quarta-feira, 18 de março de 2009

São Paulo: Cia. Borelli: retrospectiva na Galeria Olido



Cia. Borelli faz retrospectiva de trabalhos na Galeria Olido

Entre os dias 19 e 29 deste mês, a Cia. Borelli de Dança reapresenta três espetáculos emblemáticos de seu repertório: Jardim Tântalo, Senhor dos Anjos e Bent, o Canto Preso

A partir do próximo dia 19, a Cia. Borelli de Dança ganha, na Galeria Olido, uma retrospectiva dos principais trabalhos desenvolvidos nos últimos anos para o gênero de dança contemporânea.

A iniciativa faz parte do projeto Cantos Malditos, contemplado pelo Programa Municipal de Fomentos a Dança, em 2008, que realizará a releitura de três criações originais da Cia Borelli: Jardim Tântalo, Senhor dos Anjos e Bent, o Canto Preso.

Além de figurar entre os melhores trabalhos do grupo, as três coreografias da mostra foram inspiradas em autores, personalidades e temas considerados “malditos”. Senhor dos Anjos transporta a vida e obra do poeta Augusto dos Anjos para a linguagem da dança, enquanto Jardim de Tântalo reflete sobre a insanidade e a segregação social. Por último, Bent, o Canto Preso aborda a homossexualidade e a liberdade, ambos vivenciados por prisioneiros de um campo de concentração nazista.

Com direção e coreografia de Sandro Borelli, os espetáculos contarão com a presença especial dos bailarinos Roberto Alencar (convidado), Daniella Rocco e Edson Calheiros.

Serviço:

Galeria Olido. Sala Paissandu.

Avenida São João, 473. Centro.

Tel. 3397-0173.

16 anos.

GRÁTIS


PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

JARDIM DE TÂNTALO
A coreografia trata do universo da insanidade mental, no qual as noções do tempo e espaço são mostradas completamente alteradas e o real se confunde com a imaginação. 
/ Dias 19 e 20, 20h

BENT, O CANTO PRESO
Nazismo, homoerotismo e liberdade vivenciados por prisioneiros de um campo de concentração alemão. Inspirado em peça homônima de Martin Sherman. 
/ Dia 21, 20h. Dia 22, 19h

SENHOR DOS ANJOS
Transposição para a linguagem coreográfica da vida e da obra do poeta Augusto dos Anjos (1884-1914), procurando remeter aos demônios pessoais do escritor, que tem a morte como tema recorrente.  
/ De 26 a 28, 20h. Dia 29, 19h