segunda-feira, 12 de setembro de 2011

São Paulo: Ballet Stagium em 'Adoniran' : no Memorial


Marcela Lima - Verbena Comunicação
escreveu


Memorial recebe Ballet Stagium
em homenagem a Adoniran Barbosa


Projeto Adoniran do Memorial da América Latina faz um breve desvio na programação de shows musicais e apresenta, no dia 15 de setembro, um espetáculo de dança, cujo tema está em total sintonia com o projeto. Trata-se da montagem Adoniran, do Ballet Stagium, que estreou em 2010 com apoio do PROAC, celebrando os 40 anos do grupo, ano em que também se comemorou o centenário do compositor paulistano. A apresentação acontece no Auditório Simon Bolívar, às 21 horas.


A poesia e a simplicidade de Adoniran Barbosa comandam o espetáculo. As coreografias de Décio Otero dão vida a muitos personagens criados pelo compositor que via nas peculiaridades da cidade de São Paulo uma fonte constante de inspiração. Para Otero, a identificação com o artista popular foi imediata, pois ele considera que ambos são como “repórteres da sociedade paulistana”, cada um por meio de sua própria arte. 

No palco, o grupo de 15 bailarinos se divide nas coreografias (solos, duos e trios), sob a direção teatral de 
Marika Gidali, para viver e dançar os personagens e as histórias das canções. O Adoniran do BalletStagium vai além do samba e da música, funcionando como retrato - e também combustível - da realidade.

O espetáculo procura transmitir a brejeirice e o incrível senso de humor
 com que Adoniran Barbosa narrou, do seu ponto de vista, a história da cidade de São Paulo: seu progresso, suas dificuldades, as mudanças naturais da metrópole e seus típicos habitantes.

As composições que fazem parte do programa deste espetáculo são: “As Mariposa”, “Iracema”, “Despejo na Favela”, “Tocar na Banda”, “Bom Dia Tristeza”, “Tiro ao Álvaro”, “Samba Italiano”, “Saudosa Maloca” e “Trem das Onze”, entre outras. Os intérpretes das músicas são vários: além do próprio Adoniran Barbosa, tem Roberto Ribeiro, Elis Regina, Clara Nunes e outros.


nes e outros.

Projeto Adoniran
Espetáculo: Ballet Stagium em Adoniran
Direção geral: Décio Otero e Marika Gidali
Coreografia: Residente Décio Otero
Direção teatral: Marika Gidali
Elenco: Amanda Santos, Camila Lacerda, Catherine Kodama, Edilson Pereira, Eduardo Maschetti, Flávio Coelho, Jessica Fadul, John Santos, Márcia Freire, Marcos Palmeira, Marcos Veniciu, Paula PeriloPoty Ara e Rafael Carrion
Vídeo: Hiperactv.com Edgar Duprat
Iluminação: Edgard Duprat
Figurinos: Marcio Tadeu
Dia 15 de setembro – quinta-feira – às 21 horas
Memorial da América Latina – Auditório Simon Bolívar
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda/SP - Tel: (11) 3823-4600
Ingressos: R$ 15,00 (meia: R$ 7,50) - Duração: 1 hora – Classificação etária: Livre
Bilheteria: 14h às 19h (dia anterior) e a partir de 14h (dia do show).
Capacidade: 800 lugares. Acesso universal. Ar condicionado. Não faz reservas.
Estacionamento (Portão 15) s/ manobrista: R$ 10,00. Entrada/pedestres: Portão 13.
Realização: Fundação Memorial da América Latina - www.memorial.sp.gov.br
Produção: PG Music

Ballet Stagium

A história do Ballet Stagium começou em 1971, quando Marika Gidali e Décio Otero se uniram para uma série de programas didáticos sobre as diversas vertentes da dança na TV Cultura de São Paulo. Nesta época, o teatro, o cinema e a música popular sofriam com a censura da ditadura militar. O Stagium recusou o colonialismo e a alienação e decidiu o seu destino. Nos passos do Teatro Oficina, Teatro de Arena e Cinema Novo, percorreu um caminho diferente daquele que havia pautado a dança no Brasil. Em suas criações, utilizando vertentes universais da dança com aspectos típicos do Brasil, conquistou públicos até então avesso às manifestações coreográficas.

Suas produções adaptáveis aos mais diversos tipos de espaços, permitiu e ainda permite apresentações em pátios de escolas públicas, favelas, igrejas, praias, hospitais, estações de metrô, presídios, placo flutuante no lago do Ibirapuera, chão batido das terras indígenas (Alto Xingu) e convés da Barca Juarez Távora (Rio São Francisco). Seus diretores Marika Gidali e Décio Otero trabalham, desde 1974, em um grande estúdio na Rua Augusta, em São Paulo, onde desenvolvem pesquisas em várias linguagens de dança.

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
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