimer


Muitos hospitais e clínicas psiquiátricas em todo o mundo estão utilizando o tango – tradicional estilo de dança originário da Argentina – para o tratamento de doenças neurodegenerativas, como o mal de Parkinson e a doença de Alzheimer, além de outros problemas de saúde mental e física.  


Em reportagem publicada esta semana na Reuters, especialistas destacam que a prática melhora o equilíbrio, a autoestima, a coordenação motora e até a memória desses pacientes.


De acordo com a reportagem, a dança é utilizada na Itália e na Austrália para o tratamento das duas doenças degenerativas, além de fobias e traumas gerados pela separação de um casal. Nos Estados Unidos, pesquisadores da Universidade de Washington descobriram que as aulas de tango têm bons resultados no equilíbrio dos pacientes com doença de Parkinson. Os passos complexos da dança teriam ajudado a memória de pacientes na Grã-Bretanha, e a interação entre os parceiros está sendo utilizada em terapias para casal na Itália.


“O tratamento não é apenas terapia e medicamentos, é dar a eles (pacientes) um bom momento para curtir a si mesmos, destacou a psicóloga Trinidad Cocha, que ensina tango semanalmente no Hospital Borda, em Buenos Aires. “Eles relaxam, e todos os rótulos desaparecem. Não somos mais médicos, enfermeiros, músicos ou pacientes. Somos apenas dançarinos de tango”, complementa a especialista. Porém mais estudos são necessários para confirmar os benefícios clínicos da dança e os mecanismos envolvidos.



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