Núcleo Artérias estréia Fronteiras Móveis
De 31 de julho a 10 de agosto
De quinta a sábado, às 20h, domingo, às 19h
Galeria Olido
Av. São João 473 - Centro
Informações: 11 3397 0171
40 lugares
Dias 16 e 17 de agosto
Sábado, às 20h, e domingo, às 19h
Estúdio Nave
Rua Luis Anhaia, 47 - Vila Madalena
Informações: 11 3032 3497
30 lugares
Recomendado para maiores de 10 anos
Entrada Franca
Fronteiras Móveis discute instabilidade, medo e insegurança no mundo contemporâneo sob a perspectiva do corpo. Como cada um lida, reage, provoca e se modifica? Como os medos transformam nossa presença e nossas relações? Qual a diferença entre estar em cena e estar no mundo? No corpo quais são as fronteiras entre real e imaginário, visibilidade e invisibilidade?
O medo se retroalimenta e cria um ambiente de insegurança. Cada performer em Fronteiras Móveis lida com diversos focos de atenção simultâneos, provocando sucessivas instabilidades no corpo, investigando assim uma lógica instável para o movimento, repleta de oposições e tensões. A tentativa é de continuar adiante vivenciando as incertezas.
As imagens em vídeo captadas e manipuladas (re-significadas) em tempo real exercem o papel de controle e vigilância e criam ao mesmo tempo novos problemas para os performers: como controlar, evitar e reagir a própria visibilidade?
Fronteiras Móveis trata também das fronteiras entre espectador e performer. Deslocando pontos de vista, recombinando fragmentos de imagens, movimentos e sons, possibilita novas re-significações. Mas quem propõe os significados? Quem olha quem? O controle e a vigilância dependem do ponto de vista?
O Núcleo Artérias é formado por profissionais de dança, vídeo e música. Em procedimentos colaborativos, discute questões relacionadas ao mundo contemporâneo, como instabilidade, incerteza, consumismo e espetacularização. O Artérias investiga como esses assuntos se transformam em estados/qualidades de movimento, ou seja, como se inscrevem no corpo. Recombinando fragmentos de movimentos, imagens e sons, o Artérias propõe outros significados, outras percepções.
Em 2004, o Artérias recebeu dois prêmios APCA pelo trabalho “Porque Nunca Me Tornei um/a Dançarino/a” e pelo projeto “Teorema”. Em 2006, o prêmio Funarte Klauss Vianna e participou do Rumos Dança do Itaú Cultural com “Ruído 5.1”. Em 2007 recebeu o Fomento Municipal de apoio a Dança (SP) e foi selecionado para circulação pela Caixa Cultural.
O Núcleo Artérias é dirigido por Adriana Grechi, coreógrafa, graduada pela S.N.D.O (Amsterdã). Adriana foi uma das fundadoras da cia. e estúdio Nova Dança e atualmente coordena o estúdio Nave (SP).
Fronteiras Móveis
Concepção/ Direção: Adriana Grechi
Criação/ Performance: Karina Ka, Lua Tatit e Tatiana Melitello
Videocriação/ Performance: Rodrigo Gontijo
Trilha Sonora: Dudu Tsuda
Iluminação: Décio Filho
Montagem de luz: Manuel de Oliveira
Foto: Rodrigo Gontijo e Gil Grossi
Produção Executiva: Fractal Comunicação e Produção Cultural
Informações: Amaury cacciacarro Filho - 11 7876 6564 - 11 3569 4447 -amaury@agenciafractal.com.br
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